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ANDREPENDÊNCIA

10 / março / 2024

por Zé Roberto Padilha

Ninguém é insubstituível, dizem os gerentes de recursos humanos de todas as empresas. Porém, no esquema implantado por Fernando Diniz, o tal bonitinho que agrada aos olhos dos outros, atrai a cobiça dos atacantes adversários e põe o coração do torcedor tricolor à risca, André e insubstituível.

Poucos jogadores no mundo tem um passe tão preciso, uma técnica absurda de proteger a bola e um senso de cobertura capaz de levar o Nino a ser vendido. E Felipe Mello conseguir ser zagueiro.

Hoje, como nos tempos de Denilson, o Rei Zulu, Carlos Alberto Pintinho, Zé Mário, cabeças de área históricos e que se tornaram referência na posição, André se tornou uma peça difícil de ser substituída.

Já joguei em outras posições, além da ponta esquerda, só não consegui ser útil na proteção da área. Não é uma tarefa fácil transformar os tijolos arremessados pelos zagueiros em suaves assistências para os que estiverem à frente.

Ontem, Fernando Diniz mexeria menos no esquema do time se colocasse Felipe Melo no seu lugar. Sempre jogou ali. Não improvisaria Martinelli em outra função e a zaga teria o Marlon ou David Braz. Ou Manoel.

Mesmo com todo o elenco que possui, o Fluminense, para continuar a jogar diferente, retornar ao seu toque de bola, vai ter que viver uma Andrépendencia.

Hoje, ele é insubstituível.

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