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A RAÇA DE CHINA

14 / agosto / 2023

por Reinaldo Sá

Nos tempos do futebol raiz, China era a garantia para os avanços dos laterais Paulo Roberto e PC Magalhães e o porto seguro para os zagueiros Baidek e De León. Sua marcação sempre foi implacável! E se os defensores sentiam-se blindados o meio-campo também o reverenciava. E olha que na final do Mundial de Clubes, em 83, contra o Hamburgo, ele dividiu o espaço com nada menos que os talentosos Mário Sérgio e PC Caju.

China corria por todos, suava a camisa, se entregava como poucos pelo clube que sempre amou! E essa dedicação deixava mais livres PC Caju, o Vesgo e Osvaldo para abastecerem Renato e Tarciso. China carregava o piano para que toda a orquestra não desafinasse. Mas é bom deixar claro que também era integrante dessa orquestra estelar, pois tinha qualidade, botes certeiros e uma dedicação contagiante. Mas ele é pouco lembrado pela imprensa. Sempre foi idolatrado pelo técnico Valdir Espinosa.

O Grêmio travou várias batalhas até chegar ao cume, ao título, e o mosqueteiro China sempre saía vencedor. Sua raça jamais será esquecida pela legião gremista e pelos amantes do futebol. Se o Grêmio é gigante as novas gerações entender que um dos responsáveis por isso é Henrique Valmir da Conceição ou simplesmente China. 

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