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Campeonato Brasileiro

CLUBES BUSCAM TAPA-BURACOS

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


Por muito pouco o Rio de Janeiro não fecha o ano com dois times na Segunda Divisão. Na verdade, três, porque o Botafogo também escapou por pouco e apresentou um futebol de quinta categoria. E ainda sou obrigado a ouvir o Zé Ricardo agradecendo aos clubes por darem chance a novos treinadores. Pode ficar tranquilo, chances não faltarão porque os clubes estão em busca de tapa-buracos e os técnicos se submetem a qualquer coisa.

Façam as contas e vejam por quantos clubes passou, por exemplo, Claudinei Oliveira até chegar a Chapecoense e livrá-la do rebaixamento com um gol em impedimento. Lembro de Avaí, Paraná, Sport…. Será que todos os clubes acertaram suas dívidas com ele? O que acontece é que os “professores” vão acumulando dívidas e tempos depois são contratados novamente para receberem os atrasados.

Essa tal de multa rescisória, essa forma de negociação é um câncer no mercado porque elimina o comprometimento do profissional com o clube. O meu amigo Jair Ventura saiu do Botafogo, teve uma passagem ruim pelo Santos e, ontem, deu uma coletiva constrangedora. Estava feliz da vida mesmo sabendo que já estava demitido do Corinthians. A multa rescisória é alta, chorar para quê? Dorival, que havia sido contratado pelo Bandeira de Melo, retornou, cumpriu seu contrato e tchau. “Saio sem mágoas”, disse. E alguém fica magoado hoje em dia?


Outra coletiva constrangedora foi a de Pedro Abad, presidente do Fluminense, dizendo que o herói da noite havia sido Fábio Moreno, técnico interino, Kkkkk!!!

Vem cá, o cara fez um jogo contra o América-MG, um dos últimos colocados do Brasileiro, em um Maracanã cheio, com o adversário perdendo um pênalti, Gum evitando gol em cima da linha e o técnico é o herói???? E o goleiro??? Além do mais, o Fábio Moreno jogou onde? Chupou laranja com quem? Assinou a súmula quantas vezes? Vestiu a amarelinha quando? Não preciso nem ver para garantir que é mais uma invenção, mais um preparador físico para infestar o futebol! Ô, Zé Ricardo, me perdoe, mas essa nova geração ainda não disse a que veio.

O Tiago Nunes, do Atlético Paranaense, ainda é tratado como interino pela diretoria e se submete a isso. Deveria haver alguma lei que não permita esse absurdo! Ele é o melhor dos novos, mas pegou meio caminho andado do trabalho deixado por Fernando Diniz. Treinador novo sem novidades é chover no molhado. Não falo de idade, mas de filosofia, de um olhar diferente sobre o futebol.


Não defendo apenas os ex-jogadores. Marcelo Oliveira jogou muita bola, mas não passa nenhuma emoção aos jogadores e isso também conta pontos. Bom, mas vocês que são treinadores que se entendam. Só sei que o Flamengo ofereceu 1 milhão para seu novo “professor” e ele negou, Kkkkk! Não estou rindo por ele ter negado, mas do valor oferecido.

O futebol carioca me faz lembrar de dois personagens maravilhosos, Paulo Gracindo e Brandão Filho, o primo rico e o primo pobre. A divisão está desigual e desse jeito o primo rico vai morrer deprimido e sozinho.

FUTEBOL FEIO

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


Para os que me acham ranzinza vou logo avisando que hoje estou bem pior. Assistir ao Palmeiras, dos Felipões Melo e Scolari, ser campeão brasileiro, no Rio de Janeiro, com gol do Deyverson é dose para leão! Quem verdadeiramente entende de futebol sabe que o Palmeiras é um time feio. Mas nas mesas redondas só ouvem-se elogios ao treinador do 10×1 e alguns ainda acham que ele deve voltar à seleção. A única vantagem disso seria a saída do Tite, Kkkkk!!!!

Peraí, não existe na CBF algum programa de demissão voluntária ou de aposentadoria premiada? Já deu!!! O Dudu é o único que se salva, a única mente criativa. Mas, assim como o Paquetá, deve controlar os chiliques. Dudu e Nico Lopez são as boas surpresas do Brasileirão.

