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Futsal

RAINHA DO FUTSAL

por Wendell Pivetta


Parece difícil de acreditar, nos dias de hoje, que o futsal e o futebol já foram atividades proibidas para as mulheres. Esse veto, no entanto, existiu e foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas, que proibia às mulheres a prática de esportes como futsal, o futebol, o halterofilismo, o beisebol e as lutas de qualquer natureza.

A Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), em 1983, permitiu a pratica desse esporte para as mulheres, assim a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) tornou oficial o primeiro campeonato do esporte: a I Taça Brasil de Clubes, realizado em 1992, em Mairinque (SP). Batalhas assim, foram oportunizando a força feminina, que até hoje luta dia após dia por melhorias e reconhecimento necessários no esporte, como bem vimos recentemente na Copa do Mundo Feminina.

Hoje nosso bate papo é com uma atleta Cruzaltense, do interior do Rio Grande do Sul para o mundo, Tainã Santos.

Com 29 anos e muita garra, jogou em mais de 5 países diferentes, e já encaminha seu sétimo ano de carreira fora do Brasil. Quando visita o Rio Grande do Sul, a atleta promove torneios solidários, como nos conta com maiores detalhes:

– A ideia do Torneio e dos eventos solidários surgiram através de uma visão minha de poder unir o esporte com a solidariedade . Eu passo o ano inteiro longe de Cruz Alta, então faço questão de organizar os eventos aqui que já se estendem pela região para que o futsal feminino aconteça e para que as pessoas possam entender que o nosso pouco pode ser muito na vida de outras pessoas.


Em um senso comum, seja jogador masculino ou feminino, campo ou salão, sabemos que o atleta abdica de muitas coisas em sua vida, antes de chegar ao seu auge e estrelismo firmando sua carreira. Aprender novas línguas e costumes estrangeiros então se torna uma tarefa ainda mais árdua, porém nada é impossível como ela nos conta:

– Viver fora do país tem seus altos e baixos. A vida de uma atleta e em específico jogadora de futsal requer muito pulso firme além de muita fé. Eu não imaginei que eu iria tão longe mas quando as pessoas me perguntam até quando eu quero permanecer eu digo sempre até que Deus me permita. Decidi sair de casa com meus 17 anos para viver sem meus pais foi a coisa mais dolorosa e também desafiadora que eu já fiz. Estou há 6 anos já no futsal europeu e tem sido uma vivência incrível. Penso que minha fé e minha dedicação além de muita força de vontade foram sempre os diferenciais na minha carreira. Sinto uma saudade imensa da minha família e dos meus amigos conterrâneos, mas sem dúvida alguma viver esse sonho de viver na Europa e estar indo para o 5º ano de Itália além de Russia e Espanha é sem dúvida uma conquista e tanto. Em minhas palestras e em meus eventos tanto para criança jovens e adultos eu sempre digo: acreditem nos seus sonhos e trabalhem dia a dia para que eles se realizem porque tudo é possível ao que crê.

Com certeza esta atleta é um ótimo exemplo de esforço e procura pela melhora em sua carreira, e também ampliando para todos que lutam pela tão sonhada carreira de sucesso no futebol. O Futsal é mágico, não tão bem visto como o do gramado, mas tem suas belezas que no campo não se pode fazer com sabedoria como o chute de bico, a rotação até proporcionar o ataque exato, dentre outros lances que geram dribles, mais recursos ao atleta para demonstrar sua habilidade. Porém a quadra é dura e judia mais do físico, algo que deveria ser ainda mais valorizado. O que falta para o berço do futebol de qualidade ser bem visto? Tantos craques da quadra hoje atuam no campo, e acontece um descaso neste meio período que não podemos mais descuidar.

GERAÇÃO DA BOLA PESADA

por Futsal em Pauta


Uma noite memorável. Assim pode se definir a última quarta-feira (4), a qual reuniu os principais nomes do futsal paulista. Grandes craques que fizeram história, mas que desta vez se encontraram na Assembléia Legislativa de São Paulo, onde a FPFS (Federação Paulista de  Futsal) fez uma justa homenagem a cada um deles. O evento teve como mestre de cerimônias o Jornalista Marcio de Castro, que também já foi jogador de futebol de salão .

