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O PRÍNCIPE DO CANINDÉ

por Paulo Escobar

Rumo ao Canindé, aonde uma vez tive a chance de jogar na base, fui com um misto de alegria e tristeza. Alegria pelos dias de glória que ali foram vividos, e tristeza em ver a Lusa longe do lugar onde deveria estar.

Fui encontrar um grande, um príncipe, dos anos de glórias da Portuguesa, subo no elevador e na tribuna vejo sentado olhando o campo Ivair. Que formou um dos times mais formidáveis da Lusa, que enfrentava de igual pra igual qualquer time, como me contava com aquele sorriso Ivair. Dos seus tempos de moleque na Zona Norte de São Paulo, até ser aquele atacante veloz com um sorriso no rosto e uma humildade que está em extinção em muitos dos craques de hoje.

Sorriso esse que me fez sorrir, ao lembrar daqueles histórias de bastidores, lembrando as cantorias do lado de Pelé e seu violão. Ou das chegadas mais fortes que levava dos seus marcadores, e como ele lembrou que o mais duro talvez tenha sido Pablo Forlan.

O Príncipe acredita em toda sua majestade no renascimento daquela Portuguesa e como sempre boa de base e revelação de ídolos, que abasteceu tantos times com talentos. Ivair aguarda por esse dia de poder ver sua Lusa no lugar onde deveria estar, e de onde nunca deveria de ter saído.