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O LUXO E O LIXO DA BOLA

Um dos objetivos do Museu da Pelada é montar, no futuro, uma grande exposição fotográfica para reunir todos esses acervos maravilhosos que estamos juntando ao longo desses primeiros anos de existência. E se tem um artista que não pode ficar de fora dessa, esse se chama Alex Ribeiro!

Com um olhar apurado e um talento fora da curva, o fotógrafo nos enviou recentemente verdadeiras obras de arte registradas por sua máquina. Por isso, fizemos questão de marcar uma resenha e saber mais sobre a fera!

– Eu comecei a fotografar muito novo, na marra mesmo! Já fiz muita besteira por não conhecer as máquinas! – revelou.

Se os primeiros passos não saíram como o esperado, os capítulos seguintes foram dignos de aplausos. Referência na área e nosso parceiro de longa data, Guillermo Planel não poupou os elogios ao fotógrafo:

– Ele é de uma nova geração, dessa geração que está na rua, sempre ligada! Atualmente é um dos maiores expoentes do mercado.

Discípulo do renomado Severino Silva, Alex vem construindo uma bela trajetória no mundo da fotografia, sobretudo no quesito peladas. Volta e meia o fotógrafo visita as comunidades em busca da verdadeira essência do futebol brasileiro e o resultado são cliques de cinema.

– O futebol rola em qualquer lugar do Brasil! Nas vielas, nas favelas, no sertão… sempre tem um moleque com a bola no p!é

Confira o vídeo acima e saiba mais sobre a trajetória desse Craque das Lentes!

O “EL GATO” CAMPISTA

por Walter Duarte

Jorge Luís Sousa Barros Azevedo ou simplesmente “Cebolinha” para os amigos e torcedores. Começou na base do Goytacaz em 1971 até 1978, onde aos 17 anos ascendeu aos quadros  profissionais, estreando contra o Mixto de MT no Brasileirão. Foi um goleiro ágil e aguerrido que compensava muito bem a relativa baixa estatura, a exemplo do Argentino “EL GATO” Andrada e o Paulo Sérgio do Botafogo.

Ídolo da exigente torcida do Azulão por vários anos, atuou também no rival Americano-RJ, Vitória-BA e encerrou a carreira de jogador no Estrela do Norte do ES. No seu currículo, existem atuações memoráveis no Carioca e Brasileiro, como nas vitórias em Campos contra o Palmeiras em 78, que tinha o Benitez como goleiro, Flamengo em 83 e o inesquecível jogo do “troco”, o sonoro 4×0 em 1986, contra o Flu de Assis, Washington e Romerito. Jogo este que fui testemunha ocular e amenizou um pouco a “ressaca” dos 9×0 contra de 76, com atuação impecável do Goyta e defesas milagrosas do nosso goleirão. 

Jorge Luís confessou que nunca foi tarefa fácil defender a cidadela contra grandes jogadores do passado, como Zico, Mendonça, Roberto Dinamite, Cláudio Adão, Nilson Dias, Luizinho “tombo” e tantos outros craques “impiedosos”. Após o iminente encerramento de carreira de jogador que ocorreu 1991, precisava pensar seu futuro e a manutenção da família, situação comum a grande maioria dos jogadores do Brasil. O destino ainda reservava novas experiências para o Cebolinha. 


A opção de conduzir a carreira como treinador de goleiros era natural e também necessária para defender o “pão de cada dia”. E de fato acabou ocorrendo com o convite do treinador Eron Ricardo nos clubes Al Alain (Emirados Árabes), Bragantino, União São João e Ituano-SP. Essa participação ativa nos clubes chamou atenção do atual técnico da seleção Tite, em 2000, iniciando uma grande amizade e confiança, sendo Campeão Gaúcho de 2000 no Caxias do Sul. 

A partir daí sua carreira deslanchou fazendo parte da comissão técnica do Internacional RS, sendo Campeão em 2009, Palmeiras, Corinthians e Atlético Mineiro. Antecipou o encerramento da carreira em 2017 no sub 20 do Corinthians, devido a graves problemas na coluna. 

