por Zé Roberto Padilha

Ano passado só dava Mercedes. E Fluminense também. O carro de Louis Hamilton e a máquina de Fernando Diniz desfilavam soberanos nas pistas e gramados.
Ontem, no Autódromo do Engenhão, a RBR do Botafogo, mostrou que os tempos mudaram. E atropelou a Mercedes Tricolor.
Com motores novos e potentes, o Botafogo não tomou conhecimento de um carro com equipamentos ultrapassados e envelhecidos. E alcançou a linha de chegada com uma volta de antecedência. E é o novo líder do campeonato.
No boxes da Mercedes, mecânicos desolados lamentável a perda de peças fundamentais de sua antiga suspensão. Perderam o Nino, o André machucou, Arias foi correr pela Colômbia, Keno se lesionou e o botão de ultrapassagem por cima dos atacantes, Felipe Melo, não pode ser acionado.
Em seus lugares, peças de segunda mão, como Renato Augusto, Douglas Costas, fizeram o rendimento do carro cair. Que tem rateado na largada da bola. E ainda tem problemas no Cano que, se antes era uma descarga de gols, tem andado entupido.
Lewis Hamilton deixou a liderança do mundial e o Fluminense, bem próximo de largar, já na próxima etapa, entre os quatro últimos, acaba de contratar Thiago Silva para reforçar a asa traseira.
Definitivamente, Mercedes e Fluminense não são as mesmas máquinas que encantaram o mundo esportivo no ano passado.
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