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COM O AVAÍ TATUADO NO CORAÇÃO

por Eduardo Lamas

Nos litorais deste Oceano Atlântico, Marquinhos talvez seja mesmo o último romântico. E não é mera citação ao já antigo sucesso de Lulu Santos. O hoje diretor de futebol do Avaí sempre mostrou seu amor pelo clube catarinense pelo qual torce desde criança em Biguaçu, cidade da região metropolitana de Florianópolis, onde nasceu.

Como jogador profissional, além de ter iniciado a carreira no clube do coração sem sequer passar pelas divisões de base, cometeu atos que certamente muitos podem considerar loucura. Pediu à diretoria do Santos para não jogar contra o Avaí, quando o clube lutava para não cair; revela que enfrentar o time azul e branco sempre foi muito difícil, e, mesmo ressaltando que nunca fez corpo mole para não prejudicar o clube do qual era contratado, dá graças a Deus de nunca ter feito um gol contra o Avaí.

Como ele próprio diz: tem sangue azul correndo nas veias. O sangue nobre do quase centenário Leão da Ilha de Santa Catarina. E este amor correspondido pela torcida o ajudou a se tornar, nas quatro vezes em que vestiu em campo, com o maior orgulho, a camisa do Avaí, que se tornou o maior artilheiro do estádio da Ressacada, com 61 dos 94 gols que marcou na carreira, e o segundo jogador que mais atuou pelo clube, com 400 partidas, apenas 12 a menos que Orivaldo, lateral-esquerdo que defendeu as cores azul e branca na década de 70.

Esta entrevista foi realizada em 14 de outubro de 2021, quando o Avaí ainda lutava na Série B pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o que acabou obtendo para grande felicidade de Marquinhos. Este trabalho foi o primeiro que eu e o cinegrafista Fernando Gustav fizemos para o Museu da Pelada após o início da pandemia, em março de 2020, mas um problema técnico no áudio retardou a publicação, pois exigiu do próprio Fernando e de Daniel Planel um trabalho minucioso de edição para que a entrevista pudesse chegar à imensa torcida do Museu da Pelada. Todo esforço desta equipe incansável valeu muito a pena, você haverá de concordar.

NILO NEVES E O CORITIBA COMO ETERNIDADE

por André Felipe de Lima

Há torcedores que afirmam convictamente: “O melhor lateral-esquerdo da história do Coritiba foi Janguinho”. Mas o gaúcho Nilo Roberto Neves, que teve o brilhante Oreco, do Internacional, como ídolo, surgiu no Coxa em 1968 para disputar espaço com os ex-laterais-esquerdos Janguinho e Carazzai nos corações coritibanos. Para as gerações mais recentes, não há dúvida: dos três, Nilo Neves foi o melhor. Quem o buscou no São José de Porto Alegre e o indicou ao pessoal do Alto da Glória foi Rui “Motorzinho”, um excelente meia-atacante do Internacional no início dos anos de 1940, cujo time era conhecido como “Rolo-compressor”. Logo que pendurou as chuteiras, Rui tornou-se treinador do Atlético Paranaense, onde montou, em 1949, um timaço, com Jackson, Neno e Cireno. Um time chamado de “Furacão”, apelido que se tornou marca registrada do Atlético.

O começo da carreira de Nilo foi, entretanto, nas divisões de base do Internacional, no finzinho da década de 1950. Menino ainda, Nilo conviveu com o ídolo Oreco, lateral já consagrado na seleção brasileira.

