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MEU PRIMEIRO E ÚNICO AMOR

1 / setembro / 2017

por Mateus Ribeiro


Eu sou torcedor fanático do Corinthians. Não escondo isso de ninguém.

Faz quase 30 anos que sou torcedor. Fanático. Extremista, praticamente.

Nas vitórias, eu me sinto a pessoa mais realizada do planeta. Nas derrotas, sinto uma tristeza gigante. Quando a derrota é para algum rival então, sinto algo próximo da vontade de morrer.

Por obra do destino, escolhi o Time do Povo. Em uma época em que as conquistas eram quase bissextas, em uma época em que os rivais da capital ganhavam tudo, eu resolvi escolher o time mais subversivo do futebol brasileiro. Dane-se que os outros ganhavam. Dane-se que o outro time vendeu a alma para uma caixa de leite para comprar Deus, o mundo, e até mesmo alguns trios de arbitragens. Eu me identifiquei com o Corinthians. Escolhi o Corinthians e não poderia ter feito uma escolha melhor.


Meus primeiros ídolos foram Tupãzinho, Ronaldo, Fabinho, Wilson Mano e Neto. A tabela entre Tupãzinho e Fabinho na final do Brasileiro de 1990 é uma das coisas mais lindas do futebol. A personalidade de Ronaldo era algo fora do comum. Wilson Mano comia a grama, jogava em todas as posições. E o Neto… o Neto era o Neto!

Pensando bem, praticamente todo o time de 1990 era sensacional. O eterno Giba, o grande Marcelo, o ainda jovem Dinei, todos ali realmente incorporaram nosso espírito. 1990 foi lindo demais.

O ano de 1995 também foi lindo. Ganhar o Paulista e a Copa do Brasil em cima de dois clubes que dominavam o cenário nacional foi maravilhoso. Depois veio 1998. E depois, 1999.

Aprendi a sofrer e a ser vencedor de lá para cá. E não foi só o número de conquistas que aumentou não. O ódio velado, a inveja de alguns rivais e até mesmo de alguns “jornalistas” aumentou. A necessidade que alguns desses abutres têm de difamar e desmerecer o Corinthians é algo gritante. Acho bastante engraçado. E a cada sucesso do clube, tenho vontade de ligar para cada um desses cronistas para perguntar se está tudo bem. Na verdade, não tenho vontade de ligar. Tenho vontade de ver o Corinthians vencer cada vez mais, e ver esse pessoal sangrar infinitamente.

Esse é o Corinthians. A maior relação de amor e ódio que tenho na vida. Não espero me curar disso. Nunca.

De Tupãzinho até Cássio, passando por Marcelinho Carioca, Marcelinho Paulista, Ezequiel, Viola, Rincón, Vampeta, Dida, e tantos outros que vi, e que não vi também, só posso agradecer.


Que venham mais aniversários. Que venham mais glórias. Que venham mais adversários.

Que venham mais ídolos. Que venham mais herois. Que venham mais títulos.

Que nunca falte o Corinthians em meus dias.

Obrigado, Corinthians. Meu primeiro e único amor.

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