Nilton Cifuentes Romão, o ‘Ramon’, em seu discurso, fez questão de agradecer a todos os presentes, e mesmo aqueles que não puderam ir ou não foram localizados também foram lembrados pelo presidente e equipe da FPFS. Vander Iacovino, ex-GM, e atualmente treinador do JEC/Krona (SC), deixou seu agradecimento via telão.

Nomes como Sérgio Saad, Milton Ziller, Ernesto Sartori, Tite, Batata, Miral, Banzé, Fenga, Pelé Branco, Zé Roberto, Xepa, Celsinho, Douglão, Paulinho Rosas, Kazu, Serginho, dentre outros, foram congratulados com uma placa alusiva ao evento ‘Geração da Bola Pesada’.

Além disso, o ex-jogador Paulinho Grello, que hoje encontra-se em um delicado momento de saúde, também foi homenageado e ovacionado pelos companheiros: “Você é forte e estamos todos com você”, disse Miral, emocionado.

Dentre os convidados, destaque para a presença do Presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Maurício Galiotte (também ex-salonista), e que entregou aos familiares dos ex-jogadores Marcos Barbosa e Sorage, uma camisa do Verdão personalizada. Vale ressaltar que ambos faleceram há alguns meses.

Ao final do evento, todos os convidados se dirigiram para um outro espaço, onde foi servido um coquetel regado a muita história e boas risadas.

AS MURALHAS DO SALÃO

por Sergio Pugliese


(Foto: Arquivo)

O ala Serginho, do Vila Isabel, driblou um, dois, três e chutou seco no canto, uma pintura! Tratado como lenda, o craque sabia que seu tirambaço tinha endereço certo. Os torcedores, inquietos, preparavam-se para comemorar o título, mas esqueceram-se de avisar ao adversário, então Wagner Firmino Rebelo Cardoso, considerado até hoje um dos três maiores goleiros de futebol de salão de todos os tempos, incorporou o homem-elástico e, num voo espetacular, evitou o gol com a ponta dos dedos. Milagre! O Maracanãzinho tremeu! A sequência de belas jogadas não cessava com tantas feras em quadra. Na época, o Vila ganhava tudo com Serginho, Adílson, Aécio, Ernesto Paulo e Cauby, o Bibi. O Mackenzie não ficava atrás e Fernando, Silvinho, Apio e Paulo Sergio abusavam do talento! Na final histórica, em 75, deu Mackenzie: 2 a 1. 

– O Wagner era meio time, nunca vi nada parecido com ele – afirmou Carlinhos Tiroteio. 

E se alguém tem moral e bagagem para opinar, ele é o cara! Só pelo Monte Sinai foi campeão brasileiro, em 81, e tri carioca, 79/80/81. Pelo Campeonato de Securitários, torneio concorrente ao Carioca, foi campeão pelo Bandeirantes, Capemi e Atlântica Boavista, e tri invicto pela seleção carioca dos securitários. Convidado pela equipe do A Pelada Como Ela É para eleger os melhores goleiros do final da década de 60 a 80, época de ouro do futebol de salão, ele ouviu vários amigos, atletas, torcedores e reuniu três de seus cinco eleitos numa festa no ginásio do Sindicato dos Securitários, no Engenho de Dentro. Fomos lá, claro! Conhecemos Wagner, 65 anos, o número 1 de Tiroteio, o ex-Bradesco Serginho Coelho, 46, segundo lugar, e Fernando Damasceno, 56, campeão carioca pelo Monte Sinai e vice pelo Vila e Cassino Bangú. Os outros dois votos foram para José Arthur, do Grajaú Country, o quarto lugar, e Miguel, do Imperial. 

– Essa eleição vai dar polêmica, hein! – apimentou o craque Sérgio Sapo, carrasco de vários arqueiros e um dos convidados vips da festa. 

– A escolha é minha! – reagiu Tiroteio. 