Oreco foi para o Corinthians e nunca mais pintou um lateral-esquerdo como ele no Inter. Deveriam apostar na prata da casa. Nilo deveria ser o virtual herdeiro de Oreco, mesmo com pouca idade. Mas foi tratado com indiferença pela desesperada e xucra comissão técnica, que não conseguia parar o rival, o Grêmio, de ganhar tudo pelas paragens gaúchas. Nilo saiu magoado do Inter e seguiu para o São José de Porto Alegre em 1963. Foi campeão da segunda divisão estadual, em 1965, e permaneceu no modesto clube gaúcho até 1968. Estava sem clube. Cinco meses parado. Mas surgiu uma proposta do Banrisul. Salvação da lavoura para Nilo, que já demonstrava pouca motivação para continuar a carreira de jogador de futebol. O Banrisul o chamou, mas não para um emprego formal. Foi contratado para compor o time titular que disputaria o campeonato dos bancários.

Motorzinho, que nos idos de 1940 foi treinador do Atlético Paranaense, estava no papel de olheiro do Coritiba quando deu de cara com Nilo. “Dois dias depois, ele levou o dinheiro vivo numa sacola. Se fosse cheque, eu nem aceitaria.”

O rapaz ainda estava com dúvida entre o gramado e… o palco. Quando morava em Porto Alegre, inspirado pelo movimento musical Jovem Guarda, Nilo cantava e também era percussionista do conjunto “Evolução”. Nilo confessou ao repórter Ayrton Baptista Jr. que se trava de um “samba, mas não tradicional”, no estilo Golden Boys. Optou pela bola. Melhor para ele e para o Coritiba.

Baixinho e atarracado, não dava moleza para ninguém. Cobertura à zaga era como ele mesmo. Quantas bolas, cujo endereço era o gol do Coritiba, Nilo desviou a trajetória? Inúmeras. Dezenas. Era leal. Leal ao Coritiba. Sobretudo em dia de enfrentar o rival.

Atletiba inesquecível — senão o melhor de todos — para Nilo foi o que decidiu, no dia 28 de agosto de 1968, o campeonato paranaense daquele ano.

O placar estava 1 a 0 para o Furacão, gol de Zé Roberto, que anos mais tarde iria para o Coxa. O juiz Arnaldo César Coelho — prontinho para apitar o final do jogo — marcou uma falta para o Coxa. Nilo correu para buscar a bola e cobrar o quanto antes a bendita falta. Bellini, em fim de carreira no Atlético, tentou cortar, mas sobrou para Paulo Vecchio meter a cuca na bola e marcar o gol de empate. Do título. Festa para a torcida, para Nilo no estádio Durival de Britto.

O técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, deve ter sido mesmo o maior que já comandou times do Coritiba. Competente como jogador no passado, manteve o estigma positivo como técnico. Todos gostavam dele. Krüger, Leocádio… Nilo não fugiu à regra. “Queriam me tirar do time, os diretores. Aí, acabei com um jogo contra o Botafogo, marcando o Zequinha. No final, o Tim zombou deles: ‘Queriam tirar você. veja como ficaram chateados…’. O Tim e o Francisco Sarno foram os melhores que vi no Coxa.”

Na lateral-esquerda, não havia gente melhor que Nilo nos gramados do Paraná. Acabou lembrado por Aymoré Moreira para a seleção brasileira. No mesmo ano em que chegou ao Coritiba foi convocado para o jogo em que o escrete nacional colocou a faixa de campeão estadual nos jogadores do Coxa. Nilo vestia a amarelinha, apesar de ter participado da campanha campeã do Coritiba. Mas há um dado que desperta curiosidade: naquele período em que aconteceu o jogo amistoso, Nilo estava emprestado ao Atlético Paranaense para a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

O Coxa perdeu de 2 a 1, mas deu uma canseira danada na seleção. Nilo começou no banco. O titular de Aymoré Moreira era Paulo Henrique, do Flamengo. No segundo tempo, enfim, sua oportunidade aconteceu.

Nilo nasceu em Porto Alegre, no dia 2 de dezembro de 1942. Até 1975 foi o titular absoluto da lateral-esquerda do Coxa. Ajudou ao time nas conquistas dos títulos estaduais de 1968, 69, 71, 72, 73, 74 e 75 e do Torneio do Povo, em 1973. Pendurou as chuteiras no Palmeiras, de Santa Catarina, aos 32 anos, e assumiu uma nova fase no futebol. Como treinador.

