por Zé Roberto Padilha
Dá gosto ver o River Plate jogar. Realizam o Tic Tac do Guardiola com talento e a criatividade sul/americana. O domínio de bola é algo para ser aplaudido de pé. Uma equipe para sentar no sofá, pegar uma taça de vinho e apreciar. Já haviam feito uma grande final contra o Flamengo, como perderam, esqueceram o tanto que jogaram.
Dá gosto torcer pelo Fluminense! Sem o entrosamento dos vice-campeões da Libertadores, o time se superou em campo. E com a entrada do Cazares, equilibrou a partida e alcançou com justiça o empate.
Valeu a pena esperar oito anos para provar, ao mundo da bola, que o Fluminense tem a camisa que combina com as competições charmosas como a Libertadores da América.
Fico pensando se nosso time tocasse a bola daquele jeito, invertesse as jogadas e desse o bote coletivo para neutralizar cada jogada. Seria até covardia. E eles viajaram pensando que se tivessem o Fred no seu ataque, sua maior posse de bola se refletiria no placar.
Eles, que rodeiam às suas vítimas, e as desnorteiam com a bola rondando de pé em pé, felizmente não têm um matador. Se tivessem, seria até covardia.
Enfim, covardia mesmo seria Fluminense e River Plate saírem derrotados enquanto nós, amantes do futebol, ganhávamos de presente um grande espetáculo.
Se até o juiz teve uma atuação de gala, restaria ao futebol, caso falasse, como esporte, arte e entretenimento, agradecer a todos pelo respeito com que o trataram.
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