O Palmeiras, repito, é feio! Basta comparar as escalações do campeão de 2018 com os vencedores de 1972, Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca, Dudu, Ademir da Guia, Edu, Leivinha e Madurga, e de 1993, Sérgio, Gil Baiano, Antônio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair. É a maior prova de nossa decadência!

Vejo Flu e Vasco indo para a última rodada brigando contra o rebaixamento. Quando joguei na Máquina era Renato, Carlos Alberto, Miguel, Edinho, Rodrigues Neto, Pintinho, eu, Rivellino, Gil, Doval e Dirceu. E no Vasco? Mazzaropi, Orlando, Ivan, Léo e Marco Antônio, Pintinho, eu e Guina, Wilsinho, Roberto e Silvinho ou Marquinhos. Vou falar alto: ISSO NÃO É SAUDOSISMO!!!!!!!!!!!!!!! Isso é a prova concreta de que algo de muito errado vem acontecendo e todos se calam. Não posso ficar feliz de ver os jogadores fazendo gol, tirando a camisa e exibindo esses sutiãs!!! Me disseram que é GPS para mapear se o jogador está correndo certo e quantos quilômetros. Meu Deus, alguém está ganhando com isso!


A imprensa nunca se preocupou em checar quem é o dono, se a CBF tem participação, essas coisas? Até o Deyverson, que estava na reserva, usou!!! Sério que alguém precisa monitorar o Deyverson??? Quanto gastam por mês com isso? Todos tiram a camisa durante a comemoração e esses sutiãs por baixo, o que isso nos acrescenta?

Meu abdômen tinha o apelido de barra de chocolate e nunca o exibi após os gols, Kkkkl!!! Mas na praia fazia sucesso! E ainda tem esse spray milagroso e esse outro que usam para sinalizar onde a barreira deve ficar. Investiguem quem está ganhando com isso!!! Essa máfia deve ser freada!


Vejam a Conmebol, que escândalo!!! Tanto fizeram e conseguiram levar dois times argentinos para a final. Para quê??? Para mostrarem ao mundo como são incompetentes? Estão brincando conosco! Ah, também tem essa onda de todos falarem tapando a boca com a mão, como se tivessem algo muito espetacular a ser dito. Que segredos são esses?

Vai uma sugestão do Caju: ao invés de taparem a boca joguem com um biombo na frente para nos pouparem de ver esse futebolzinho de quinta categoria que nos enfiam goela abaixo. 

ASSAÍ OU AÇAÍ

por Idel Halfen


Assaí ou açaí? Não precisa responder, a pergunta tem como mero intuito chamar a atenção para a rede de varejo que passou a deter desde julho o title sponsor do Campeonato Brasileiro de futebol. Essa cadeia foi fundada em 1974 e está presente em 18 estados, porém, por ter durante muito tempo atuado exclusivamente como um atacadista, grande parte da população não conhece a marca na mesma proporção que distingue o Pão de Açúcar ou o Carrefour, por exemplo.

Diante desse quadro de baixo recall podemos considerar que a iniciativa do patrocínio tem elevado potencial de retorno, desde que, é claro, as expectativas em termos quantitativos não sejam exageradas e que ativações criativas sejam realizadas.

Como o tema “retorno de investimento em patrocínio” costuma ser bastante debatido por aqui, focaremos nesse artigo o conceito da operação do Assaí, visto ter esse passado por mudanças de modelo, as quais nos fornecem ótimos exemplos de como os processos evolutivos de marketing podem contribuir para a estratégia de uma empresa.


Diferente dos tradicionais supermercados e hipermercados frequentados pela população de forma geral, o modelo adotado pelo Assaí é uma adaptação da operação de atacado de forma poder atender qualquer tipo de cliente e não apenas pessoas jurídicas proprietárias de estabelecimentos comerciais. Para isso, a quantidade de unidade mínima de produtos a ser adquirida pelo cliente, que antes chegava a ser uma caixa, passou a ser apenas três unidades, daí o nome “atacarejo” para designar sua atuação.

