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ZAGUEIRO GLORIOSO

entrevista: Sergio Pugliese | texto: João Pedro Planel | fotos e vídeo: Guillermo Planel | edição: Daniel Planel 

Recentemente, eu participava da minha primeira entrevista e não foi com qualquer um. Jamais poderia imaginar que, aos 13 anos, o primeiro personagem da bola a ficar frente a frente comigo seria o meu tio-avô Zé Maria,  o “Zé Maria do Botafogo”, “o melhor parceiro de zaga de Nilton Santos” ou, se preferirem, “o zagueiro que cortou Garrincha em pleno Maraca antigo”. A pinta de galã é a mesma desde os tempos em que calçava as chuteiras: um homem alto e de olhos azuis, que nos recebeu muito bem em Niterói e nos divertiu relembrando causos da bola.

Chegando lá, nos abraçamos e nos posicionamos para o início da resenha.  Ao lado de Sérgio Pugliese e do meu pai, comecei a recitar a escalação de uma foto emblemática em pleno General Severiano com a “Seleção Mundial” que aposto que quase todos devem conhecer: Manga, Nilton Santos, Zé Maria, Rildo, Garrincha, Quarentinha, entre outros craques.

Era, de fato, um momento emocionante, visto que estávamos imortalizando toda a história de um jogador que atuou em uma época de ouro do futebol. Em meio a muitas mudanças num mundo onde o que importa é a mídia, o dinheiro e a fama, Zé Maria nos deu uma verdadeira aula de simplicidade. A cada história contada por ele, eu, Sérgio e meu pai ficávamos mais encantados. Eram histórias fascinantes, emocionantes e lúdicas! E o que fazia delas melhores era o jeito que o Zé as contava, com uma ótima descrição e muito capricho.

Para mim, é uma honra imensa ter um parente que participou da Era de Ouro do meu Glorioso e que jogou ao lado de lendas como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Zagallo e Manga.

Caros leitores, me permitam escrever uma mensagem somente para o meu Tio:

“Tio, muitíssimo obrigado por tudo! Pela entrevista, pela conversa, pelos divertidos momentos, enfim… Pela felicidade que todos tivemos! Te amo muito, tio!”

Com carinho, João Pedro Planel (seu neto)