Com um apelido desses quem iria contrariar? Mas, calma, o “Tiroteio” deve-se apenas ao fato de ter sido pavio curto em algumas fases da carreira, mas ele é amado e admirado por um Maracanã lotado. A festa estava concorrida e o reencontro entre os amigos foi emocionante. Na resenha, Tiroteio lembrou outra final espetacular vencida por Wagner: a decisão do Carioca, de 69, Grajaú Tênis 4 a 1 no São Cristóvão, em Figueira de Melo. O goleirão, cria do Grajaú, pegou até pensamento! Mas nem tudo são louros e sobre Mackenzie e Vila, em 75, o gigante Fernando Damasceno, não traz boas recordações. Vinha jogando, mas na decisão perdeu a vaga para o uruguaio Mundo Libre e, do banco, assistiu a vitória de Wagner, um de seus ídolos, além dos goleiros Hermes, do América, Mário Ricardo, da seleção brasileira, Mauro, do América, Batman, do Rocha Miranda, Serginho Aranha, do Vila, Manga, do Jacarepaguá, e Bidoni e Paulinho, do Carioca. 

– Foi uma época de goleiros fantásticos – comentou Serginho Coelho, tricampeão mundial de clubes pelo Bradesco, entre outros tantos títulos. 

Serginho Coelho foi lançado na arena dos leões por Carlinhos Tiroteio com apenas 15 anos de idade e não se intimidou. Na Taça Brasil, em 81, o teste de fogo! O Monte Sinai foi vencendo todos os clássicos até chegar a final, em Cuiabá, contra o poderoso Corinthians. Mas um time com Serginho, Cilo, Ney Pereira, Ricardo Rogério, Vevé, Trepinha, Jaiminho e Julio Nigri ia ter medo de quem? Final 3 a 0, gols de Vevé. O menino Serginho era uma realidade e choveram propostas, até mesmo para o time de campo do Atlético (MG). Ê, tempo bom! O presidente do Sindicato dos Securitários, Adolfo Lima, fã da turma se deliciava com as histórias. No momento da foto histórica, uma surpresa! Chegou Vevé!! Vevé é ídolo de toda uma geração e, assim com Serginho do Vila Isabel, tem status de lenda. 

– Você tem que estar nessa foto, me garantiu muitos bichos! Venha! – determinou Tiroteio. 

Vevé, 61 anos, integrou-se ao grupo e, sorrindo, ouviu Tiroteio lembrar a final do Carioca de 79, primeiro título importante da dupla. O Monte Sinai venceu com direito a golaço de Vevé, com lençol e tudo. Mário Ricardo, goleiro do Carioca, não conseguiu impedir. “Sorriam!”, pediu o fotógrafo. Wagner, Serginho Coelho, Fernando Damasceno, Carlinhos Tiroteio e Vevé esbanjaram sorriso. Tinham motivos para isso, pois construíram a história do futebol de salão, hoje tão modificado, mecânico e chamado futsal. 

– Futsal parece nome de remédio para digestão!!! – detonou Tiroteio. 

Quando ia disparar a metralhadora giratória, rapidamente foi acalmado pela turma do deixa disso. A rapaziada conhece o tamanho do pavio do homem, então, às gargalhadas, desviaram o assunto, voltaram aos anos dourados e saíram da quadra em direção ao bar abraçados ao mestre.

A PRIMEIRA GOLEADA

texto: Sergio Pugliese | fotos: Guilherme Careca Meireles


PC e Tamba

Era aniversário do Grajaú Tênis Clube e Paulo Cezar Caju aceitou o convite do presidente Sergio Sapo para prestigiar o evento, mas ao entrar no salão de festas arrepiou-se como um felino acuado.

– Aquele ali é o Tamba? – me perguntou.

– O próprio – respondi.

– Ele não me traz boas lembranças….

– Como assim??? O Tamba é nota mil!!!!

– Trauma de criança…..

– Ele te bateu?

– Muito…….


