por Zé Roberto Padilha
Fomos eliminados na última Copa do Mundo, na Rússia, em 2018, pela Bélgica. Como sempre, muitos jornalistas, torcedores, nem lembro, mas estava no bolo dos inconformados, o país não poupou o técnico Tite. Muito menos o Neymar.
Mas logo para a Bélgica?
Bem, revendo, hoje, os melhores lances da partida, entendemos melhor porque perdemos. E não foi para qualquer seleção.
Sabe quem era o goleiro deles? Courtois, do Real Madrid. Fez contra o Brasil o que fez contra o Liverpool.
Quem fez o segundo gol deles, já que o primeiro foi contra, de Fernandinho? Kevin DeBruyne, campeão inglês pelo Manchester City e um dos mais completos jogadores do time de Guardiola.
E quem era o centroavante? Lukaku. Campeão Mundial de Clubes pelo Chelsea.
Não é pouca coisa. Se estão voando hoje, medalhas no peito, titulos mundiais, imaginem há quatro anos?
Apenas outra lição dos que vivem, como todos nós, a procurar erros nas derrotas sem enxergar os méritos dos vencedores.
A outra Copa do Mundo está próxima.
Quem sabe não aprendemos mais esta lição que o futebol nos concedeu?
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