Há algum tempo tínhamos planejado uma bate papo com ele através do amigo e artista plástico João Oliveira, mas faltava uma oportunidade. Recentemente a lembrança de seus feitos como goleiro foi de certa forma revivida em uma foto junto com o lendário repórter Deni Menezes, publicada no Museu da Pelada dias atrás. Esse registro inusitado o flagrava sendo gravado em áudio para a rádio, na formação de barreira no Maracanã em 1980 em um jogo contra o Fluminense, que acabou empatado em 1×1, com gols de Índio para o Goyta e Cláudio Adão para o Flu, de pênalti.

Através da entrevista rápida e improvisada, revelamos a identidade do Jorge Luís para os amigos do MP, com o sentimento que ele ainda tem muita coisa bacana para contar. Entre essas histórias, tem o seu primeiro título nas categorias de base, um Torneio na FUNABEM no bairro de Quintino, organizado pelo Narrador da TV TUPI Carlos Lima, nos idos de 1975. 

Aquela foto com o Deni poderia ser com qualquer um dos incontáveis goleiros anônimos do futebol brasileiro, que passaram horrores na carreira e uma vida de peregrinação, longe de familiares e “grana” curta. Muitas lembranças e momentos bons e ruins foram compartilhados naquela resenha com o Cebolinha, incluindo a perda recente de seu maior Fã, seu irmão Luís Marcelo.  

Fica aqui então a minha singela homenagem a dois grandes personagens do futebol que gosto muito. Quem sabe em mais uma dessas coincidências da vida ocorrerá um reencontro do Deni e o Jorge Luís, 39 anos depois. Aquela foto em preto em branco ficou marcada no tempo e ainda sugere uma nostalgia do futebol que precisamos cultivar.

VALEU, Jorge Luís!

PELÉ ALVIVERDE

por André Felipe de Lima


Pelé começou a chamar a atenção da imprensa esportiva no começo de 1957. Tinha somente 16 anos. A grafia do apelido do craque era sempre confundida pelos jornais e revistas esportivas. No começo escreviam “Pelê”, com o famoso “chapéu do vovô”, o bom e velho acento circunflexocarimbado na segunda letra “e”. O garoto estava jogando uma barbaridade, mas ninguém acertava o nome dele. No Torneio Rio-São Paulo — conquistado pelo Fluminense no primeiro semestre de 57 —, ele desabrochara de vez. 

O menino prodígio do Santos mostrava-se um jogador de futuro. Só que nem ele e tampouco os mais sabichões sobre futebol imaginavam que o “futuro” seria coroado com o ouro mais maciço e raro do mundo. Algo que somente aqueles que reluzem algo divino podem ostentar. Pois bem,não erraram mais o nome dele e Pelé acabou convocado para a Copa Rocca, tradicional disputacontra os argentinos, que valia um lindo e pesado troféu. 

No dia do primeiro jogo contra nossos vizinhos, no dia 7 de julho, o treinador Sylvio Pirillo, que também era técnico do Fluminense campeão do “Rio-São Paulo”, estava diante de um jogo amarrado, com os argentinos a ponto de meterem a primeira nas redes do goleiro Castilho, e foi o que aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo, pelos pés do já veterano Labruna. Pirillo olhou para o banco e chamou o garoto, que imediatamente levantou-se, ouviu as recomendações do técnico e, certamente, deve ter dito o proverbial “Deixa comigo, seu Pirillo”. 

Saiu Del Vecchio, que não estava jogando lhufas, entrou Pelé, que pela primeira vez vestia a camisa da seleção brasileira. Logo aos 32 minutosmostrara quem era ao marcar o primeiro de muitos outros gols que fariam do nosso escrete o mais respeitado do planeta. 