O início foi em divisões de base do Internacional de Porto Alegre, depois Coritiba, Atlético Paranaense, Pinheiros [atual Paraná Clube] e Criciúma. Em equipes profissionais, fincou o pé em Mato Grosso, estado em que dirigiu times do Sinop, Mixto, Operário de Várzea Grande, Barra do Garças, Sorriso e Tangará. Nilo também comandou o time de Francisco Beltrão, no Paraná. A frente do Sinop foi campeão mato-grossense em 1990 e 2000. Com o Barra das Garças, um surpreendente título nacional da Série C, em 1993.

Nilo, nos tempos em que treinou o time do Sinop, foi técnico e preparador de goleiros de Rogério Ceni.

Nilo Neves está devidamente eternizado na linda história do Coritiba.

REENCONTRANDO MARADONA

por Péris Ribeiro

Rei da Copa do México, Maradona é só alegria ao exibir a taça de ouro ao público que lotava o Estádio Asteca

Quando um emocionado Diego Maradona chegou junto ao balcão da Casa Rosada para, ao lado do presidente Raúl Alfonsín, erguer a Copa do Mundo à multidão em delírio, não havia questionamento que fosse sobre quem era a típica figura de um deus encarnado vivo para o povo argentino. Nem mesmo no mais venturoso dos sonhos.

Corria o ano de 1986, e Dieguito, naquele instante, era maior até que Gardel – ou Perón. E até ousaria dizer mais: nem Evita Peron, a santa redentora dos humildes, a eterna madona dos descamisados, seria capaz de vencê-lo num duelo em termos de idolatria popular.

Era a Maradomania, que se instalava de vez no coração de um povo profundamente apaixonado. E, convenhamos, havia motivo de sobra para tal. Tanto assim que a Argentina acabava de se sagrar campeã mundial pela segunda vez, em gramados mexicanos. E quem, senão Don Diego Armando Maradona, havia tornado aquilo possível?

Hoje, bem sei, os caminhos por ele trilhados acabaram sendo outros. Cada vez mais tortuosos. E é com infinito pesar, que me vejo descrer de vez da ilusão. Tão somente por chegar à conclusão de que, nunca mais, verei pelos campos a arte fulgurante de um jogador de sonhos. Capaz, só ele, de repetir o fenômeno Garrincha de 1962. Os dois dando uma Copa, praticamente sozinhos, aos seus respectivos países – Brasil e Argentina.

Porém, o que anda a me entristecer ainda mais é que, com esse futebol de negociatas escusas, e mais pobre ainda de craques – que dirá de gênios! -, teremos lá pelos gramados do Catar uma Copa de brilho duvidoso.

Mbappé? De Bruyne? Messi? Modric? Cristiano Ronaldo? Lewandowski? Neymar? Benzema? Harry Kane? Nenhum deles – asseguro-lhes – irá dar mostras da centelha de genialidade que, um dia, emanou da canhota mágica do rebelde Dieguito. E ainda irei mais longe. Em que pese o brilho de um Zico, um Platini, um Falcão, um Boniek, um Rummenigge, não houve termos de comparação entre eles e o iluminado Maradona, na maior parte dos Anos 80. Era ele, sim, Don Diego, o maior de todos naqueles tempos dourados!

Campeão pelo Barcelona, pelo Napoli e pelo Boca Juniors do seu coração, aquele irrequieto baixinho de cabelos encaracolados, nada mais fez que proporcionar a alegria das grandes conquistas às torcidas mais desafortunadas. Uma gente sofrida, carente anos a fio. Sempre vivendo tão longe, da doce comemoração de um título de campeão.

