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Esquadrões do Futebol Brasileiro

BOTAFOGO 1957

por Marcelo Mendez


Era um outro Brasil.

O ano era 1957, a capital federal ainda era no Rio de Janeiro e por lá as coisas de um novo Brasil começavam a ser arquitetadas. Literalmente arquitetadas, no caso de Oscar Niemeyer e sua arquitetura de curvas e soluções no urbanismo e na forma de pensar as cidades, com Lúcio Costa, nos Morros Cariocas de onde a música descia para o asfalto para criar umas novas bossas…

Tudo vinha sendo preparado para um estouro que faria o mundo descobrir o Brasil. No futebol não seria diferente.

O futebol brasileiro encenava uma renovação que um ano depois daria ótimos frutos em terras escandinavas. Até então, os campos do Brasil apresentavam um pouco de como isso seria feito. No Rio de Janeiro mesmo, um Cartola supersticioso, mais um Jornalista que virou técnico, fariam história com um timaço de futebol que apresentaremos agora em ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO.

Com vocês, o Botafogo Campeão Carioca de 1957.

O ANO DA VIRADA

A coisa não tava boa para o Fogão naquela primeira metade dos anos 50.


Em 1955, o time fez um campeonato vexatório, ficando atrás inclusive do São Cristovão, tomando taca de tudo que era time. Faltava uma mudança, tinha que acontecer algo. Foi então que o Presidente Paulo Azeredo levantou uns tostões e conseguiu a duras penas trazer Didi, Quarentinha, renovar com Nilton Santos, encontrar Garrincha e daí sim ter uma base. Afinal, tinha Garrincha, que surgia fortemente naquele ano.

A alegria sorria para o Botafogo nas tardes quentes do Rio de Janeiro naquela época.

Não perdeu para ninguém!

Na campanha do Carioca daquele ano, com o time engrenado, o Botafogo amassou todo mundo e chegou com força na decisão contra o Fluminense. Foi o dia que o Brasil descobriu um matador:

Paulinho Valentim…

PAULINHO CINCO VEZES

Foi um dos maiores bailes de bola da história dos Campeonatos Cariocas.


Com um partidaça de Garrincha e Didi, o Fogão desde o começo deixou bem claro que não sairia sem o titulo do Maracanã. Mas nessa decisão, o brilho ficou por conta de um outro cara, uma figura lendária da história do futebol Brasileiro. Um camisa 9 típico:

Paulinho Valentim.

Valentim foi, sem dúvida, o atacante mais valente da história do futebol brasileiro. Nunca se viu um camisa 9 mais brigador que ele em todos os sentidos. Pela Seleção Brasileira, para se ter uma idéia, numa decisão de Campeonato Sul-Americano, ao lado de Almir, Pelé e das tesouras voadoras de Didi, bateu em toda seleção Uruguaia, comendo a pátria oriental toda no cacete. Quando chegava para jogar contra os botinudos no interior do Rio, já mandava o verbo:

– Meu irmão diga lá como vai ser; Vai jogar bola, ou vai querer brigar? Tem pra você o que você quiser!

Mas nessa decisão, seus outros dotes apareceram. Na decisão que terminou 6×2 para o Botafogo, Valentim meteu 5 gols! O último foi o de Garrincha. Uma goleada!

Para história, fica marcado esse time que começou a era em que o Botafogo foi um Esquadrão. Dali, vários jogadores seriam campeões mundiais na Suécia no ano seguinte. O Fogão formou outros tantos Esquadrões que aqui estarão. Mas começamos aqui:

Com o Botafogo, Campeão Carioca de 1957

 

BRAGANTINO 1989/1991

por Marcelo Mendez


Naquele sábado eu fui para Bragança Paulista em uma missão que me parecia tão somente protocolar.

Era o ano de 1989 e o meu Palmeiras havia varrido com todo mundo no Campeonato Paulista daquele ano, venceu uma Taça dos Invictos com 23 partidas sem perder, se classificou em primeiro lugar, nos quadrangulares caiu num grupo formado pelo décimo primeiro e o Décimo segundo e tudo parecia muito bem até que, chegou o dia de ir pra Bragança.

