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SANTOS

8 / maio / 2023

por Zé Roberto Padilha

Não deve ser fácil a vida de um guardião, o tal último homem, se sua barreira de proteção e seus protetores são trocados a toda hora. Desse jeito, fica difícil se entrosar. E proteger a meta de toda uma nação.

Trocam tantos, pobre Santos, que quando uma bola é alçada sobre a grande área rubro-negra ainda escutamos um grito comum das peladas da várzea:

“Sai que é minha!”.

Em alguns jogos, são escalados Rodrigo Caio e Léo Pereira. Em outras, entra Fabrício Bruno e David Luiz. E se misturam em razão de contusões ou suspensões.

Quanto aos protetores dos seus protetores, em uma partida é o Thiago Maia quem joga muito e não protege ninguém. Na outra, o Vidal, mas, quem vai entrar hoje é o Pulgar.

Aí vem um cruzamento rasteiro em sua direção e ele, que não está entrosado o suficiente com a dupla atual, não sabe se sai ou se fica. Em uma fração de segundos, tem que avaliar se eles vão cortar o cruzamento ou deixar a bola correr por toda a extensão da área.

Daí ele, Santos, resolve sair para interceptar a bola e um toque sem querer do Vitor Roque desvia a bola para dentro do gol. O lugar que deveria estar segundo todos que não estão no seu lugar.

Com seu jeito simples, educado e discreto, Santos, após uma saída corajosa, deixou a arena lesionado e deve ficar um tempo fora do gol do Flamengo. Talvez o tempo suficiente para que todos reconheçam que mesmo os Santos precisam de proteção.

De Deus e dos seus.

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1 Comentário

  1. Tadeu cunha

    Ótimo artigo Caro Padilha,diagnóstico perfeito da ZONA defensiva do Flamengo.

    Responder

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