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O CONTRA-ATAQUE

Seja craque ou peladeiro, mocinho ou vilão, amado ou odiado, a equipe do Museu gosta de ouvir todos os personagens para resgatar a história do futebol. O entrevistado de hoje é tema de muita resenha e não fugiu de nenhuma polêmica! Trata-se de Edmundo Santos Silva, presidente do Flamengo no triênio 1999, 2000 e 2001!

Não dá para negar que o período foi vitorioso. Ao longo do mandato, o rubro-negro foi tricampeão carioca, com aquele gol inesquecível de falta contra o Vasco, campeão da Copa Mercosul (1999) e da Copa dos Campeões (2001).

Medalhões como Edílson, Petkovic, Gamarra, Alex, Denílson e Vampeta foram contratados, o fornecedor esportivo do clube deixou de ser a Umbro e passou a ser a Nike, equipes vitoriosas foram formadas nos Esportes Olímpicos e um contrato milionário com a ISL, uma das maiores empresas de marketing esportivo da época, foi assinado.

Contudo, o mandato também acumulou polêmicas e, acusado de desvio de receita, o presidente sofreu um processo de impeachment e deixou o comando da Gávea em 2002 pela porta dos fundos.

– Cheguei no Flamengo desconhecido pela mídia em geral, através de um grupo que achou que era o meu momento, após ganhar as eleições de um presidente vitorioso que era o Márcio (Braga), que eu respeito demais! – lembrou

Rubro-negro de coração, Edmundo dos Santos Silva confessou ter cometido desmando administrativo, atropelando o conselho em alguns momentos, mas não admite ser chamado de desonesto:

– Eu estou com a consciência tranquila! Andei um tempo parado, mas agora eu resolvi ir para a briga na justiça! Posso até perder, mas vou até o fim! – afirmou, antes de ressaltar que não assumiria o clube novamente.

Apesar das polêmicas, o ex-presidente revela que seu amor pelo rubro-negro continua o mesmo. Segundo ele, procura frequentar os estádios e, quando assiste de casa, veste o uniforme completo para torcer no sofá:

– Eu sofro mesmo! Me chamam de doido, mas não estou nem aí!

No apagar das luzes da resenha, Edmundo dos Santos Silva fez questão de destacar o seu “carinho” pelo Vasco. Parece estranho, mas é que o rival coroou um dia inesquecível na vida do dirigente:

– 03 de dezembro de 1978, nasce o Marcelo, meu filho, e, às 18h, Rondinelli faz aquele gol de cabeça! Fui bicampeão no mesmo dia! – comemorou!

Dê o play no vídeo acima e assista à resenha completa com Edmundo Santos Silva!