ENCONTRO COM O DIVINO
texto e entrevista: Marcelo Mendez | fotos: Rodrigo Pinto | vídeo: Marcelo Ferreira e Victor Limeira edição de vídeo: Daniel Planel
Não se trata apenas de futebol e jornalismo.
Tampouco falamos apenas de uma entrevista que se faz, entre mortais, em que um pergunta e o outro responde, não; Nada disso. Falar com Ademir da Guia é muito mais do que uma pessoa comum, como eu, pode vir a mensurar a vocês meus iguais.
Ademir da Guia é o encontro possível com a Divindade.
É no minuto que escorre a lágrima, no átimo de segundo que a mente é fulminada pela criação de um verso, no instante mágico em que a razão é suspensa ante a criação de um poema ou de uma sinfonia, que se chega perto de Ademir da Guia.
Estar perto dele nos eleva a um plano que mortal algum merece estar. Um olimpo onde mora tudo que é lindo, tudo que é encanto, tudo que é belo e divino. É estar com Proust, com John Coltrane, com Matise, Picasso ou Goya. É virar uma esquina que outrora foi comum e nela ver o jardim das acácias de Monet. É sentir a beleza em estado puro.
Pelo tempo em que Ademir da Guia esteve campo, o mundo decerto foi melhor. O tempo dos homens foi outro e a luz dos dias foi muito mais intensa e feliz. Por gramados do mundo afora, o eterno camisa 10 do Palmeiras contemplou o futebol com odes e épicos. Pela vida assim seguiu e, agora, aqui estamos para falar disso tudo.
Caro leitor do Museu da Pelada, estou aqui para te dar os parabéns. Você terá a honra de ver Ademir da Guia.
Bem-vindo ao que há de Divino…