O Brasil perderia aquele jogo para os argentinos (2 a 1), mas ganharia o seguinte e a posse da Copa Rocca. Mas o reino mágico do futebol também teria — após aqueles dois jogos contra os nossos maiores rivais — o seu príncipe, que dois anos depois seria devidamente coroado o rei do futebol.Único, insubstituível e eterno. Mas não é essa a pauta principal deste artigo. Deixei propositadamente para o final o tema mais emblemático. Preferi antes contextualizar o Pelé naquele ano que antecedia a Copa do Mundo da Suécia para, depois, falar das ações empregadas pelo seu descobridor, o também craque do passado Waldemar de Brito.

Dondinho, pai do Pelé, estava preocupado com o futuro do filho no futebol. O garoto tinha apenas 15 anos, porém restringia-se somente àquela lengalenga entre o Bauru Atlético Clube e o Noroeste, os dois rivais da cidade do interior paulista, onde vivia Pelé com sua família. 

O grande técnico Tim, que igualmente ao Waldemar também era amigo de Dondinho, ouviu falar do talento do menino e foi à Bauru tentar convencer o pai de Pelé para que o menino viajasse com ele ao Rio de Janeiro com o único intuito de defender o Bangu. Tim garantira a Dondinho que logo que o rapaz completasse 16 anos o escalaria imediatamente no time principal. 

Dondinho viu o brilho nos olhos do menino e respondeu a Tim que, por ele, tudo bem, poderia levar Pelé para jogar pelo Bangu, o time treinado pelo próprio Tim. Dondinho pediu licença ao amigo e foi à cozinha consultar Celeste, a mãe do garoto. Ela largou a panela no fogo, enxugou as mãos e foi à sala ver o que acontecia. Ouviu o pedido de Tim, percebeu o sorriso nos lábios do Pelé e do marido, mas disse um sonoro “não”. Dondinho e Tim ponderaram com Celeste, que abraçada a Pelé, mostrava aos dois que ali estava um menino que ainda vestia calça curta e que ainda era muito imaturo para sair mundo a fora correndo atrás de uma bola de futebol.

Resignado, Dondinho acatou a decisão de Celeste,e quanto ao Tim, restou-lhe um café e, em seguida, deixar a casa da família Arantes do Nascimento sem Pelé a tiracolo. Essa história — pouco ou nada difundida ao longo das décadas — é descrita por Mario Filho no livro Viagem em torno de Pelé (1963). 

A abordagem do Tim não é narrada por nenhuma outra biografia do Pelé traduzida em livro e nem por reportagens mais complexas sobre a vida dele. Eu, pelo menos, não a identifiquei em nenhum deles, exceto na escrita pelo Mario Filho. Também não identifiquei em nenhuma deles (livros ou reportagens), inclusive na do próprio jornalista que empresta o nome ao estádio do Maracanã, a informação de que Pelé por muito pouco não embarcaria para o Parque Antarctica ao invés de seguir para a Vila Belmiro.

Reportagem da revista Manchete Esportiva, de julho de 1957, é categórica sobre a “promessa” Pelé que acabara de brilhar no escrete montado por Pirillo para a Copa Rocca: “Mas o Noroeste não quis aproveitá-lo na equipe superior devido àpouca idade. Diante disso o Pelé voltou para São Paulo e treinou no Palmeiras, mas Aimoré (o técnico Aymoré Moreira) estava viajando e o diretor de futebol Arnaldo Tirone mandou-o embora por julgá-lo jogador sem méritos, dando-lhe vinte cruzeiros para o lotação. Pelé então foi para o Santos, por conselho do próprio Waldemar (de Brito) e em poucos treinos agradou inteiramente e jogou alguns jogos do Torneio Rio-São Paulo (que seria conquistado pelo Fluminense) com um contrato provisório.”