(Foto: Nana Moraes)

Caju diminuiu o passo e congelou o olhar como se recordasse aquele embate pelo Campeonato Carioca, na quadra de futebol de salão da Associação Atlética Tijuca, de dimensões reduzidas e piso de cimento áspero. Era o alçapão de Tamba, mas PC representava as cores do Mengão e, aos 13 anos, já era marrentinho e tinha fama de craque. Jogava de ala e o “irmão” Fred, de parado. Ainda tinha Maina, de pivô, Maurício na ala esquerda e o goleiro Marcelo. Impossível perder.

– Vamos, PC! – tentei despertá-lo.

– Vamos…

– Por que vocês brigaram? – quis entender.

– Foi inacreditável – comentou, aumentando a minha curiosidade.

– Desembucha, PC!!!

– Levei um sacode de 6 x 2 e ele meteu quatro gols espíritas. Foi a primeira goleada que sofri na vida e me traumatizou.

– Caramba, PC, achei que o cara tivesse te embolachado.

– E embolachou….

Quem viu Tamba jogar sabe que os tais gols espíritas não tinham nada de espíritas. O cara era especialista em fazer gols sem ângulo. Pura técnica, zero sorte.

– Vamos lá falar com ele, PC. O cara nem deve lembrar mais disso. Quem bate, esquece – incentivei.

– Tomara…..


Com Tamba estavam outras lendas do futebol de salão: Serginho do Vila, Aécio, Adilson, Celsinho e Álvaro Canhoto. Ao chegar próximo, Caju curvou o corpo e esticou os braços para a frente, num claro sinal de reverência aos caras que foram os papas das quadras. E após os abraços e apertos de mãos, Tamba disparou, com um sorrisinho debochado:

– Recuperado, PC?

Caju me fuzilou com o olhar como se perguntasse “quem bate esquece?”.

– Recuperado de que, não estava doente – tentou despistar.

– Da goleada, PC!!! Hermes, Ademar, Zé Carlos Louro, eu e Zé Carlos……………

– Ah, tá, 6×2 só com gol espírita….

– 6×2, não, 7×1!!!!

– Peraí….6×2!!!!!

– 7 x 1!!!!


Aí o celular de PC toca, ele pede licença e vai afastando-se da rodinha….afasta-se, afasta-se, afasta-se até sair do clube. Da porta, discretamente, me faz um sinal e avisa que precisará ir embora. Ofereço carona e ele aceita. No carro, lembrou que estava no Flamengo quando o Botafogo, seu time de coração, aplicou aquela histórica goleada de 6 x 0, no Maracanã. E não se importou com a goleada de 7 x 1 da Alemanha no Brasil. Mas aquela de, para ele 6 x 2, o irritou profundamente. E entre uma bufada e outra, deixou escapar.

– Esse Tamba jogava pra caceta!!!!

CABELO NA HISTÓRIA DA BOLA PESADA E DO CORINTHIANS

por Rivelino Teixeira, do blog Coisas Boas do Esporte

No Brasil, a gente não valoriza nossos ídolos como eles deveriam ser.

O que faço no meu blog (www.coisasboasdoesporte e no programa Lance Livre (hoje exibido pela Canal 25 da Net Jundiaí e pela internet www.canal25.com.br) todos os dias é resgatar a história dessa turma. Muitos deles ficam esquecidos e isso não pode acontecer. Por isso parabenizo à todos e espero que não fique por aí. 

O futebol de salão ficará sempre marcado como o esporte da “bola pesada”, e para os que praticaram ou para os que acompanharam esta época da modalidade, nada será igual.

Em quadra grandes elencos e craques que desfilavam categoria, transformando tudo isso em emoção para quem assistia.

O espaço para demonstrar respeito para um dos grandes nomes do futebol de salão brasileiro nas décadas de 70 e 80, Sérgio Saad, ou simplesmente Cabelo.

Sérgio Saad nasceu em 4 de outubro de 1953, e com o DNA de craque, de esportividade e de vencedor.


Círculo Militar

Em competições, tudo começou com a camisa do Círculo Militar de São Paulo, entre 1965 a 1974.

Na década de 80 eu acompanhava os duelos dos times de Jundiaí enfrentando estes timaços de São Paulo jogando no Ginásio do Bolão. Antes os duelos contra o Unidos, e depois a Cosmar e o Morando de Ernestino, Sérginho Chagas, Manfrotti e tantos outros encarando as feras dos grandes da capital.

