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Museu da Pelada

MUSEU DA PELADA

O Museu da Pelada aprendeu nesses dois anos de existência que dar um pasito de cada vez é fundamental para se construir uma história sólida. Cada passo é saboreado, cada avanço, cada conquista. Lapidamos diariamente o nosso museu, ouvimos histórias e conhecemos pessoas maravilhosas.

Montamos um time que joga junto sem nunca ter se conhecido e ele vem conquistando espaços porque jogamos com alma. Aqui quem chegar joga. Temos Fenômenos, Dinamites, Rivellinos e Dadá Maravilha. O Museu é um mescla da arte com o escracho, é um caldeirão de almas apaixonadas, onde todos mergulham de cabeça nas resenhas, e riem, extravasam, choram e odeiam a saideira.

Tratamos o ídolo com o devido respeito para ele se sentir nos braços da galera e não medimos esforços para retribuir, de alguma forma, todas as alegrias que eles nos proporcionaram.

Esse vídeo conta um pouco do que é o Museu da Pelada, essa paixão desenfreada.

Quem se interessar em nos ajudar nessa missão e marcar um gol de placa pelo Museu pode entrar em contato através das nossas redes sociais!

PARABÉNS, SAPO!

fotos: Guilherme Careca | vídeo e edição: Daniel Planel

Um dos nossos grandes parceiros, o craque Sergio Sapo comemorou seus 60 anos no Bar Dom Manuel, no Grajaú, e a equipe do Museu da Pelada se sentiu muito bem acolhida no meio de tantos craques.

Mauro Bandit, Eduzinho, Marinho Picorelli, Guilherme Careca, Nei Pereira, Guido Ferreira, Bebêzinho e muitos outros boleiros prestigiaram e brindaram com o bicampeão mundial de clubes no salão pelo Bradesco.

–  Eu decidi os dois mundiais. Em 86, com a perna esquerda, e em 87, com a perna direita, faltando 40 segundos para acabar! – tirou onda o aniversariante.

Eleito o melhor jogador de Fut 7 do mundo e líder do Projeto Facão, Guido revelou toda a sua idolatria pelo amigo:

– Eu com 8 anos de idade, fraldinha, eu ficava vendo o Sapo jogar, já em final de carreira. Hoje eu tenho o prazer de conviver com ele!

A resenha evoluia a cada minuto que passava e a panela só ia ficando mais forte com a chegada de lendas do futebol. Cada um foi contando um pouco da sua história de forma bem resumida, até porque cada currículo era mais extenso que o outro e uma tarde era muito pouco para ouvir tantas glórias.

Com aquele gostinho de quero mais, nos despedimos e partimos para o nosso outro compromisso.

Valeu, Sapinho!

DOMINGO COM DÉ

por Rubens Lemos


(Foto: Marcelo Tabach)

Está ficando docemente repetitivo elogiar as resenhas dominicais do Museu da Pelada, timaço onde me encaixo de operário carregador de piano.

O papo com Dé, que revejo em fragmentos com cabeleira vasta black power e camisa do Vasco e depois a do Botafogo, extrapolou os limites do brilho histórico saudosista.

Dé é uma instituição dos anos bicho-grilo, alter ego da malandragem autêntica, forjada nos caminhos de terra batida hoje ocupados pelos campinhos de luxo onde vivem os mimadinhos que praticam o futebol de joanete.

Dé sabia jogar. Técnica apreciável, a esperteza que o mestre Ariano Suassuna definiu como arma do pobre. Que o exaltava nos alçapões de subúrbio e no sítio arqueológico do Ex-Maracanã.

Seu mundo é o universo brasa, mora? Dos brotinhos e do talento em superlotação.

Saudades de Dé.

Artilheiro precioso contador de histórias.

Nos domingos pobres de agora, domados por androides e lutadores de MMA calçando chuteiras, a onda (bem Dé né?) é assistir, extasiado, aos clássicos que só no Museu da Pelada tem.

FEIJOADA DO MUSEU

Foi do jeito que a gente mais gosta: amigos, pelada, feijoada e resenha! Mesmo com a previsão de chuva, foi lindo ver todos vocês na festa de dois anos do Museu da Pelada, no Caldeirão do Albertão, no Grajaú.

