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PELÉ MORREU. MENTIRA. PELÉ NUNCA MORRERÁ

29 / dezembro / 2022

por Marcos Eduardo Neves

Se Elvis não morreu, Pelé… muito menos. Pelé é eterno.

Hoje o mundo se despede de um corpo. Um corpo de ET. Um corpo perfeito, esculpido pelos anjos do esporte e por deuses do Olimpo, criado para brilhar como o de nenhum outro humano na face da Terra.

Pelé não morreu. Nem jamais morrerá. Pelé sobrevive.

Edson, sim, morreu. O simplório Edson. Humilde como só ele, e que tentou por toda a vida, até o fim, absorver que dentro de si havia algo maior, imortal. Um espírito santificado que lhe tomara a alma, feito pacto de morte. E agora, de vida. Vida eterna.

Edson Arantes do Nascimento ficou exatos 30 dias em um mês no hospital lutando por sua vida, não pela de Pelé.

Covid, infecção respiratória, câncer no colón? Deuses não morrem disso. Deuses são entidades.

Edson se vai, deixando nos parentes a saudade dos momentos íntimos por que passaram nos bastidores.

Pelé fica. Deixando na memória lembranças de genialidade, toda ela pública, exposta aos olhos de todo o planeta por quem nunca teve e nem terá comparação. Quem é único. Quem é História.

Pelé, o futebol te venera. Mas agora o jogo acabou, Edson. E a eternidade apenas se inicia para você, Rei.

Você não foi o corpo que hoje se foi. Você é alma. É espírito. Você é pele. Pele é.

Deus salve o Edson. Porque o Rei está mais do que salvo.

Por tudo o que fez. Tudo que representou. Tudo que te fez o humano mais próximo de Deus.

Deus que agora recebe com todas as honrarias o Edson. Mas não você. Porque você também é um deus.

Louvado seja teu nome, Pelé.

Mil gols farão ao teu lado, outros mil à sua direita, mas você sobreviverá.

Por ter nascido Edson, mas se tornar infinito. Potência máxima, imortalidade plena. Pelé, o eterno.

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