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DÉCADA DE 1990: SÓ NÃO VALEM BRASILEIROS E CAMPEÕES DO MUNDO

25 / fevereiro / 2025

por Israel Cayo Campos

Antes de mais nada, é necessário explicar que as décadas começam sempre no ano terminado no numeral 1 e terminam no ano de numeral 0. Por exemplo, a década de 1990 começou no ano de 1991 e só terminou no ano 2000. Entendemos dessa forma pois o calendário cristão começa no ano um e portanto para chegar a uma década (dez anos), numa conta simples, percebemos que só conseguimos dez anos completos a partir do ano dez depois de Cristo. 

Como vivo a me criar desafios, e pelo fato de ter vivido intensamente o futebol dos anos 1990, decidi montar a minha seleção da década. Contudo, colocar vários campeões mundiais não teria graça e muito menos se colocasse o “pachequismo” de escolher jogadores brasileiros. Portanto, estabeleci uma própria regra onde eu tentaria montar uma seleção dos melhores dos anos 1990, com justificativas rápidas, mas sem os citados anteriormente como argumento: Brasileiros que acompanhei melhor e jogadores que já foram campeões do mundo. 

A seleção ficou assim, ao final falem se concordam ou discordam, e se discordam, qual seriam as alterações seguindo a regra estabelecida ou até a sua própria Seleção totalmente diferente. Vamos lá! 

Goleiro: Gianluca Pagliuca.

Arqueiro da Seleção italiana nas Copas de 1994, onde foi vice campeão e 1998. Pagliuca sempre foi um goleiro bem posicionado e muito elástico. A minha camisa 01 é dele! 

Lateral Direito: Javier Zanetti.

A camisa número dois da minha Seleção de jogadores gringos infortunos em Copas do Mundo fica com o lateral direito Javier Zanetti, que foi titular a partir da Copa de 1994 e não lagou mais a posição. Além disso, até hoje é uma das grandes “bandeiras da Internazionale de Milão”, atuando por dezenove anos no clube, sendo desses, de 1995 ao ano 2000 compreendentes a década de 1990. 

Lateral Esquerdo: Paolo Maldini.

Como diria o grande narrador João Guilherme “Há necessidade de explicação”. Maldini que também atuava como zagueiro fica com a camisa três da minha seleção. Sendo esse um dos maiores defensores da história do futebol. 

Zagueiro: Taribo West.

O nigeriano, que depois iria defender as cores da Inter de Milão, era conhecido pela sua rapidez e ótima colocação defensiva. Atuando por sua Seleção, onde foi um dos maiores ídolos das super águias e do modesto Auxerre da França. Onde venceu o Campeonato Francês e duas Copas da França. Além é claro de ter o maior título até hoje da história de sua seleção: A medalha de ouro olímpica em 1996. Ele fica com a camisa número quatro. 

Zagueiro: Fernando Hierro.

Inteligente, ídolo do Real Madrid duas vezes (no Século XX, tendo conquistado mais uma no século seguinte), além de exímio cobrador de bolas paradas. Um zagueiro que atuava também como volante e com uma grande quantidade de gols em sua carreira. A camisa seis é dele! 

Volante: Clarence Seedorf. 

Na minha seleção decidi jogar com apenas um volante. Seedorf com sua mistura europeia com futebol sul-americano, sendo campeão da Champions com Ajax e Real Madrid (ainda seria campeão no século XXI pelo Milan sendo o primeiro jogador a ser campeão por três times diferentes do torneio), é o escolhido. É com ele que fica a a camisa cinco. 

Meio Campo: Sebastian Verón.

Um dos melhores meias do final do Século XX. Um uma classe refinada, belos passes e lançamentos. Verón foi um dos até pouco valorizados, mas com certeza de um talento gigantesco pelos clubes que atuou e também pela seleção argentina. Fica com a camisa onze que usava por sua seleção. 

Meia atacante: Roberto Baggio. 

De todos os aqui citados, Robbie Baggio talvez seja o mais injusto ou azarado de todos os jogadores no quesito Copas do Mundo. Deu o azar de enfrentar a Argentina de Maradona e o Brasil de Romário. Para esse que vos escreve, é o maior jogador italiano de todos os tempos. A camisa dez desse elenco fica para ele. 

Atacantes pela direita: Raúl. 

Até o aparecimento do Cristiano Ronaldo, era o maior camisa sete do maior time do mundo (o Real Madrid), além disso, apesar das pipocadas de sua Seleção em Copas do Mundo, Raúl González Blanco se tornou o maior artilheiro da história da Champions até o aparecimento dos dois grandes gênios do Século XXI. No Real, ganhou todos os títulos possíveis, sendo só no século XX, duas Champions, dois campeonatos espanhóis, uma Supercopa da Espanha e um mundial de clubes que os vascaínos lembram bem! Ele fica com a camisa sete da minha seleção. 

Atacante pela esquerda: Dennis Bergkamp. 

Um atacante que muitas vezes parecia sumido em campo, mas que quando aparecia, pobre dos defensores adversários. Com títulos pelo Ajax, Internazionale e seu querido Arsenal, só faltou ao genial holandês um título por sua seleção. Passou perto na Euro disputada em casa no ano 2000. Na minha seleção ele fica com a camisa oito. 

Centroavante: Gabriel Batistuta. 

Atrevo-me a dizer que o argentino Batistuta está no mesmo nível de Ronaldo e Romário, mas sem a sorte de vencer Copas do Mundo ou atuar por grandes clubes. Tendo passado boa parte da década de 1990 atuando pela modesta Fiorentina. Mesmo assim conquistou títulos de Copa América com sua seleção e artilharias pela “Velha Viola”. Um atacante de arranque, força e muita direção nos chutes. Apesar de não ter sido campeão do mundo, marcou em duas Copas disputadas durante os anos 1990, marcou nove gols no torneio. Ele fica com a camisa nove da minha seleção. 

Agora o desafio é de vocês: Montem suas seleções dos anos 1990 sem brasileiros, o que evita escolhas óbvias e sem nenhum campeão do mundo! Aguardo seus escretes. 

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