Teve craque campeão do mundo, músico, ídolos do futebol de areia, do salão, peladeiros, ou seja, teve de tudo. Uma resenha plural e democrática que fez do nosso domingo inesquecível.

Com a colaboração de amigos vamos equipando escolinhas de futebol e seguimos na luta para salvar acervar pessoais e ajudar ex-jogadores que já nos deram muitas alegria e, hoje em dia, não têm o merecido reconhecimento.


A corrente dos amigos é mais forte do qualquer lei!!!! O Museu nos dá essa disposição!!!! Ele une, agrega e emociona!

Como diz o capitão Sergio Pugliese: “A rapaziada é uma só, a intenção é uma só, estarmos juntos, sempre, abrindo portas para quem precisa e celebrando a vida em nossas resenhas memoráveis”.

Aos que não puderam comparecer, ano que vem tem mais. É só o começo de uma longa caminhada que temos pela frente junto com vocês!

 

A MÍDIA ALTERNATIVA COBRINDO O FUTEBOL

por Thiago Felix


Olivio Lamas/ Agência: O Globo

A descrença na grande mídia está presente nos últimos tempos, principalmente após a falha na cobertura da eleição do Donald Trump. Ninguém dos grandes players de comunicação conseguiu prever tal vitória. A palavra bolha foi a escolhida da vez. Mas um fenômeno interessante veio em paralelo a este. Os números de assinaturas de veículos de comunicação aumentaram, tanto do The New York Times, quanto o de outras mídias do jornalismo independente.

Parece que a entrada catastrófica de Trump acabou por aquecer a engrenagem dos meios de comunicação. As pessoas sentiram a necessidade de se manterem informadas. Mas a exigência de uma cobertura mais ampla, independente e fora da bolha urge.

O Futebol não fica de lado. Os canais que atingem a grande massa, como a Rede Globo e Bandeirantes em televisão aberta, a Jovem Pan e Energia 97 pelas ondas do rádio, disputam cada ponto de audiência. Restringindo ao público das televisões fechadas, a trincheira é disputada pelos canais Fox Sports, SporTV, Esporte Interativo e ESPN; no Jornalismo de portal o Globoesporte e o UOL Esportes dominam a cena. No impresso, a Placar tenta respirar e se reinventar desesperadamente.

Não há diversidade nessas mídias, eles praticamente se retroalimentam com as mesmas manchetes, disputando os mesmos anunciantes para sobreviverem pela publicidade. O conteúdo massificado garante uma fatia da audiência de acordo com o alcance do veículo.

Por um caminho distinto, tem muita gente querendo oferecer bons conteúdos, quando o assunto é a bola e os gramados. Uma gama de assuntos que não são abordados nas tradicionais mesas redondas e nos programas apresentados por rapazes de sapatênis e bem-humorados, encontram vozes nessas mídias. Conteúdo de qualidade a ser garimpado e encontrado. Mas mesmo sem o alcance que merecem, não deixam a bola cair e avançam no gramado.

Nós d’O CONTRA-ATAQUE também nos enquadramos nessa, por isso, criamos esta lista metalinguística de podcasts, sites e revistas. Para facilitar a vida de nossos leitores, compilamos, nos links abaixo, uma série de mídias alternativas que estão fazendo um belo trabalho. Um dossiê de ponto de partida para entorpecentes mais pesados. Cuidado, bom conteúdo vicia e ajuda a democratizar a informação. Boa caça ao tesouro!

BRASILEIROS

No Ângulo

Footure

Verminosos por Futebol

Corner

O Canto das torcidas

Trivela

Três Loucados

Casual Football

Atrox Casual Club

Mais Cinco Minutos

Peleja

Museu da Pelada

Futebolistas e Futeboleirxs

Meu time de Botão

Som das Torcidas

Zé no Radio

Ultrajano

Sportlight

Correspondente Premier

Fronteiras Invisíveis do Futebol

Dibradoras

Vice Sports

Sem Firulas

Blog 4–3–3

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