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Churrasco

CHURRASCO TRICOLOR

vídeo: Guillermo Planel | edição de vídeo: Daniel Planel

Com muita felicidade, fomos convidados para participar do churrasco de aniversário do Fluminense, nas Laranjeiras, e não pensamentos nem duas vezes antes de aceitar o convite e relembrar grandes momentos com ídolos que vestiram a camisa tricolor.


Como a alegria merece ser compartilhada, levamos também Walter Duarte, colorador ativo do Museu, para participar da festa e trocar uma resenha com craques como Delei, Carlos Alberto Pintinho, Mário Português, Arturzinho e Búfalo Gil. A felicidade estava estampada no rosto do tricolor, de Campos dos Goytacazes.

Quando deixávamos a Laranjeiras, ainda tivemos o privilégio de encontrar os sambista Noca e Celsinho, da Portela, que se declararam pelo clube pelo Fluminense cantando uma música:

– Ôôô ôôô o Fluminense é o meu grande amor! Ôôô ôôô eu sou guerreiro, eu sou tricolor!!

PELADA, CHURRASCO E RESENHA

Por Wesley Machado

Uma pelada que não aconteceu mudou meu destino

No dia 16 de fevereiro de 2005, decidi ir na rua onde eu morei por muitos anos para agitar uma pelada – sempre fui um grande agitador de peladas. Não conseguimos jogadores suficientes para tal. Mas o reencontro com os amigos de infância motivou uma saída para lanchar, num bairro mais distante onde tinha uma maionese famosa. Do lanche, marcamos de nos encontrar novamente no dia seguinte, aniversário de um dos amigos, para sairmos para farrear. Fomos num forró, onde me apaixonei à primeira vista pela minha esposa, Nilcea, com quem tenho duas filhas lindas, Luiza e Júlia.

Jogando de All Star

Contei esta história para justificar que 11 anos depois, neste sábado, voltei à mesma rua, onde encontrei com o amigo Juninho, o aniversariante do dia em que conheci a mulher da minha vida. Enfim conheci a filha dele, Amanda. E ele me falou que teria uma pelada neste domingo. Fiquei animado e agitado. Não estou mais em forma para jogar bola e sim em forma de bola. Enferrujado, quase um ano sem jogar, mas fui. Sem um tênis apropriado, o que eu tinha abriu e não comprei outro ainda, coloquei um All Star mesmo. Fui o primeiro a chegar ao grande campo público de gramado sintético na praça dos Ciganos, no bairro Nova Brasília, perto da minha casa, onde jogaria pela primeira vez. Logo chegou o Rodrigo. Depois chegaram Robinho, Juninho e o irmão dele, Ralph. E depois Zezé e o filho dele, Vinicius.

Quem fizer ganha

Éramos sete. Ainda faltavam três para completar dois times com quatro na linha e um no gol. Alguém teve a ideia de jogarmos meio campo, golzinho fechado, sem goleiro. Chega um garoto. Tirado o time, ficamos eu, Rodrigo, Juninho e Vinicius de um lado; e do outro Robinho, Ralph, Zezé e o garoto, que depois descobriríamos se chamar Caio. A partida terminou 6 a 5 de virada para eles no “Quem fizer ganha”, com direito a um gol meu e de canhota. Partimos para o local mais próximo onde poderíamos primeiro tomar uma água e depois… Pasmem, Coca Cola. Isto mesmo! Ninguém ali bebia álcool. Robinho disse que parou há três anos. E eu estou tentando parar pela enésima vez.

Sexo no Godofredo Cruz

Acompanhando as Cocas, porque foram mais de uma – Robinho é um viciado em Coca… (Cola) – um churrasco misto composto de carne de boi, linguiça de frango e costela com aipim. Sentamos na grama, esta de verdade, em frente ao campo, e como num piquenique petiscamos enquanto colocávamos a conversa em dia. A resenha, considerada o ponto alto de toda pelada, teve assuntos impublicáveis. Muita tiração de sarro. Boas lembranças, boas histórias. E uma grande causo de um dos Antigos Craques, como será chamada a partir de agora a pelada, que acontecerá todo domingo de manhã. Ele contou que transou com uma colega de trabalho em uma cabine de rádio do extinto estádio Godofredo Cruz, do Americano Futebol Clube. E viva a resenha!


Os peladeiros da Antigos Craques

Os peladeiros da Antigos Craques