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Olimpíadas

FUI CLEAR????

por Eduardo Semblano


1- Merecida escolha do Vanderlei para o maior momento da cerimônia, não só pelo fato de ter seguido em sua prova após o ocorrido (ele não ganharia mesmo sem o problema) e sim por ter entendido que ele ganhou sem ser o primeiro!!!

2- Pelé não merece NADA além do seu valor como atleta (INQUESTIONÁVEL) e ponto final!!! Um cara que renega filha até em leito de morte e netos ainda vivos, não merece honraria alguma… Ainda bem que não aceitou!

3- Guga > Pelé

4- Fiquei com vontade de apertar as bochechas do Felipe Wu, do tiro… Moleque fofo e pegador hein… Belíssima companheira!


5– Já Parreira, que portava vastas bochechas, chegavam a brilhar, hoje mais parecem dois sovacos faciais!!!

6- A mãe do ginasta brasileiro chorando de alegria é de uma emoção e serenidade de dar um nó na garganta… Orgulho lindo do filho, que choro incrível! Quem tem filho sabe o que é isso! FODA!!!

7- Podem falar mal da Globo, mas SÓ eles são capazes de tal cobertura, organização e GABARITO técnico pra cobrir um evento desse porte no Brasil! 
 
8- Tudo seria melhor sem a insuportável presença e voz do Galvão Bueno!!! Ele se supera a cada dia! 


9- As holandesas, suecas, russas, alemãs e dinamarquesas poderiam ganhar medalhas de ouro somente por existirem. Tipo um honra ao mérito!!! QUE SABOR!!!

10- Imaginem o sururu que está na Vila Olímpica… Tem atleta que vem pra passar o cerol fino no amiguinho de outro continente… Quero ver segurar a rapaziada da África com suas berinjelas atômicas! 


11- Inteligente manifestação da torcida brasileira contra a goleira americana do futebol, gritavam ZICA em todos os lances que a palhaça participava… Eu posso falar mal, você não!!! Zicaaaaaaaa!

12- E o Brasil no basquete masculino??? Parece que fazem de sacanagem… Que irritação ver esse time jogar!

13- Cancelaram o primeiro dia da canoagem por causa dos ventos fortes na Lagoa… Literalmente seria jogar merda no ventilador!

14- Michael Phelps – Pegou atrás o revezamento, entregou com quase um corpo de diferença à frente, usou todos os tipos de droga neste ciclo olímpico, tem 31 anos, foi pego bêbado dirigindo, não competiu durante três anos pós olimpíada de 2012, chegou a parar de nadar após o feito épico de 8 ouros em uma mesma olimpíada, nasceu pra brilhar, nasceu pra vencer, contemplemos o maior atleta da história olímpica e porque não de todos os esportes??? VIVA, PHELPS!

15- O quanto estamos certos em cobrar resultados dos nossos atletas??? Assunto complexo demais, sou crítico ferrenho de “pipocadas” de favoritos brasileiros na hora que a onça bebe água, mas será que só o fato de já se credenciarem como favoritos por campeonatos anteriores já não é um milagre ??? 


16- Futebol
 
A – Goleiro com medo
B – Time nervoso
C – Neymar fora de forma, muito mal, irritando até seus defensores (sou um deles)
D – Renato Augusto abaixo do que pode render
E – Gabigol tenta pelo menos
F – Gabriel Jesus enganador
G – Rafinha fora de forma
H – Micale mal nas substituições e nas escalações, time aberto com espações entre os setores, saída de bola lenta, meias e atacantes jogando longe uns dos outros, laterais lentos, não parece treinado esse jovem time nacional! 
 
17- Tite errou! A seleção tinha que ser ele, foda-se que o Micale estava lá, ele teria que assumir essa bomba e teria peso pra segurar! ERROU COM O BRASIL, se escondeu!
 
18- Que saudades… 1,67 e 1002 gols!  


19- Pior do que está, seria ouvir o Zagallo falando merda sobre os resultados do Brasil, palpites cegos e sem propósito do tipo: “A amarelinha vai vencer no final”.


20- Se tem algo que tem minha torcida, esse esporte é o Futebol Feminino… Como merecem! Recebem espinhos da CBF e retribuem com FLORES!!!

21- Falcão merecia uma olimpíada, não há explicação para o futsal não estar presente nos jogos! Alguém de peso precisa assumir essa missão! Futsal OLÍMPICO!!!
 
Chega, estou bem puto com o futebol brasileiro!
 
Fui CLEAR?????

AO MESTRE, COM CARINHO

por Zé Roberto Padilha

Para seus alunos, como eu, não teve uma imagem mais bonita e marcante da que revê-lo carreando a tocha olímpica em sua chegada ao Rio de Janeiro. Sou um daqueles privilegiados jogadores de futebol que, de chuteiras no lugar do tênis Bamba, do Kichute, recebeu de você preciosas aulas em uma sala de aula a céu aberto. E com piso de grama verde. A didática era conduzida por um apito que orientava nossos passes, domínios e lançamentos. E a prova realizada não mais com papel e caneta nas mãos, mas com imaginação, improviso e uma bola de futebol nos pés.

