Escolha uma Página
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

TRICOLORES CHORARAM COM O ÍDOLO

4 / julho / 2022

por Elso Venâncio

A torcida tricolor chorou junto com Fred. Impressionante a reação da galera, não só no Maracanã, mas em todo o país, após o Ídolo entrar em campo, marcar e se emocionar durante a comemoração de seu gol contra o Corinthians.

É fundamental ter um Ídolo! Fred fez a torcida crescer. Apenas na semana passada, 8 mil associados a mais em apenas três dias. Incrível!

João Saldanha falava que clube grande podia até não conquistar títulos, mas a presença de um ídolo era obrigatória. Citava o Corinthians, ao longo do jejum de 23 anos. A torcida, com grandes contratações, se tornava cada vez mais apaixonada e gigantesca.

No mês em que o Fluminense completa 120 anos de fundação, Fred, aos 38 anos, aproveita o embalo para novas emoções. Ele se despede no próximo sábado, contra o Ceará. Amigos que moram fora do Rio me ligam querendo ir ao jogo, mas os ingressos estão esgotados.

Vamos aproveitar a empolgação da galera e relembrar momentos marcantes do tricolor. Qual o melhor time do Fluminense que você viu jogar? Qual é aquele que te traz as melhores recordações?

A Máquina que mais admirei foi a de 1976, já que houve duas, ambas formadas por Francisco Horta, o ‘Presidente Eterno’. Uma, em 1975; outra, no ano seguinte. Falo dessa: Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Paulo Cezar Caju e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu.

Mas, que tal essa formação: Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Assis; Romerito, Washington e Tato.

Em relação à Máquina Tricolor dos anos 70, Rivellino e Paulo Cezar Caju eram os principais craques do Brasil. O primeiro saiu quase expulso pela Fiel, após derrota para o Palmeiras na final do Paulista, em 1974. Já o ‘francês’ PC Caju foi repatriado ao Olimpique de Marselha. O artilheiro argentino Doval e o Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres, eram duas outras estrelas de ponta naquela constelação.

O paraguaio Julio Cesar Romero foi um dos grandes ídolos do nosso futebol nos anos 80. Raçudo, rápido e habilidoso, Romerito levou o Fluminense ao tricampeonato carioca em 1985, após ter feito o gol do título do bicampeonato brasileiro, contra o Vasco de Roberto Dinamite, um ano antes. Delei, Ricardo Gomes, Branco… quanta gente boa! Além, claro, do infalível ‘Casal 20’: Washington e Assis faziam um ataque e tanto.

E os campeões cariocas de 1969, com Flávio Minuano e o catimbeiro Samarone? Vitória na final sobre o Flamengo, diante de um público superior a 170 mil pagantes. 3 a 2, o resultado. O time era composto por Félix, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denilson e Lulinha; Wilson, Flávio Minuano, Samarone e Lula. Todos treinados pelo mestre Telê Santana.

Em 1970 veio a conquista da Taça de Prata, o Brasileirão da época, com Mickey sendo decisivo: marcou gol nos quatro últimos jogos. Nessa competição, os tricampeões no México estavam em campo. Nomes como Pelé, Rivellino, Tostão, Carlos Alberto Torres, Gerson e Cia…

O time campeão de 1964 também não deve ser esquecido. Ainda contava com o gigante Castilho no gol. Na decisão, 3 a 1 sobre o Bangu. A equipe? Castilho, Carlos Alberto Torres, Valdez, Procópio e Altair; Denilson e Oldair; Jorginho, Amoroso, Joaquinzinho e Gilson Nunes. Elba de Pádua Lima, o Tim, também conhecido como ‘El Peon’, era o comandante.

O Flu conquistou com brilhantismo os Cariocas de 1971, 73, 75, 76 e 80. Depois foi tri, de forma magistral, na década de 80. Até chegarmos ao histórico ano de 1995. Naquela temporada aconteceu o épico Fla-Flu do gol de barriga do Renato Gaúcho. Romário, o maior jogador do mundo, estava do outro lado e saiu cabisbaixo.

