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luis filipe chateaubriand

A DECISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1997

por Luis Filipe Chateaubriand

Em 1997, Vasco da Gama e Palmeiras chegaram à grande final do Campeonato Brasileiro com sobras e méritos.

O Vasco da Gama, por ter melhor campanha no campeonato, jogaria com a vantagem de dois empates ou de uma derrota e uma vitória pelo mesmo saldo de gols, para ser o campeão.

O primeiro jogo, realizado no Morumbi, foi enfadonho e chato, e o empate de 0 x 0 fez jus ao que foi a partida.

O que foi significativo: no segundo jogo, no Maracanã, o empate dava o título ao Vasco da Gama.

E veio o jogo no Maracanã!

Ao contrário do primeiro jogo, o segundo foi movimentado e cheio de alternativas, embora com poucas chances de gols.

O jogo chegava ao final, 0 x 0 no placar, o título indo para o Vasco da Gama, quando aconteceu o momento chave da partida.

Aos 45 minutos do segundo tempo, o atacante palmeirense Oséias deu uma cabeçada fulminante para a meta vascaína.

Este escriba, vascaíno e na arquibancada, quase teve um infarto, pois viu a bola entrando…

Felizmente para o escriba, a bola não entrou: o goleiro Carlos Germano fez uma excelente defesa e, com isso, garantiu o título vascaíno.

Depois, foi só festejar: pela terceira vez, o Vasco da Gama era campeão brasileiro!

MOZER, O “XERIFE” RUBRO NEGRO

por Luis Filipe Chateaubriand

José Carlos Nepomuceno Mozer foi um zagueiro que atuou no Flamengo, nos anos 1980.

Líder nato, formou com Leandro uma das melhores zagas de todos os tempos do clube rubro negro.

Mozer era técnico – sabia desarmar os atacantes adversários com o tempo de bola preciso e exato.

Mozer tinha raça – quando se fazia necessário, sabia impor respeito aos atacantes adversários, sabia “chegar junto”.

Com essas qualidades, foi jogador de Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1990 (também esteve próximo de disputar as Copa do Mundo de 1986 e 1994).

Quando saiu do Flamengo, em 1986, jogou por anos no Benfica de Lisboa e, em seguida, no Olympique de Marseille, tendo feito uma carreira internacional de sucesso.

Essa carreira permite que se possa afirmar: Mozer foi dos maiores zagueiros brasileiros de todos os tempos!

O CRUZEIRO DE TODOS OS TEMPOS

por Luis Filipe Chateaubriand

No gol, Raul – segurança e tranquilidade “debaixo dos paus”.

Na lateral direita, Nelinho – o “canhão” da Toca da Raposa.

De zagueiro central, Roberto Perfumo – toda categoria no desarme dos ataques adversários.

De quarto zagueiro, Wilson Piazza – noção de marcação ímpar e muita tranquilidade para sair jogando.

Na lateral esquerda, Sorin – um verdadeiro guerreiro em campo, disposto a dar a última gota de suor pelo time.

Como volante, Dirceu Lopes – a categoria em ação, toque de bola refinado, vocação para arrumar o meio de campo.

Como meia direita, Tostão – o jogador cerebral, artífice de grandes passes, lançamentos e gols.

Como meia esquerda, Alex – um maestro em campo, dono de uma técnica ímpar.

Na ponta direita, Natal – agilidade e rapidez que deixavam os laterais esquerdos alucinados.

De centroavante, Ronaldo Nazário – o homem que tinha faro de gol nas oportunidades mais diversas.

Na ponta esquerda, Joãozinho – o Charles Chaplin das Alterosas.

Raul; Nelinho, Perfumo, Piazza e Sorin; Dirceu Lopes, Tostão e Alex; Natal, Ronaldo e Joãozinho.

E aí?

Vai encarar?

paulo roberto falcão x cláudio coutinho

por Luis Filipe Chateaubriand

Um fato que está presente na história do futebol brasileiro é que, na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o técnico da Seleção Brasileira, Cláudio Coutinho, não levou o volante Paulo Roberto Falcão, do Internacional, para a Copa.

Preferiu, ao invés disso, levar o volante “brucutu” Chicão, do São Paulo, no lugar do colorado.

A pergunta que não quer calar é: o que fez com que Coutinho “abrisse mão” da qualidade técnica estupenda de Falcão?

Tudo se resume a um fato bem simples.

Falcão deu declarações públicas, à época, externando sua preferência, para técnico da Seleção, por Rubens Minelli, seu técnico no Internacional no bicampeonato brasileiro de 1975 e 1976 e novamente campeão brasileiro em 1977, desta vez pelo São Paulo.

Falcão era fã de Minelli, da maneira que este armava os seus times.

Obviamente, Coutinho não gostou da declaração de preferência por outro treinador.

Militar que era, julgou o fato como insubordinação, e não convocou Falcão para a Copa.

No que, aliás, está certo, porque não é função do jogador de futebol emitir palpites sobre quem deve ser o técnico da Seleção Brasileira.

O fato é que, assim, não pudemos contar com o prodigioso futebol de Falcão na Copa e, com certeza, fez muita falta.

PELÉ E ROBERTO DINAMITE, GIGANTES DO FUTEBOL

por Luis Filipe Chateaubriand

Um, era chamado de Pelé!

Usava a perna direita magistralmente.

Usava a perna esquerda magistralmente.

Cabeceava com precisão.

“Matava” a bola no peito com esmero.

Era especialista em chutar de longe, de média distância e de perto.

Também era especialista em “rabo da vaca”.

Marcou mais de mil gols e ganhou cinco mundiais, três pela Seleção Brasileira e dois pelo Santos.

É o maior jogador de futebol de todos os tempos!

O outro, atendia pelo apelido de Roberto Dinamite.

Tinha um “canhão” nos pés.

É o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols.

É o maior artilheiro da história nos clássicos Vasco da Gama x Flamengo, Vasco da Gama x Fluminense e Vasco da Gama x Botafogo.

Fez gol antológico, “chapelando” zagueiro de alta estirpe.

Marcou mais de 700 gols na carreira.

Participou de duas Copas do Mundo de seleções.

Roberto Dinamite era muito bom, Pelé é lenda!

Perdemos Pelé e perdemos Roberto Dinamite, ambos foram derrotados na luta contra o câncer. Bom, a pelada no céu vai ser animada!