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O CARA QUE COMANDOU O OLIMPO DA CRÔNICA ESPORTIVA

por André Felipe de Lima 

Museu da Pelada conversou com Luiz Orlando, radialista e jornalista que entrou para a história da TV por chefiar uma das mesas redondas mais famosas da história do jornalismo esportivo

POR ANDRÉ FELIPE DE LIMA

Na virada para a década de 1980, o Maracanã era minha segunda casa. Quando saía do estádio após um jogo do Vasco, corria para a minha casa oficial, ligava a TV e sintonizava no canal dois, da TVE, para assistir ao VT completo do mesmo jogo que vi no estádio. Coisa de doido. Era fominha à beça, e essa “fome” de futebol só era saciada após assistir à mesa redonda com feras do naipe do João Saldanha, Luis Mendes, Achilles Chirol, José Inácio Werneck e Sergio Noronha sob a indefectível batuta do então jovem Luiz Orlando Baptista, filho do magnífico locutor Orlando Baptista.

Lembro-me bem dos debates acirrados. Os caras falavam de futebol com uma propriedade impressionante, que hoje não se vê mais na TV. Este saudosista repórter que escreve aos amigos, o trepidante Sergio Pugliese e o repórter cinematográfico Daniel Planel vestimos a camisa do Museu da Pelada e rumamos para a casa do Luiz Orlando, na Tijuca. Batemos um papo muito bacana com ele para recordar os tempos da TVE e outras mesas redondas que ele comandou no passado. Figura simpaticíssima. As histórias que narrou para o Museu da Pelada são impagáveis. Imperdíveis. Algumas hilariantes. Um bastidor da TV que ele jamais tornou público e que pretende lançar em um livro de memórias. Sucesso garantido de vendas.

Hoje com 65 anos, Luiz Orlando, cujo espírito jornalístico nasceu do rádio, deixou para trás o famoso cabelo black power (sua marca registrada na época) e recordou alguns momentos espetaculares dos quais participou ao lado destes cobras do jornalismo esportivo que faziam da mesa redonda da TVE um olimpo de cronistas, mas também lembrou-se de situações inusitadas, como as que presenciou de Garrincha, Telê Santana e o argentino César Luis Menotti.

Vamos encurtar o papo para curtirmos a entrevista com Luiz Orlando, que, inegavelmente, é um patrimônio histórico do jornalismo esportivo.