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Bozó

22 / agosto / 2019

bozó

Luiz Augusto de Aguiar ficou conhecido pelo futebol como Bozó. Campeão brasileiro em 1978 pelo Guarani Futebol Clube, eternizou seu nome na história do clube e do futebol por ter realizado um dos feitos mais inéditos e que dificilmente será repetido, levar um time do interior do estado de São Paulo ao posto mais alto do futebol nacional.

Iniciou sua carreira no São Bento de Sorocaba, conheceu o Brasil de norte a sul jogando por 11 clubes durante a carreira. Ao chegar no Guarani, assistindo da arquibancada ao jogo entre Guarani x Bahia, foi recepcionado por Macedo com um golaço que mostraria que a disputa por uma vaga no time seria uma verdadeira batalha de craques. Gol que fez Bozó até a duvidar se iria ter uma oportunidade como titular do time, mas com muito trabalho e paciência como ele mesmo conta, recebeu a sua chance ao término da primeira fase do Campeonato Brasileiro de 1978. E, quando entrou, não saiu mais do time.

O Campeonato Brasileiro de 1978 trouxe muitas mudanças, como o número de equipes participantes (74), a implantação do sistema de jogos ida e volta nas fases finais do campeonato e também fora a última a edição de um campeonato em que a vitória poderia valer dois ou três pontos dependendo do placar.


Em um dos jogos de maior destaque durante a campanha do título Bugrino contra o Internacional de Porto Alegre, a imprensa gaúcha tirou sarro do ataque formado por Capitão, Careca e Bozó, chamando-o de ataque de riso. O Guarani fez uma bela partida e venceu o jogo por 3 a 0. Credenciando-o como forte candidato ao título brasileiro daquele ano.

Deixando para trás ainda outros gigantes do futebol como o Vasco na semifinal e o Palmeiras na decisão, o clube chegou ao título e também conquistou uma vaga na Copa Libertadores. Bozó destaca a união e a qualidade do time que era recheado de craques onde em três anos vestindo a camisa do Guarani, perdeu apenas duas partidas.

Durante a entrevista, dentro do estádio que o consagrou dentro das quatro linhas, mostrou todo carinho e gratidão que tem pelo time do coração. Ainda nos brindou com uma história curiosa em um jogo contra a Portuguesa em que sentou na bola, causando o maior sururu como ele mesmo define. E diz com toda certeza que o Guarani daquela época era uma máquina!
 

 

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