Dondinho e Waldemar de Brito não estão mais entre nós para confirmar a história do Pelé quase alviverde. Muita gente já havia especulado que o craque teria sido dispensado pelo Corinthians. O Rei sempre negou essa informação, que, na verdade, sequer foi oficialmente publicada, nem mesmo como especulação. Tudo ficara restrito ao bastidor, ao disse-me-disse. Mas essa rocambolesca história — extremamente relevante para a biografia do Pelé, frise-se — de que ele teria sido dispensado pelo Palmeiras é novidade. Pelo menos para mim. Pelé poderia confirmá-la. Já imaginou o Rei jogando ao lado de Ademir da Guia? O que a história reservaria para o Santos sem Pelé e o Palmeiras com ele? Essas intrigantes perguntas, amigos, só mesmo Deus para respondê-las no dia do Juízo Final, ou, na hipótese mais jocosa, o “apito” final do Cara lá de cima.

 

PEDRO PRETO. O FOGUETE NEGRO DA LATERAL ESQUERDA

por Jonas Santana


Foto: Alex Ribeiro

“Esse lateral corre demais!!”. Era assim que todos diziam quando Pedro Preto pegava a bola e saía em louca disparada pela linha limítrofe do campo. Os torcedores diziam que ele, pela sua imponência em campo, assemelhava-se ao célebre Marco Antonio (grande lateral esquerdo da seleção de 70). 

Entretanto, quando baixava a cabeça e imprimia velocidade máxima, ninguém segurava aquele foguete negro até ele chegar na linha do fundo e cruzar para o meio da área, ainda concentrado na bola que conduzia e com quase um palmo de língua de fora, que era rapidamente recolhida e iniciava a carreira de volta. Era desse jeito que Pedro Preto (apelido ganho por motivos óbvios) fazia suas partidas no campo do fundo do conjunto habitacional cuja atração maior era o time da rua A.

Aos domingos, o campo, ou estádio, como faziam questão de frisar alguns moradores, ficava pequeno para assistir as exibições da equipe. Era um verdadeiro show, bem diferente do pachorrento futebol de fim de tarde transmitido na tevê. 

E Pedro Preto se destacava, principalmente quando danava a correr. Viesse quem viesse, não escapava do talento, principalmente Orlando Touro, sempre com as travas da chuteira a tentar escrever o nome nas canelas daquele negão liso como pau de sebo e ágil como um gato em perigo. Seus dribles eram desconcertantes e não se detinha por nada quando a bola lhe era lançada e se tornava refém dos pés do “meia-colher” (ajudante de pedreiro), craque nos fins de semana. Ele, juntamente com seus parceiros, trazia àquela comunidade uma esperança, talvez a única, refletida nas jogadas e alegrias voláteis das partidas de futebol.

E o nosso atleta também gostava das excursões, comuns ao time e sempre ao interior, onde, nos campinhos de grama tratada e aparada pelos animais, se apresentava em espetáculos apoteóticos de futebol, coisa rara nos gramados “profissionais” modernos.

E numa dessas viagens, como sói acontecer, sempre há um local ou um fato inusitado a permear a vida daquele time. E com nosso lateral não foi diferente..

Certa feita, jogando num desses campinhos, onde a linha de fundo de um dos lados do campo era adornada por pés de jurubeba e a outra por um descampado arenoso, que ficava apinhado de gente para ver o time jogar, Pedro foi protagonista de um fato peculiar.

Como é sabido, a jurubeba é uma planta conhecida por suas propriedades medicinais, sendo famosa pelo seu “lambedor” (xaropes feitos com a planta, açúcar e água, que serve para combater diversos males e muito utilizado pelos nossos avós). É conhecida também pelos seus espinhos curvos e pontiagudos que, dado o local onde estava plantada, se tornara vilã e responsável pelo término intempestivo das partidas, como também pelos acidentes com inúmeros jogadores que se aventuravam por aquele ”jurubebal”, seja correndo dos bois que vez ou outra invadiam o local da peleja o campo, seja para buscar a bola que muitas vezes caía no local. Sem contar que rentes aos pés de jurubeba brotavam urtigas, conhecidas pelas suas qualidades.

O fato é que nosso atleta recebera de Dirran uma bola, como ele mesmo dizia: “ao gosto”; disparando da lateral do meio campo, ligeiro como leopardo em direção à presa, com o objetivo de chegar mais próximo da linha de fundo e executar seu ofício: cruzar a redonda para o chute ou cabeçada certeira de Nêrroda ou quem ali se apresentasse.