Aliás, ao erguer aquela Copa, ao lado do presidente Alfonsín – bem me lembro das imagens-, Dieguito vivia, muito mais que a emoção, o infinito orgulho de ser portenho. Tanto que dizia, sorriso aberto, lágrimas nos olhos:

– Essa é uma conquista definitiva, para engrandecer de vez o nosso país. É uma homenagem nossa, a todo o povo argentino. E também aos velhos craques do passado, heróis como, Stábile, Labruna, Di Stefano, Sívori…

Só que, maior que essas históricas legendas – e maior, ainda, que Pedernera, Nestor Rossi, Moreno, Rattin… -, será sempre ele, Maradona.

Sobre quem a mais feliz definição que encontro é a de, ao imaginá-lo bola atrelada ao mágico pé esquerdo, ver-lhe no gesto a grandeza do mais comovente dos poemas de Borges. Ou o frenesi desenfreado, do mais passional dos tangos de Gardel.

A CONTURBADA DEMISSÃO DE ROMÁRIO

por Elso Venâncio

Uma dos maiores crises que o Flamengo viveu aconteceu depois da derrota de 3 a 1 para o rebaixado Juventude, no Alfredo Jacomi – partida que eliminou o Rubro-Negro do Brasileirão de 1999. Após o jogo, Romário teve seu contrato rescindido.

O ambiente andava carregado. Gilmar Rinaldi, dublê de dirigente e empresário, não mais aceitava as mil e umas regalias do Baixinho. A ida do craque junto a alguns companheiros à Festa da Uva, em Caxias do Sul, não passou de pretexto para a demissão. Todos sabiam que, ao retornar da Copa dos Estados Unidos com status de melhor jogador do mundo, o camisa 11 sempre fez questão de deixar claro a todos os presidentes dos clubes nos quais jogava que, treino para ele, só se fosse à tarde.

A confusão no Sul propiciou que o maior fã que conheci do atacante entrasse em ação. Presidente do Vasco, Eurico Miranda fez uma boa proposta, aceita pelo atacante mesmo sendo inferior ao que vinha recebendo no Flamengo.

Jorge Rodrigues, Grande Benemérito Rubro-Negro e muito querido por todos, chefiava a delegação do clube naquelas duas partidas a serem jogadas no Sul – contra o Juventude, em Caxias; e diante do Internacional, em Porto Alegre. Na volta ao Rio, ainda tentou um acordo entre os diretores e o ídolo. Alugou, inclusive, uma sala no edifício Rio Branco-1, no Centro, para uma reunião.

A confusão era generalizada. Romário tinha batido boca com Gilmar, desafeto de Eugenio Onça, um dos “dirigentes” da Gávea. A demissão do craque, anunciada pelo presidente Edmundo Santos Silva, teve o aval do vice Rodrigo Dunshee de Abranches. Naquele portentoso prédio da Praça Mauá, participaram da reunião Edmundo Santos Silva, Romário, Luizinho Moraes, o representante do jogador, e os dirigentes Júlio Leitão, Betinho e Capitão Léo.

No início da conversa, gritos altos ecoavam do lado de fora da sala. Partiam do diretor Júlio Lopes, que entrou no peito e na raça após ser barrado e ter que encarar e brigar com seguranças. Edmundo Santos Silva foi duro, mas Romário reagiu. Disse que era sujeito homem, mas no fim das contas tudo caminhava para um acordo, apesar do ambiente tenso. Combinaram, contudo, uma coisa: ninguém iria falar com a imprensa. Melhor deixar a poeira baixar. Tudo certo, o Baixinho voltaria a treinar na semana seguinte.

O curioso é que três participantes da reunião não saíram pela porta da frente. Da garagem subterrânea surgiu um carro com Júlio Leitão ao volante. O veículo foi imediatamente cercado pela imprensa. Ao lado dele estava o agente de Romário, mas… cadê o artilheiro? Sumiu! O maior ídolo brasileiro da época, hoje Senador da República, saiu – acredite se quiser – no porta-malas daquele carro. Para evitar contato com os jornalistas.

