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DESCENDO A LADEIRA

9 / fevereiro / 2022

por Eliezer Cunha


Na semana passada, assisti o jogo entre Brasil x Paraguai válido por uma das vagas para a participação na Copa do Mundo de 2022. Jogo nitidamente protocolar, assim como toda esta competição. Em minhas memórias, nunca tinha assistido um torneio de tal importância apresentar um nível de qualidade competitiva tão baixa. As décadas passadas de 70, 80 e 90 foram contempladas com seleções e partidas de qualidade muito superior que ora apresentada. Jogos aparentemente fáceis com seleções modestas se transformavam em verdadeiras batalhas dentro das quatro linhas. Jogadores defendiam suas Seleções com mais afinco e honradez. Paraguai, Uruguai, Venezuela, Bolívia, etc. se transformavam em gigantes e se colocavam como pedra na chuteira de nossa seleção. A qualidade e competição era tão acirrada que em algumas situações a vaga só foi decidida no último jogo, perante um clima de verdadeira decisão. 

Hoje o que vemos; seleções apresentando um futebol de baixíssima qualidade, facilitando e muito nossa classificação para o maior torneio de futebol do mundo esportivo. Podemos salvaguardar hoje como concorrente, somente a seleção dos nossos Hermanos argentinos e mais nada. Temos uma equipe imatura, em constante período de tentativa e erro. Não temos uma equipe consolidada, como também, qualquer consistência no padrão de jogos. Essa competição de selecionamento das seleções em nosso continente é extremamente protocolar e não validam em nada o nível de qualidade das equipes. Apesar de um grupo de jornalista e seus colaboradores tentarem retirar leite de pedras, exaltando veementemente a importância e a qualidade da equipe, sob análises e tentativas de exposição otimistas, impondo um nível surreal de confiança nas transmissões dos jogos, sabemos que a equipe enfrentará o verdadeiro teste somente no desenrolar da competição na Copa do Mundo que se aproxima, e aí já é tarde. 

Que os Deuses do esporte nos protejam de mais uma melancólica participação na competição, e nos livre as impiedosas seleções Européias livrando-nos da inesquecível goleada ainda tão presente na memória de nós Brasileiros, vide 7×1.

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