Em meio a tantos pontas-esquerdas ofensivos que o Brasil revelava, como Pepe, do Santos, Escurinho, do Fluminense, Canhoteiro, do São Paulo, posso imaginar, afinal tinha apenas seis anos, o tamanho da sua sabedoria para alcançar a titularidade daquela cobiçada camisa 11 canarinho que nos levou ao primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. Você, mestre Zagallo, não acabou com os pontas, mas inaugurou a inteligência, o pensar no lado esquerdo que Telê Santana, no Fluminense, iniciara no lado direito pelas Laranjeiras. 

Antes do Zinho ser o ponta do tetra, do Dirceuzinho disputar duas Copas do Mundo, você já provara ao seu treinador, Vicente Feola, que em meio a Nilton Santos, que se lançava ao ataque, Garrincha, Vavá e Pelé que não marcavam, e com craques requintados no meio-campo como Didi e Zito, alguém tinha que voltar para fechar aquele meio-campo. Armar as jogadas, cadenciar o jogo e ajudar na marcação. Não errar um só passe. Pensar coletivamente, enquanto todos se empenhavam em fazer o melhor da sua individualidade. Não foi à toa que você e o Telê se tornaram nossos maiores treinadores ao lado de Evaristo Macedo. Já treinavam há muito os times em que jogavam.


Quando cheguei ao Fluminense para um período de testes, era um bom meia-esquerda. Talvez o melhor de Três Rios. Mas por lá encontrei o melhor de Campos, Muriaé, Niterói e Itaperuna. Meu treinador, Pinheiro, percebeu que nosso lateral-esquerdo apoiava como Nilton Santos. Que Carlos Alberto Pintinho, Cléber eram solistas. Não carregadores de piano, como Denilson e Lulinha.

Me ensinou a jogar como você, circulando com a onze, dando opções na saída de bola e cobrindo todo mundo quando ela estava nos pés adversários. E fui ficando, renovando seguidos contratos até alcançar a Faixa de Gaza que, aos 19 anos, decide o nosso destino: último ano de juniores, ou você é aceito no profissional, ou pega a mala e volta para casa como a maioria dos garotos, que como eu, sonhou um dia ser jogador de futebol.


E quando Lula estava na seleção e você me viu treinar, escalou-me para enfrentar o América. Foi minha estréia no Maracanã. Só quem passou por isto sabe o que significa entrar em campo e perceber aquele gigante de cimento fechar seu anel sobre nossas cabeças. Com parte da família na arquibancada, a outra em casa colada no radinho em meio à preces e santinhos, Badeco, Alex, Alvaro, Bráulio e Cabrita nos cercando, Geremias à frente do Félix, se acertasse a bola já estava no lucro. Acertar os passes, então, pura loteria. E você foi carinhoso no meu dia D, me deu moral no vestiário apesar do Fluminense não jogar bem, e pude seguir minha carreira com o Parreira que você, ao abrir as portas do mundo árabe, promoveu no seu lugar.

Em meu nome, em nome do futebol brasileiro, de tantos alunos que você ajudou a formar, muito obrigado. A tocha em suas mãos, perante tamanha serenidade, acendeu a luz do respeito, do carinho e da saudade que todos nós, os seus alunos, guardamos de você.

 

 

GOL OLÍMPICO


O gringo Petkovic fez alguns gols olímpicos na carreira

Você sabe por que o gol de escanteio foi batizado como “Gol Olímpico”? No livro “Futebol ao Sol e à Sombra”, o escritor uruguaio Eduardo Galeano explica a origem do nome.

“Quando a seleção uruguaia voltou da Olimpíada de 1924, os argentinos lhe ofereceram uma partida de comemoração. A partida foi jogada em Buenos Aires. O Uruguai perdeu por um gol. O ponta esquerda Cesáreo Onzari foi o autor do gol da vitória. Lançou um tiro de córner e a bola entrou no arco sem que ninguém a tocasse. Era a primeira vez na história do futebol que se fazia um gol assim. Os uruguaios ficaram mudos. Quando conseguiram falar, protestaram. Segundo eles, o goleiro Mazali tinha sido empurrado enquanto a bola vinha no ar. O árbitro não deu confiança. E então resmungaram que Onzari não tinha tido a intenção de acertar a meta e que o gol tinha sido coisa do vento. Por homenagem ou ironia, aquela raridade foi chamada de gol olímpico. E até hoje é chamado assim, nas poucas vezes em que acontece. Onzari passou o resto de sua vida jurando que não tinha sido casualidade. E embora tenham transcorrido muitos anos, a desconfiança continua: cada vez que um chute de escanteio sacode a rede sem intermediários, o público celebra o gol com uma ovação, mas não acredita nele”.

Nascido em Montevidéu, Galeano era apaixonado por futebol e tinha o sonho de se tornar um jogador profissional, o que o motivou a escrever o livro “O Futebol ao Sol e à Sombra”. De acordo com o autor, “as páginas deste livro são dedicadas àqueles meninos que uma vez, há anos, cruzaram comigo em Calella da Costa. Acabavam de jogar uma pelada, e cantavam: Ganamos, perdimos, igual nos divertimos”.

ESPERANÇA DE GOLS!

A seleção brasileira feminina faz sua estreia nas Olimpíadas amanhã, às 16h, contra a China! Liderado pela craque Marta, o Brasil busca o inédito ouro olímpico no futebol! Acha que a camisa 10 entraria na vaga de quem do seu time?