A novela, porém, não teve final feliz. O presidente do Vasco, informado da possível reconciliação, não perdeu tempo e contra-atacou. Foi direto encontrar Romário:

– Eu honro a minha palavra…

A resposta do goleador foi a seguinte:

– Quero dois milhões de dólares por ano!

Eurico deu uma baforada no charuto e sentenciou:

– Te dou dois milhões e meio. Melhor, três milhões.

Fim de papo, estava pra lá de selado o acordo. Romário esqueceu o Flamengo e voltou a São Januário 11 anos após sua ida à Europa. No começo do ano seguinte, durante o Mundial de Clubes que o Corinthians ganhou em pleno Maracanã, reviveu com o “animal” Edmundo a dupla de ataque de cinco anos antes. Assim como os mesmos problemas que tiveram quando no Flamengo.

Aliás, mesmos problemas que seguem tendo até hoje. Mesmo longe dos gramados.

FESTIVAL DE SIMULAÇÕES

::::::: por Paulo Cézar Caju ::::::::

O novo presidente da CBF assumiu seu posto, demitiu dezenas de pessoas, anunciou mudanças no futebol e um VAR mais dinâmico. Será que ele assumiu mesmo ou foi fakenews? A verdade é que se nada for feito seguiremos com esse festival de simulações, xingamentos, agressões e pouquíssima bola rolando. Se eu fosse presidente, o que nunca acontecerá, uma das primeiras medidas que eu tomaria seria reduzir quase a zero o número de integrantes da comissão técnica assistindo os jogos no banco de reservas. Já foram expulsos massagistas, analistas de desempenho, fisiologistas, vice-presidentes, psicólogos, auxiliares e assessores diversos.

Ou seja, além de penetrarem na festa ainda tumultuam as partidas, xingam os árbitros e participam das brigas como ocorreu na vitória do Botafogo sobre o Inter, de Mano, que continua sendo o queridinho da imprensa mesmo após uma sequência de empates e, agora, uma derrota. Felipão, outro que a imprensa adora bajular, conseguiu mais uma vitória seguindo o velho roteiro que conhecemos bem: o adversário domina a partida, mas perde com um golzinho no último minuto.

Por isso, elogio Fernando Diniz. Consegue montar times leves, com toque de bola rápido, gostoso de ver. Perde jogando, respeitando o torcedor. E não me venham com aquela lenga lenga que o importante é vencer mesmo jogando feio. O problema é que grande parte dos treinadores pensa assim e coloca em campo um amontoado de brucutus e pitbulls corredores.

Sinceramente, os portugueses que ainda seguem nos clubes brasileiros são tratados como gênios pela imprensa e, sinceramente, não são essa Coca-Cola toda. Prefiro o estilo dos argentinos Antonio Mohamed, do Galo, Fabián Bustos, do Santos, e Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza. Agora, para finalizar, preciso dizer como foi ridícula a forma com que a imprensa paulista e a assessoria do Palmeiras rebateram a crítica de Jorginho, técnico do Atlético Goianiense, contra a conduta de Abel Ferreira com a arbitragem.

Não sei se ele era assim em Portugal, mas aqui o Abel e sua comissão deitam e rolam. Jorginho criticou e foi carimbado de xenófobo. A imprensa paulista caiu de pau no tetracampeão do mundo. Talvez não conheça seu caráter e histórico de vida. A imprensa tem transformado Abel em um gênio do futebol, que veio ao Brasil nos ensinar futebol. Menos, Abel, menos.

Pérolas da Semana:

“É fundamental ter leitura de jogo para entrar por dentro das linhas de cinco e de quatro. Assim, é possível engatar na diagonal com consistência, enfrentar o X1 com intensidade e trocar a rota de jogo”.

“Para se associar ao contexto do ‘9 9’ mais proativo, o ala reativo encaixotou a posição para chapar a bola viva e abrir o leque por fora para o falso nove cabecear na costura da rede”.

Entenderam as baboseiras?