Da janela do ônibus eu vi um estádio pequeno, meio apertado, completamente abarrotado e em campo um primeiro tempo que vinha sendo nosso até que um tal de Almir abriu o placar. Depois Zé Rubens e depois Galo. Incrível 3×0 que tirou o meu time, o melhor do Paulistão.

Foi a pior forma para mim, o jeito mais dolorido de conhecer o timaço de hoje.

Com vocês, Bragantino de 1989/1991 em ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO

INTERIOR FORTE

No final dos anos 80, o interior estava em ascensão em São Paulo.


Uns anos antes a Inter de Limeira já tinha conseguido um título, o São José, do artilheiro Toni e do atacante Tita, chegaria para o decidir título e agora, em 1989, surgia um time de preto e branco em Bragança Paulista. De lá pouco se sabia. Apenas que tinha um patrono, o poderoso Nabi Abi Chedid, um técnico talentoso, jovem e vibrante de nome Vanderlei Luxemburgo e a partir daí veio a montagem de um time poderosíssimo.

Astuto e ligeiro, sem gastar muito, Nabi saiu pelo interior recrutando a rapaziada. Primeiro, foi na cidade próxima em Campinas e de lá veio com um pacote do Guarani. O Zagueiro Nei, o goleiro Marcelo, o volante Mauro Silva, Sousa, Ivair vieram para formar o timaço. Do Fluminense, João Santos, Franklin, da Lusa o experiente Luis Muller e do Rio, os craques Tiba e Mazinho. Era essa a estrutura do time que faria história naquele começo de década no Brasil.


Marcelo, Gil Baiano, Nei, Junior e Biro Biro na zaga. Mauro Silva, Ivair, João Carlos e Alberto na meiuca; Mazinho e Tiba. Esse foi o time base que conseguiu um título paulista numa decisão inédita contra o Novo Horizontino em 1990, que se firmou para disputar um ótimo Brasileirão em 1991.

Naquele ano, a Lingüiça Atômica de Bragança chegou a final do Campeonato Brasileiro de 1991, sendo batido pelo São Paulo de Tele Santana.

Claro que quando falamos de um grande time, nunca é legal a gente terminar falando de um vice. Acontece que aqui, em ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO, muitas outras coisas valem além do titulo que se conquista. O Bragantino ousou estar num lugar que diziam não ser o seu. E é essa ousadia que aqui homenageamos.

Grande Bragantino 1989/1991

BAHIA 1988

por Marcelo Mendez


Era um ano em que nada se esperava, pelo menos nada de novo.

O futebol brasileiro, que havia ameaçado uma melhor organização um ano antes com a Copa União, voltou a ser a mesma bagunça um ano depois. E então o Campeonato Brasileiro de futebol de 1988 só iria acabar em 1989, de quando seriam disputados os mata-matas da competição.

Alheio a toda essa desesperança organizacional, no Nordeste do Brasil um time começou a chamar atenção. Uma equipe que era bicampeã estadual e que já estava meio empapuçada disso. Era hora dessa equipe dar um vôo mais alto, arriscar mais, voar por céus inéditos com toda a proteção de seus orixás.

Hoje, ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO tem a honra de contar a história desse time que ousou mudar o mapa futeboleiro do Brasil.

Com vocês, o Bahia, campeão brasileiro de 1988.

E DAÍ?


No final do jogo que deu o titulo baiano, o tri ao Bahia em 1988, um grande “E daí” ficou estampado na cara de seus torcedores. Um baita time de bola como aquele não poderia mais se contentar com a soberania local. Era a hora de sonhar em dar um voo mais alto e, para isso, o Presidente Maracajá jogou alto e forte; Trouxe Evaristo Macedo, técnico renomado e experiente, para lidar com o objetivo e com as perdas que o elenco teve:

Sidmar, goleiro titular, ficou sem contrato e não prosseguiu no Bahia. Para seu lugar, Ronaldo é promovido. Pereira, o zagueiro e ídolo é negociado com o Grêmio, Zanata com o Palmeiras. Com isso, Evaristo prepara a montagem do novo time que vai ter Tarantini, João Marcelo, Claudir e o experiente Paulo Robson na lateral esquerda. No meio, um Maestro de nome Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Bobo e Zé Carlos. No ataque, os prata da casa Charles e Marquinhos.

A máquina estava pronta, faltava “azeitar”…

A CAMINHADA

O começo teve alguns tropeços parrudos como os dois placares de 3×0 sofridos para Fluminense e Internacional, derrotas surpreendentes como aquela de 1×0 para o Botafogo dentro da Fonte Nova. Mesmo assim, a máquina foi se ajeitando.


O Bahia conseguiu vencer o Criciúma no sul, o São Paulo, com um baile de bola no Morumbi e um passeio de 5×1 no Santos. Na somatória geral dos pontos no turno, o Bahia termina em terceiro lugar e ia ter que buscar sua classificação, primeiro com um mata-mata dramático com dois empates (1×1 no Recife, 0x0 na Fonte…) e a vaga por melhor campanha. Dali pra frente não tinha mais volta.

O Bahia lutaria pelo caneco.

QUASE LÁ

Com as arquibancadas balançando como um trio elétrico insano e dantesco, 110 mil pessoas se espremeram na Fonte Nova para tomarem primeiro um susto do Fluminense, 1×0 gol de Washington para abrir o placar. Viram o empate numa cabeçada certeira de Bobô e daÍ pra frente já era:

O Bahia amassou o Fluminense e com o placar final em 2×1, após o gol de Gil Sergipano, o time carioca saiu com as mãos para o céu por não ter tomado uns 8 na Fonte.

Festa em Salvador! Bahia na Final.


Faltava um degrau pra subir.

QUANDO O SEGUNDO CARNAVAL CHEGAR…

O time do Inter era um time forte.

Treinado pelo então jovem Abel Braga, o Colorado contava com Luis Fernando Flores, Taffarel, Luis Carlos Wink, os ótimos atacantes Nilson e Mauricio e toda uma tradição que, no caso do tricolor de aço, já não se fazia há 30 anos, quando o Bahia venceu seu único titulo nacional.

No primeiro jogo na Fonte Nova, também saiu na frente com um gol de Leomir. Mas viu depois disso a Avalanche do ataque Baiano funcionando duas vezes com o craque Bobô. Com o 2×1, o Bahia foi ao Beira Rio com a vantagem do empate e nem com a macumba preparada na entrada do vestiário se intimidou.

Após revisão de Lourinho, torcedor símbolo e Pai de Santo, o despacho no vestiário do Bahia foi removido e da pra dizer que naquela tarde de domingo foi apenas esse o tormento que o Bahia teve.

Jogando de forma firme, convicta e tranquila, o Bahia segurou bem a pressão do time Gaúcho. Teve Ronaldo, o Goleiro, em uma atuação de gala para suportar o 0x0 até o final, até a hora do apito que deu ao Bahia uma das maiores emoções de sua história.


O Bahia foi campeão brasileiro em fevereiro de 1989, já exatos 30 anos atrás, em meio ao esquenta do Carnaval daquele ano. Dobrou a festa! Em 1989, por conta do timaço do Bahia, dá pra dizer seguramente que a boa terra teve dois carnavais…

Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir, Paulo Robson, Paulo Rodrigues, Gil, Bobô e Zé Carlos, na frente, Charles e Marquinhos.

Esses são os 11 de hoje, no ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO

AMÉRICA-RJ 1974

por Marcelo Mendez

Havia um charme intrínseco no Rio de Janeiro dos anos 70.


No que pese o chumbo da ditadura militar em sua fase mais tenebrosa, a contracultura oferecia afrescos como o Pier de Ipanema, lotado de todos os surfistas do mundo, peladas de praia com dezenas de jogadores de cada lado, hippies experimentando todas as ondas do mundo, as dunas da Gal, os coletivos de Poesia como o Nuvem Cigana, os 40 graus da Cidade mais linda do mundo.

No futebol, tudo era mágico.

O concreto do Maraca começava a ver seus grandes times sendo formados. O de hoje, aqui em Esquadrões do Futebol Brasileiro, foi formado para ser campeão da charmosíssima Taça Guanabara em 1974. Vamos para a Tijuca, caros; Hoje é dia de celebrar um timaço:

O América de 1974.

UM PRÍNCIPE COMO TÉCNICO


O Campeonato Carioca daquele ano era bom. 

Além dos grandes, times como Olaria, Madureira, Bonsucesso, tinham boas equipes e começaram a Taça Guanabara muito bem. Por outro lado, vinha o Diabo, com seu time bem formado e um príncipe no banco.

Danilo Alvim…

Lendário, Monstruoso, Gigantesco, Cracasso de bola do Expresso da Vitória do Vasco da Gama, como técnico, responsável pelo único título da história do futebol Boliviano. O Príncipe Danilo, como era chamado, chegou no América para trabalhar naquele ano formando uma equipe de sonhos.

Com auxilio do Sul do Brasil, trouxe jogadores como Alex, Bráulio, menino de ouro do Inter, aliado ao matador Luisinho, ao rápido e técnico Flecha, ao cerebral Ivo, vindo também do sul. Dois laterais firmes, como Orlando Lelé e Álvaro e a zaga forte com Alex e Geraldo, e o bom goleiro Rogério. Pronto.

Era o equilíbrio perfeito para um time que voou na Guanabara. O América só perdeu uma partida, para o Flamengo, teve mais um empate contra o Botafogo e depois jantou todo mundo. Meteu 4×1 no Vasco, Passeou em cima do Fluminense, Bonsucesso, São Cristovão, deu baile de bola em todo mundo e se credenciou para a final. O adversário, o Fluminense.

Era a hora da glória…

DIA DE PINTAR O MARACA DE VERMELHO!

No dia 22 de setembro de 1974, 98 mil pessoas foram até o Maracanã para ver a final entre América x Fluminense.

Na arquibancada, botafoguenses, flamenguistas e vascaínos se juntaram aos torcedores do América para empurrar o Diabo pra cima do Flu e deu muito certo; Aos 12 do primeiro tempo, numa batida de falta seca, no canto do goleiro Felix, Orlando Lelé faz 1×0 em favor do América e esse placar se manteve até o final.

Com o Maracanã em festa, o América volta a comemorar um título, como havia feito em 1960 e coloca para história aquela geração talentosa que formou um time que jamais será esquecido por seus apaixonados torcedores:

Rogério; Orlando, Alex, Geraldo e Álvaro; Ivo e Bráulio; Flecha, Luisinho, Edu (Renato) e Gilson Nunes, jogadores do técnico Danilo Alvim, são os homenageados dessa coluna hoje.

Esquadrões do Futebol Brasileiro tem a honra de tê-los por aqui, Americanos.

SANTA CRUZ 1975

por Marcelo Mendez


O ano de 1975 era importante para o futebol brasileiro.

Dentro dos conceitos de então, a seleção brasileira, que em 12 anos havia vencido três mundiais, não poderia terminar 1974 com um quarto lugar na Copa da Alemanha no ano anterior. “Vergonha!”, foi o que bradaram.

Dessa forma, o campeonato nacional que aconteceria um ano depois era aguardado com grandes expectativas. Foi um bom campeonato. Mas ao contrário do que se esperava, dos 42 times, um outro, até então pouco conhecido do cenário nacional, foi quem chamou atenção. E é desse time que falaremos aqui hoje.

Esquadrões do Futebol Brasileiro vem essa semana para homenagear o Santa Cruz de 1975

A FORMAÇÃO

A história desse time não foi construída à toa. Não foi uma obra do acaso o que aconteceu no Brasil de 1975. O Santa Cruz há muito tempo vinha sendo trabalhado para brilhar em nível nacional.

A coisa começa em 1969 quando o tricolor do Arruda traz do Rio de Janeiro o técnico Ivan Gradim para montar um time de jogadores jovens, como Ramon, Luciano, Cuíca, Zito Peito de Pombo, Fumanchu, Volnei para quebrar a seca de títulos e a partir dali vencer tudo, formando um time que seria pentacampeão pernambucano de 1969 até 1973. E que ano mágico foi 1973!


O Santa teve naquele ano o craque Ramon voando baixo! Em partidas lendárias como o 3×2 em cima do Santos de Pelé, Ramon deitou o cabelo, jogou muito, arrebentou. O time que contava com a gerência da camisa 5 do ótimo Givanildo, a frente dos zagueiros Lula (Pereira) e Levir (Culpi), começava a chamar atenção do Brasil. Inevitavelmente, o futuro seria glorioso.

1975, O ANO INESQUECÍVEL

A campanha do Santa engrenou na segunda fase do Brasileirão. Daí pra frente não teve pra ninguém.

O Santa Cruz venceu Grêmio, Sport, Palmeiras de Ademir da Guia dentro do Parque Antártica por 3×2, bateu o Internacional, que viria a ser campeão, por 1×0 e foi buscar a vaga para semifinal dentro do Maracanã metendo um 3×1 no Flamengo, numa noite de sonhos para Ramon e para o meia Mazinho.

As coisas estavam ótimas para o Santa, o técnico Paulo Frossad começava a falar em título e nada disso era absurdo. O Santa fazia por merecer e decidiria a vaga contra o Cruzeiro dentro de um Arruda em festa. A recepção do time após a vitória contra o Flamengo foi uma ótima mostra disso.


Todavia, para uma pessoa não tinha festa. No meio daquela multidão de felizes no aeroporto dos Guararapes. Mazinho, o meia que acabou com o Flamengo no Maracanã, já sabia que não poderia jogar contra o Cruzeiro alguns dias depois. E essa ausência seria muito sentida.

NO MEIO DO CAMINHO, UM GOL IMPEDIDO

O Cruzeiro de 1975 era uma seleção.

Ainda tinha por lá jogadores do porte de um Zé Carlos, de um Piazza, Palhinha, Eduardo, Nelinho e a novidade, um espetacular ponta esquerda de nome Joãozinho. Um time de respeito, mas o Santa vinha embalado. O povo de Pernambuco entendeu.

No dia do jogo, no Arruda lotado, havia bandeiras do Santa sim, mas também tinha bandeiras de Sport, Náutico, América e de todo Pernambuco a torcer pela Coral. Nesse clima ótimo, o Santa abriu o placar.

Fumanchu cobrando pênalti põe o Santa na frente. Poucos minutos depois, Zé Carlos em posição de impedimento, empata a partida. O Santa Cruz faz a festa, mas o time do outro lado era fortíssimo. Com mais um gol de Palhinha, a Raposa passa à frente e sua para conseguir manter esse resultado, até que Fumanchu, novamente de pênalti põe o placar igual


Nessa hora, percebe-se nitidamente que mesmo podendo ter a velocidade de um atacante como Nunes, o Cruzeiro amarra o jogo para suportar o desgaste físico, mas no final, de maneira surpreendente, meio a toda pressão, uma bola sobra para Palhinha meter o pé na bola pra finalmente conseguir derrotar o Santa.

Foi triste. Aquelas pessoas mereciam mais, mas a gente entende; O futebol é o esporte que mais se aproxima da vida real humana. Nessa ocasião, vitimou um dos maiores times de futebol já formados. Só que para essa coluna, pouco importa se tem o tal do título. Vale a arte, vale o tesão de fazer bem feito. Portanto vamos à homenagem:

Esquadrões do Futebol Brasileiro tem a honra de apresentar, o Santa Cruz de 1975