E lá vai Pedro Preto, focado, cabeça baixa quando encontra seu primeiro adversário. Sem diminuir o ritmo ou sequer levantar a fronte, dá um toque de lado e o seu algoz fica atônito, sem saber por onde ele passara. De igual modo o segundo e nosso craque imprime ainda maior velocidade a sua corrida e, assim, com um toque na bola, se aproxima da linha de fundo. Cada vez mais veloz e mais perto…

Vencidos os seus oponentes, intensifica  mais ainda sua corrida, e quando se prepara para alçar a pelota à área adversária, ignorando o insistente apito do juiz, sente como se alguém lhe puxasse a camisa e, para se livrar do pretenso zagueiro, alça maior velocidade e, num átimo, toma uma trombada que o fez perder a bola e o senso. Levanta a cabeça e se dá conta de que havia ultrapassado e muito a linha de fundo e se lançado no meio dos pés de jurubeba e caído entre as urtigas.

Todo arranhado, camisa rasgada, ainda zonzo, corpo coçando por causa das urtigas e dolorido por causa do tombo, se levanta e, sem perder a classe faz sinal de substituição, prontamente atendido.

Deste dia em diante o time perdeu um lateral, mas ganhou um excelente meio campo.

Jonas Santana Filho, gestor esportivo, escritor, funcionário público. Apaixonado e estudioso do futebol. 

Jonassan40@gmail.com, Skype – jonassan50

REINALDO, O QUE SERIA O MELHOR DEPOIS DE PELÉ

por Luis Filipe Chateaubriand


Reinaldo Lima, o Rei da torcida do Atlético Mineiro, é um dos maiores jogadores da história de nosso futebol.

Dono de um futebol extremamente técnico e envolvente, aliava rara habilidade com a bola a um raciocínio para decidir lances fora do comum.

Seu domínio de bola incrível resultava em dribles desmoralizantes, lençóis precisos e conclusões a gol certeiras.

Fazer gols de cobertura, especialmente com “paradinha” à frente dos goleiros, tornou-se uma de suas maiores especialidades.

Um momento marcante de sua carreira foi em 1976, quando seu Atlético bateu o grande Cruzeiro, campeão da Libertadores da América, pelo título do Campeonato Mineiro. Comandados por Reinaldo, os garotos do Galo deram um “chocolate” no consagrado rival mineiro.


No ano seguinte, 1977, o Atlético Mineiro fez campanha excepcional no Campeonato Brasileiro, sendo finalista, e, embora não tenha conquistado o título, merecia. Reinaldo fez inacreditáveis 28 gols em 18 jogos.

Em 1980, o Rei ajudou o Galo a chegar a nova final do Campeonato Brasileiro e, nos dois jogos finais, azucrinou a defesa do Flamengo, tendo feito três gols nos dois jogos – um deles com distensão muscular e mal conseguindo andar!

Na Seleção Brasileira, foi injustiçado duas vezes. Na Copa do Mundo de 1978, ao ser barrado. Na Copa do Mundo de 1982, ao sequer ser convocado.

Ainda assim, fez grandes jogos pela Seleção. O maior deles foi contra a Bolívia, na altitude asfixiante de La Paz, em 1981, onde só faltou fazer chover…

Este redator teve a oportunidade de estar pessoalmente com Reinaldo, no final dos anos 1980, em uma história que ainda será contada. Foi uma grande emoção, estar com um dos maiores jogadores que viu em ação – aquele que Zico disse que, não fossem as graves contusões que teve ao longo da carreira, seria o jogador que, tecnicamente, mais se aproximaria de Pelé.

Luis Filipe Chateaubriand acompanha o futebol há 40 anos e é autor da obra “O Calendário dos 256 Principais Clubes do Futebol Brasileiro”. Email: luisfilipechateaubriand@gmail.com