No novo milênio o tricolor levantou outros quatro canecos cariocas: em 2002, 2005, 2012 e este ano. Após a conquista da Copa do Brasil, em 2007, veio o vice da Sul-Americana e Libertadores. Em 2009, Fred liderou uma impressionante sequência de vitórias, evitando a queda para a segunda divisão. Surge, então, o time de Guerreiros. Na sequência, dois novos Brasileiros. Em 2010, após 26 anos, e em 2012.

No primeiro, Muricy Ramalho era o técnico e Emerson Sheik fez o gol do título: 1 x 0 sobre o Guarani, no Estádio Nilton Santos. O time entrou com Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Júlio César e Conca; Émerson e Fred. O argentino Conca foi, disparado, o melhor jogador do Campeonato. Participou de todos os jogos da campanha, sendo decisivo na maioria. Um espetáculo!

No tetrabrasileiro, em 2012, Fred se consagrou de vez no coração da torcida. Marcou duas vezes na decisão contra o Palmeiras, uma vitória por 3 a 2, em Presidente Prudente. Acabou sendo o artilheiro do Campeonato, com 20 gols. Hoje, é ídolo eterno das Laranjeiras.

Não podemos esquecer aquela equipe: Diego Cavallieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Abel Braga, o técnico campeão, era o mesmo que esteve também à beira do campo no título estadual deste ano. Aliás, nos três últimos Estaduais conquistados.

Mas, e pra você? Qual o melhor time tricolor, o título inesquecível e seu ídolo preferido?

2 Comentários

  1. Leonardo

    Divido meu coração entre O primeiro título que acompanhei e foi inesquecível ( Brasileiro 1984)
    Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Assis; Romerito, Washington e Tato.
    Ídolo: Assis
    Aí depois vieram outros ídolos ÉZIO, RENATO GAÚCHO, THIAGO SILVA até que chega em 2009 O MAIOR CAMISA 9 QUE VI NO FLUMINENSE!!! CRAQUE, IDOLO, DE TIMAÇOS QUE NOS DERAM O BRASILEIRO DE 2010 e 2012.
    Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diguinho, Valencia, Júlio César e Conca; Émerson e Fred. ( Brasileiro 2010)
    Diego Cavallieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred (brasileiro 2012)
    FRED REALMENTE MERECE O STATUS DE ÍDOLO TRICOLOR
    MERECE TODAS AS HOMENAGENS.
    E QUEM ESTEVE NO JOGO DO DIA 02/07/2022 COMO EU VI QUE OS “DEUSES DO FUTEBOL” CONVORDAM!!!! IMAGINO QUE NELSON RODRIGUES CERTAMENTE FALARIA QUE OS TRICOLORES VIVOS E MORTOS ENTRARAM NO MARACANÃ NAQUELE SÁBADO AO LADO DOS MAIS DE 43.000 TRICOLORES E EXIGIRIAM A ENTRADA DE FRED PARA A CONSAGRAÇÃO!!!! EU ACREDITEI!! EU PEDI!!!!! E DISSE QUE SE ELE ENTRASSE TERIA UM PÊNALTI E O GOL DO FRED SAIRIA, MAS, FOI MELHOR AINDA!!! FOI A LA FRED.
    INESQUECÍVEL, EMOCIONANTE, ETERNO.
    FRED TORNOU-SE PARA MIM O MAIOR ÍDOLO DA HISTÓRIA FLUMINENSE QUE VI JOGAR.

    Responder
  2. Salvador Tavares

    Lindo histórico tricolor de muitos ídolos: Castilho, Rivelino, Paulo César, Washington, Assis, Fred…
    Cada um numa época e alguns foram ídolos em outros clubes também. Mas uma despedida emocionante (antecipada com o gol sóbre o Corinthians) como a de Fred eu nunca vi

    Responder

Deixe uma resposta para Salvador Tavares Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *