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Diego Souza

COMO NÓS PRECISAMOS DE HERÓIS

por Zé Roberto Padilha


A culpa foi do Fantasma, do Mandrake, do Super-Homem e quem mais, durante nossa adolescência, fizesse justiça nas bancas de jornais com as próprias mãos.

Se tinha um cara no colégio que jogava mais do que a gente, outro que disputava a morena mais bonita da sala e o Alcendino, que insistia em tirar as notas mais altas, encontrávamos naquelas páginas os atos de heroísmo que não alcançávamos.

Crescemos assim, trocando de objetivos, ideais e jogando nas costas do Flávio, o Minuano, os gols que nos fariam, como torcedores do Fluminense, mais felizes e campeões cariocas.

Não parou aí. Emerson Fittipaldi, seguíamos pelas Quatro Rodas. O Rei Pelé, pelo Placar, e Michael Jordan num cantinho em que o O Globo reservava para acompanhar o esporte pelo mundo.

Pouco sabiam que um pódio, um gol e uma cesta de três pontos influenciariam o humor e a autoestima na vida de um distante morador de Três Rios.

Hoje, sou uma velha raposa que, num domingo à tarde, ainda liga a TV à procura de atos de heroísmo. Fred, o meu de carteirinha, estava entregue à garra dos baianos na Fonte Nova, mas foi no Gremio que fechei com aquele que tornaria minha tarde mais justa.

Ele se chama Diego Souza. Quase rebaixados, os tricolores do sul entraram contra o Corinthians com a garra que faltou aos nossos. Tão importante o confronto, o repórter informou que até os jurados que julgavam a tragédia da Boate Kiss, em Porto Alegre, suspenderam a sessão.

E esse rapaz, que parece interminável, fez um gol fantástico que deu ao Gremio esperanças de não cair para a segunda divisão.

Obrigado, Diego Souza, que começou em Xerém, e mesmo com as três cores trocadas nos reservou um ato de coragem, conquistado em meio a uma selva de “loucos” torcedores da Fiel.

Boa sorte, Grêmio, mesmo com o empate levado no fim, vocês, além de motivaram nossa tarde esportiva, mostraram a garra e a coragem próprias dos heróis que merecem permanecer na elite do nosso futebol.

PELADA MODUS

por Bruno Geovan Lima


Em sua 40ª edição, a Pelada Modus, uma das mais tradicionais do Brasil, realizada no Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, reuniu grandes jogadores e artistas famosos, que encantaram o público com um verdadeiro show de bola dentro e fora das quatro linhas. Como sempre, o evento teve a cobertura de diversos veículos da imprensa esportiva.

Na Seleção de Jogadores Profissionais, como sempre, craques de primeira grandeza como Ibson, Diego Souza, Luan Garcia, Renato Augusto e Sassá fizeram a festa da galera. Além dos já citados, Vagner Love, Wellington Silva e o zagueiro Juan estiveram presente no evento.


No ano em que comemorou quatro décadas, além de reunir um time de craques que atua na Seleção Brasileira e nos principais clubes do país e do exterior, a Pelada Modus também prestou grandes homenagens aos ídolos Renato Augusto, Diego Souza, Luan (Vasco da Gama) e ao eterno capita, Carlos Alberto Torres, falecido recentemente.

Campeã mundial na modalidade, a equipe de Fut 7 do Fla-Iate-Modus jogou de igual para igual com o time dos profissionais no jogo principal, mas foi derrotada por 4 a 3. Já os artistas do Planet Globe perderam para os veteranos do Iate, mas encantaram o público pelo bom futebol, simplicidade e simpatia.

– Só jogo duas peladas de final de ano no Brasil: a do Zico e a Modus, onde sou sempre muito bem recebido. Aqui é a quinta vez que venho e espero vir muitas outras vezes! – disse Renato Augusto.


Toni Garrido, vocalista do Cidade Negra, não escondeu sua felicidade por participar da festa, mesmo após a derrota para os veteranos do Iate.

– Pelada Modus é tradição, é alegria, é muito bom estar aqui. Já participo há muitos anos, agradeço muito ao José Moraes pelo carinho de sempre e pelo convite.”


Artilheiro do último Campeonato Brasileiro, Diego Souza também rasgou elogios à confraternização.

– Aqui no Iate, jogando a Pelada Modus, eu me sinto totalmente em casa. Além de eu ser insulano, tenho muitos amigos aqui no Iate, é um prazer imenso participar dessa 40ª edição.

Por ter conquistado o inédito título para o Brasil de campeão olímpico, o zagueiro Luan, do Vasco da Gama, foi presenteado por José e Andriws Moraes com um troféu especial; Andriws o elogiou pelo fato de que ele, mesmo com todo o sucesso alcançado, continua uma pessoa simples e preferiu seguir residindo em nossa Ilha do Governador

Preocupada com a questão social, a Pelada Modus ainda arrecadou muitos quilos de alimentos não perecíveis para serem doados a uma instituição carente da Ilha. Gol de placa!!


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