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O QUE VESTEM AS SELEÇÕES NA COPA

28 / junho / 2018

por Idel Halfen


Repetindo o que já foi feito nas Copas de 2010 e 2014, analisaremos aqui as marcas esportivas que suprem as seleções que disputam o Mundial de 2018, utilizando para efeito de parametrização o histórico de fornecimento desde a Copa de 2002. 

Assim temos que em 2018 a Adidas com doze seleções é pela 3ª vez a marca mais presente. 

Em segundo aparece a Nike com dez, lembrando que na Copa passada a marca norte-americana ficou na liderança com o mesmo número de equipes. Cumpre observar que a Nike é o único fornecedor presente em equipes dos cinco continentes. 

A Puma completa a relação de marcas reconhecidamente globais com apenas quatro times, metade do que tinha em 2014, valendo salientar que em 2006 foi o fornecedor com mais seleções. 

As mudanças em relação ao número de equipes por marca costumam ocorrer basicamente em função da classificação dos países, o que não significa que não ocorram trocas de fornecedores. 


Vinte seleções estiveram presentes tanto em 2014 como em 2018, dentre essas quatro (25%) mudaram a marca dos uniformes: 

Bélgica de Burrda para Adidas, Costa Rica de Lotto para New Balance, Iran de Uhlsport para Adidas (foi a 3ª marca diferente em 3 Copas, pois em 2006 vestia Puma) e Nigéria que após duas Copas com Adidas voltou a usar Nike, que tinha sido a sua fornecedora em 2002. 

Desde 2002 apenas sete seleções participaram de todas as Copas: Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, Japão e Portugal, sendo que nenhuma dessas mudou de fornecedor – quatro vestem Adidas e três Nike. 

Essa estabilidade de fornecimento advém da maior atratividade que essas seleções despertam, o que faz com que as marcas envidem os maiores esforços para manterem essas equipes em seus portfólios, afinal de contas estar presente no maior evento do futebol mundial é um enorme diferencial. 


Evidentemente, há um custo maior envolvido nessa operação, o que talvez não retorne em vendas, mas certamente fortalece a marca. 

Tal condição faz com que as marcas com menor capacidade de investimento tenham que seguir estratégias alternativas para estarem presentes nesse universo, o que pode acontecer através de “apostas” em seleções menos tradicionais, no fornecimento de chuteiras para jogadores que participam do evento ou ainda como fez a italiana Macron que fechou um acordo com a UEFA (Union of European Football Associations) para vestir as seleções menores, pois dessa forma consegue ao menos ter visibilidade na Euro (campeonato europeu de futebol). 

Para quem tiver interesse no tema, sugiro a leitura dos dois artigos desse blog referentes às Copas anteriores: 2010 – A Copa das marcas esportivas – http://halfen-mktsport.blogspot.com/2010/07/copa-das-marcas-esportivas.html e 2014 – Material Esportivo na Copa – http://halfen-mktsport.blogspot.com/2014/07/material-esportivo-na-copa.html.

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