O preço baixo é o principal atributo de atratividade, o que se consegue através da forte atenção aos custos das mercadorias e instalações, além das soluções de logística e de marketing. Há que se ressalvar que, apesar de o preço ser um fator decisivo, as redes que adotam esse modelo não podem ignorar os aspectos relacionados à localização, ao atendimento e à área de vendas.

No caso do Assaí vale relatar que suas instalações sofreram e continuam a sofrer mudanças, uma dessas aconteceu através da extinção das seções de açougue e de padaria que, apesar de serem atrativas ao cliente pessoa física, aumentavam o custo da operação e faziam com que a loja fosse percebida como uma concorrente dos clientes pessoas jurídicas que eram donos de estabelecimentos desses ramos. Hoje essas áreas servem como espaço para estocagem, o que acaba diminuindo as despesas relativas a armazenamento e logística dos centros de distribuição.

Ainda em termos adaptação de lay out, as novas lojas estão com corredores mais largos para melhorar a circulação das mercadorias e pé direito mais alto para estocá-las em cima das gôndolas. Essa pequena adaptação influencia sobremaneira os custos de logística, visto que os produtos podem ir direto da indústria para as lojas.


Não há dúvida de que o momento econômico que o país vem atravessando contribuiu para o crescimento desse modelo de varejo, o que acaba gerando dúvidas sobre sua longevidade em caso de recuperação da economia, no entanto, se formos buscar paralelos internacionais veremos que a Costco – rede varejista americana cujo posicionamento é fortemente baseado em preço – teve expressiva evolução na crise norte-americana e vem mantendo taxas de crescimento bastante altas mesmo no bom momento pela qual passa o país, o que permite supor que esse tipo de varejo continuará rentável por algum tempo.

Todavia, assim como o atacado entendeu o mercado e incutiu processos advindos do varejo, as redes baseadas nesse novo conceito precisam estar atentas a algumas ameaças que podem atrapalhar o bom rumo de sua operação, entre estas podemos destacar: (i) o crescimento do comércio eletrônico que permite a comparação de preços sem sair de casa, além de ter uma operação mais barata e (ii) a expansão física, visto que o custo dos imóveis com áreas suficientes e localização adequada para o modelo tende a ser mais alto.

Esperar o que vai acontecer ou seguir o mercado talvez não seja a melhor iniciativa, daí a importância de uma área de marketing devidamente capacitada.
title sponsor é apenas uma amostra do que pode ser feito.

BISCOITO VENCIDO

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


A demissão do técnico Rogério Micale, do Paraná, lanterna do Brasileiro, só mostra como os professores conseguem enganar tanta gente, principalmente a imprensa, que vive passando a mão na cabeça de todos eles. Micale foi campeão olímpico em 2016, mas ainda não disse a que veio. Ou seja, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Aliás, o Micale chupou laranja com quem? Kkkkkkkk!

A saída de Jorginho do Vasco foi mais um desses casos. Reclamou do clube, mas não pensou duas vezes antes de abandonar o Ceará quando foi chamado pelo time da Colina. Vale lembrar que ele ficou apenas duas semanas no Vozão.

A verdade é que eles não se preocupam muito, porque no fundo continuam ganhando o salário deles. Saem de um clube e na semana seguinte estão em outro. E alguns clubes os demitem e os chamam de volta como um alternativa de sanar antigas dívidas. 

Prestem atenção nessa lista das danças das cadeiras para vocês verem se o ranzinza aqui está errado: para assumir a vaga de Micale no Paraná, o mais cotado é Claudinei Oliveira, que pediu demissão do Sport no último domingo. O rubro-negro, por sua vez, anunciou Eduardo Baptista, demitido do Coritiba há quatro dias e que já passou por Sport, Palmeiras etc. Fernando Diniz durou 21 jogos no Atlético-PR, com sete empates e nove derrotas. Adilson Baptista foi anunciado como novo técnico do América-MG após a saída de Ricardo Drubscky. Cuca foi o escolhido do Santos para assumir o lugar de Jair Ventura. Demitido pelo Palmeiras no fim de julho, Roger Machado deu lugar a Felipão. Gilson Kleina foi chutado da Chapecoense e já escolheram Guto Ferreira, ex-técnico do Bahia. Marcos Paquetá durou apenas cinco jogos no Botafogo e já foi substituído por Zé Ricardo.