Cabelo era um destes que davam show em quadra. Na carreira guarda com muito carinho a passagem pelo Parque da Móoca, e foi lá que conquistou um dos títulos mais importantes de sua galeria, o de campeão do Torneio Internacional de Montevidéu.

Teve uma longa passagem com a camisa do Tricolor do Morumbi. Pelo São Paulo disputou vários campeonato promovidos pela Federação Paulista de Futebol de Salão, isso de 1974 a 1978.

Com a camisa do seu time de coração.


Com o Corinthians: Dr Geraldo, Garcia, Ney, Noventa, Edu, Edson, Ico, Zé Carlos, Agrela, Aldo, Oswaldão, Daniel, Cabelo, Medina, Mingo, Miltinho, Waltinho e Marcinho

Todos os momentos, todos os clubes que defendeu Cabelo guarda em sua memória como inesquecíveis, mas um clube ele não abre mão de destacar que foi especial, o Corinthians.

Cabelo não esconde de ninguém que é apaixonado pelo clube de Parque São Jorge, e foi com a camisa alvinegra que viveu momentos emocionantes.

Na década de 80 ficou com o vice campeonato brasileiro perdendo na decisão para o SUMOV do Ceará, uma das forças do futebol de salão na época.

Em 1980 levantou a taça de campeão paulista ao vencer na final o clássico contra o Palmeiras. Neste elenco do Timão, nomes que estão marcados para sempre como Medina, Minguinho, Ico e outros.


Corinthians 80: Rafael Garcia, Pedrão, Ico, Aldo, Noventa, Luigi, Samuka ??, Marcio Leite, Zé Carlos,Cabelo, Milton Ziller, Ney— com Marcelo Pazzini e Marcio Basso.

Futebol de Salão X Futsal

Afinal futsal e futebol de salão é a mesma coisa? Ou futsal é uma abreviação de futebol de salão? Tecnicamente é o mesmo esporte.


Cabelo e Carlos “Ramon ” -Zé José Roberto Tammaro ,-São Paulo F.C . 1972

O futebol de salão surgiu na década de 30, precisamente em 1934. O autor da invenção seria o professor uruguaio, Juan Carlos Ceriani Gravier. Nos anos 30 a seleção uruguaia de futebol de campo era referência no futebol mundial, pois era bicampeã olímpica e mundial. Desde a sua criação, a FIFUSA (Federação Internacional de Futebol de Salão) era quem dirigia o futebol de salão. Já o futsal surgiu entre a década de 80 e 90, no resultado entre a fusão do futebol de salão e o futebol de cinco. A junção e mistura dos dois, foi criação da FIFA (Federação Internacional de Futebol), que mudou as regras do futebol de salão e passou adotar a modalidade chamada futsal.

Ainda na década de 80, o futebol de salão era administrado pela FIFUSA, porém a FIFA propôs a unificação das duas entidades. O acordo de junção não se concretizou e a FIFA alterou o nome para futsal, criando novas regras para o esporte. Assim a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (carrega esse nome, mas utiliza as regras do futsal) se filiou a FIFA. Os campeonatos mundiais de futsal são todos organizados pela Federação Internacional de Futebol.

Com a palavra, Cabelo:

“Seria difícil pros caras de hoje jogarem como antigamente, onde o pau comia, e não tinha essa história de proteger os boleiros, nada de goleiro-linha, gol só de fora da área, lateral com as mãos, e outras cositas mais,. kkk”


Em Família

Hoje

Sérgio Saad hoje reside em Cotia, na Grande São Paulo. não abre mão de recordar os grandes momentos de sua vida pelo futebol de salão e de um bom bate-papo com os velhos amigos do esporte. É casado com Martha Saad e tem três filhos, e trabalha como administrador de empresas.

Sérgio Saad, o Cabelo, fera nas quadras, e nunca será esquecido por tudo que fez pela bola pesada!!

 

Texto publicado originalmente no Blog Coisas Boas do Esporte, de Rivelino Teixeira.