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FUTEBOL PRETO E BRANCO

10 / julho / 2018

por Marcos Vinicius Cabral


Após ser eliminada na Copa América Centenário, disputada nos Estados Unidos em 2016, havia um temor nos brasileiros dos quatro cantos do país em ver o Brasil fora de uma Copa do Mundo, pela primeira vez em sua história.

Eis que surge Adenor Leonardo Bachi, ou melhor, Tite, que pega uma equipe desacreditada e a classifica para a Copa do Mundo da Rússia.

De lá pra cá, criou-se uma expectativa por seu trabalho à frente da Seleção Brasileira, iniciado naquele junho de 2016, quando o Brasil ocupava a sexta colocação nas Eliminatórias.

Com 41 pontos, o time brasileiro terminou em primeiro lugar com 10 pontos a mais que Uruguai e 13 da Argentina, garantindo com folga o passaporte para a o Mundial da Rússia.


Enfim, o sonho do hexa estava brilhando como o sol no horizonte e (quase) tudo conspirava a favor de Neymar e Cia.

Mas o comandante da nau verde e amarela cometeu alguns equívocos que poderiam ser evitados.

Um deles foi em não ter um líder, pois com esse rodízio desnecessário da braçadeira de capitão, o time ficou órfão daquele jogador que chamava atenção de todos quando necessário.

Assim como foram o “Capita” em 1970, o Dunga em 1994 e o Cafú em 2002.

Os outros foram não ter barrado Gabriel Jesus, ter voltado com Marcelo na lateral, não ter colocado Douglas Costa de cara contra a Bélgica e ter mantido alguns jogadores mesmo mal, demonstrando um paternalismo nojento.

Porém, se fomos tricampeões em 1970 com um Pelé já consagrado, o tetracampeonato veio num hiato de 24 anos ou 5 Copas do Mundo depois (1974, 1978, 1982, 1986 e 1990).


Já com a famigerada “Família Scolari”, conquistamos o pentacampeonato em um Mundial pobre tecnicamente falando.

Pois bem, já estamos há 16 anos sem o tão sonhado hexa ou 4 Copas do Mundo fazendo vergonha (como esquecer dos 7 a 1 para a Alemanha em casa, em pleno Mineirão?).

Num país em que grandes jogadores parecem brotar do chão e que já teve, e ainda tem, craques de primeira linha, soa estranho creditar a um treinador o fracasso e a recuperação da seleção brasileira. 

Mas vai ser exatamente isso o que vai acontecer. 

E com rapidez surpreendente. 

Contudo, independente de ter escalado bem ou mal, o treinador merece continuar no cargo.

Desde a estreia, com um contundente 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, no dia 1º de setembro de 2016, pelas Eliminatórias da Copa, o Brasil voltou a ser Brasil.

E espero que daqui a pouco – quatro anos passam rapidinho –  voltemos a nos sentir e não apenas desejar o hexacampeonato.

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