Por falar no Botafogo, já esqueceram que o Alberto Valentim estava no clube e não pensou duas vezes antes de deixar os jogadores na mão quando surgiu uma proposta da Arábia? O mesmo caminho foi trilhado por Fábio Carille, que levou o Corinthians ao título brasileiro do ano passado e agora comanda o Al Wehda, enquanto a equipe paulista ocupa atualmente a sétima posição do Brasileiro.

É mais do mesmo, por isso nosso futebol vive esse marasmo. A verdade é que, assim como os jogadores, os técnicos não têm mais compromisso e identificação nenhuma com os clubes. Grande parte deles não está nem aí porque sabem que, se foram mandados embora hoje, amanhã estarão empregados.

Não temos que ficar com pena deles porque foram eles que criaram esse círculo vicioso, então eles que se virem para sair dessa teia. Mas o que mais me irrita nessa história é olhar todos os programas esportivos e ver que os jornalistas não culpam os técnicos e vivem passando a mão na cabeça do Tite, como se fosse o último biscoito do pacote.

Para mim, me perdoem, mas a data de validade desse biscoito já venceu faz tempo.

VIVA OS TORCEDORES!

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


Amigos, perdoem-me por minha acidez. Adoro os torcedores ingênuos, os puros, os que vestem a camisa do clube um dia após o time ter levado aquela terrível goleada. São eles que mantém o futebol vivo e que ainda vão aos estádios com chuva, frio, crise financeira, violência e nesses horários absurdos que programam as partidas. Entrar para jogar em um estádio vazio é desanimador.

Perdoem-me por minha acidez, mas vejo futebol com outros olhos. Não caio em certas arapucas publicitárias usadas para promover o espetáculo, como contratar Pelé por um dinheirão para promover o Carioca e, agora, essa campanha pedindo paz nos estádios. Tudo soa falso, tudo parece prestação de contas com os patrocinadores. O torcedor quer craques, bons jogos e preço barato. Craques os clubes desaprenderam de fazer.

Amigos, perdoem-me por minha acidez, mas quem foi o destaque do primeiro turno do Brasileirão? Sem clubismo, respondam-me? Qual foi a revelação surgida? Os destaques do líder São Paulo são Nenê e Diego Souza, peraí!!


O Aguirre é aquele treinador que quando o seu time faz um gol tranca-se na defesa, igualzinho a Zé Ricardo que veio para o meu Botafogo e Mano, do Cruzeiro. Felipão, nem vou falar mais. Cuca chegou para o Santos e Gilson Kleina foi demitido pela milésima vez nesse ano. Mas se bobear já está empregado porque esse troca-troca já virou rotina. O Adilson Batista voltou, agora para o América-MG. Gosto dele! Tá vendo, gosto de alguém, Kkkk!!!

O Flamengo, me perdoem, é carregado por sua torcida, essa, sim, um espetáculo. O time não me agrada e um “maestro” que não gosta de se despentear fica bem complicado. Curioso é que normalmente os maestros são despenteados, Kkkkk!!!!

Para o Internacional estar na colocação em que está dá para sentir o nível do campeonato. O time é muito, mas muito, fraco. Seu rival, Grêmio, tem Léo Moura, Madson e Cortez nas laterais, e Jael, de centroavante, precisa dizer mais? Nesses times qual a grande surpresa?


Tite foi ver um jogo do Grêmio e deve ter ido ao banheiro quando Luan fez um gol. Porque isso também é preciso ser levado em conta. Do que adianta ser destaque para os torcedores se não é para Tite e seu filho, o observador técnico da vez? Eles dois vão observar quem são os novos Fernandinhos, Paulinhos e Casemiros. Não levou um centroavante para a Copa e agora querem observar Pedro, do Fluminense, vai entender…

Amigos, perdoem-me por minha acidez, mas qual será o time da Copa América? Qual o discurso da vez? Qual a lenga-lenga? Mas, PC, nada está bom nesse Brasileirão? Vejam, tecnicamente é medíocre e a torcida não abandona de vez porque essa é a sua religião. Claro que o Everton, do Grêmio, é bom de bola, o Pedro, o Paquetá. Mas, acreditem, isso é pouco, muito pouco para quem um dia já foi considerado o país do futebol.