por Marco Antônio Rocha
A semana passada tinha tudo para ser melancólica pra torcida do Vasco. Meio de tabela, o único ídolo machucado, nem a Sul-Americana garantida…
Enquanto isso, o maior rival havia acabado de conquistar de forma tão épica quanto incontestável a Libertadores. No Brasileiro, nem se o Sport inventasse um terceiro turno o Flamengo perderia a taça. E acredito sinceramente que o Mundial é um sonho rubro-negro bem possível. O Rio virou um mar em vermelho e preto, o melhor lugar para qualquer vascaíno parecia ser o escuro embaixo da cama.
Mas a torcida do Vasco decidiu sair das sombras, gritou presente a plenos pulmões. E, assim, em pouco mais de sete dias o número de sócios-torcedores saltou de 30 mil para mais de 140 mil. Vi carteirinhas de crianças com 24h de vida e idosos com mais de 90 anos. O clube passou a ser o primeiro no ranking nacional.
Já a campanha de financiamento coletivo para a construção do CT bateu os R$ 3 milhões. Pela primeira vez em anos vejo a torcida do Vasco deixando de lado as brigas políticas. Pela primeira vez em anos a reconstrução parece real.
Acorda, Gigante!
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