por Luis Filipe Chateaubriand
Na Copa do Mundo de 1982, tínhamos na Seleção Brasileira um time muito bom – não o time de almanaque que alardeiam por aí –, mas um time muito bom.
Esse time tinha em Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o seu melhor jogador, liderança técnica do time.
Zico vinha fazendo uma Copa do Mundo muito boa, até que, no jogo Brasil x Argentina, foi agredido de forma desleal e covarde pelo defensor argentino Passarela.
Automaticamente, Zico virou dúvida para o jogo seguinte – o confronto decisivo contra a Itália.
Zico jogou.
No primeiro tempo, inclusive, muito bem, com jogadas como o passe genial para Sócrates fazer o primeiro gol brasileiro na partida.
O problema é que veio o segundo tempo…
Nesse segundo tempo, Zico começou a sentir dores na região do corpo atingida por Passarela.
E, com isso, ficou sem condições de desenvolver seu melhor jogo.
Então, a verdade, “nua e crua”, é que o Brasil perdeu para a Itália porque Zico não reunia as melhores condições físicas para fazer valer a sua técnica.
Se Zico estivesse em seu melhor padrão físico, possivelmente não perderíamos.
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