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AS DECISÕES POR PRORROGAÇÃO E PÊNALTI

23 / abril / 2021

por Luis Filipe Chateaubriand


Quando, em determinado certame, dois clubes disputam a mesma vaga, ou então o título, muitas vezes recorre-se a prorrogação ou pênaltis para que de desenlace a igualdade e resolva-se a situação.

Dois métodos, ao nosso ver, inadequados.

Prorrogação significa colocar atletas que estavam adequados para disputar uma partida de 90 minutos para disputarem 120 minutos.

O desgaste é inevitável e a queda de rendimento, também – acarretando acentuada queda de nível do espetáculo.

Decidir por pênaltis tem o inconveniente de criar “vilões” ao se encerrar a disputa, pois o jogador que desperdiça o pênalti decisivo não é perdoado pela torcida de seu clube – que, imediatamente, começa a lhe demonstrar desapreço.

O futebol, como esporte coletivo que é, não deve estimular essa cultura de criar culpados por desclassificações ou perdas de títulos.

Mas, sem prorrogação ou pênaltis, como decidir a classificação ou o título entre dois clubes empatados?

Basta estabelecer o seguinte: no caso de jogo único, um dos dois clubes tem a vantagem do empate; no caso de dois jogos (ida e volta), um dos dois clubes joga com a vantagem de dois empates ou de uma vitória e uma derrota pelo mesmo saldo de gols.

Em ambas as hipóteses, o clube que joga com a vantagem é ou o que fez melhor campanha na fase anterior do certame ou, se não há fase anterior do certame, o melhor colocado no ranking do certame.

Outra hipótese, em caso de jogo único, é se fazer um sorteio entre os dois clubes e o clube que ganhar o sorteio decide se quer mando de campo ou vantagem do empate, com o trunfo preterido ficando para o clube que perdeu o sorteio.

Outra hipótese, em caso de dois jogos (ida e volta), é se fazer um sorteio entre os dois clubes e o clube que ganhar o sorteio decide se quer mando de campo do segundo jogo ou vantagem de dois empates ou uma vitória e uma derrota pelo mesmo saldo de gols, com o trunfo preterido ficando para o clube que perdeu o sorteio.

Há metodologias, portanto, que podem ser substitutivas às cansativas prorrogações e às afeitas a gerar “vilões” cobranças de pênaltis!

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