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E SE…

por Paulo Roberto Melo


Por esses dias, ao ver as novidades em uma rede social, apareceu uma página vascaína com a foto do jogador Diego Souza. A legenda da foto era curiosa: “Este cara nos deve uma Libertadores!” Claro, de imediato entendi que a cobrança se devia ao gol que o Diego deixou de fazer no Corínthians, em 2012, no Pacaembu, no jogo que definiria qual time brasileiro seguiria na competição. Apesar do capricho de Diego Souza em deslocar o Cássio, quando estavam frente a frente, o goleiro se esticou todo e conseguiu com as pontas dos dedos desviar a bola para escanteio.

Quando vi essa postagem, pensei: “E se o Diego Souza tivesse tocado por cima do Cássio, à la Romário e feito o gol? O Vasco teria vencido e se classificado? Ganharia a Libertadores daquele ano?”. Esses pensamentos só são possíveis porque o futebol, assim como a vida, convive com o imprevisível. Convive com o “E se…”

Lembro de escutar o meu pai falar que em 1950 o capitão da seleção uruguaia, Obdulio Varela, em um lance da terrível final no Maracanã, cuspiu na cara do lateral esquerdo brasileiro Bigode (fato que mais tarde o próprio Bigode desmentiu em uma entrevista, embora muitos digam que realmente aconteceu.). Pois bem, meu pai dizia que se o Bigode, depois da cusparada, tivesse metido a mão na cara do Obdulio, os dois seriam expulsos e o capitão uruguaio não teria sido tão determinante para a virada do Uruguai.

Vamos aventar que esse fato tenha sido verdadeiro. E se o Bigode tivesse dado uma bolacha no Obdulio Varela? Os dois seriam expulsos? O Brasil teria sido campeão do mundo? Hoje seríamos hexa e não penta?


Brasil e França, quartas de final da Copa de 1986, no México. Segundo tempo, jogo duro, empatado em 1×1. Telê Santana coloca o Zico em campo. O craque rubro negro, depois de uma cirurgia delicada no joelho direito, por conta de uma entrada criminosa em um Flamengo e Bangu, no ano anterior, não tinha condicões de jogar um jogo inteiro. Mesmo lesionado, foi levado para a Copa e entrava no segundo tempo.

Assim que entrou contra a França, a primeira bola que o Zico pegou, deu um passe magistral para o lateral Branco, que na cara do gol foi derrubado pelo goleiro francês. Pênalti! O Sócrates poderia ter batido, afinal já havia marcado um gol de pênalti naquela Copa. O Careca poderia ter batido. O artilheiro vinha fazendo uma Copa sensacional até aquele momento e havia feito o primeiro gol do Brasil. Muitos poderiam ter batido, mas coube ao Zico, frio ainda e lesionado, a responsabilidade. Como sabemos, o Galinho bateu, o goleiro francês defendeu, o jogo foi para a disputa de pênaltis e o Brasil foi eliminado.

E se outro jogador tivesse batido o pênalti? Teria convertido? E se tivesse convertido, o Brasil teria vencido o jogo? Teria sido campeão? Hoje seríamos hepta e não penta?


Em 1977, o Corínthians amargava um jejum de 23 anos sem títulos de campeão paulista. Disputando a final com a Ponte Preta, o Timão não teve vida fácil. Ganhou o primeiro jogo por 1×0, mas perdeu o segundo por 2×1, forçando a realização de um terceiro jogo. A Macaca tinha um timaço naquele ano! Carlos, Oscar, Polozzi, Dicá e Rui Rei. Logo no começo do terceiro jogo, aos 16 minutos, o Rui Rei discute com o árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia e acaba expulso. Ficou difícil para o time de Campinas segurar o Corínthians, que também tinha um bom time, com Ruço, Palhinha, Vaguinho e Basílio. No segundo tempo, coube a Basílio dar a vitória ao time do Parque São Jorge e por fim ao longo jejum.

E se Rui Rei não tivesse sido expulso? O jogo terminaria empatado sem gols, forçando uma prorrogação? Ao fim dessa prorrogação, o Corínthians seria, afinal, campeão? Ou a Ponte Preta enfim conquistaria seu primeiro título?

Creio que o jogo Brasil e Itália na Copa da Espanha, em 1982, tenha sido o campeão do “E se…”. E se o Batista não tivesse sido machucado pelo Maradona, no jogo anterior contra a Argentina, o Telê o teria colocado em campo para segurar o empate? E se o Cerezo não tivesse dado a bola nos pés do Paolo Rossi no segundo gol da Itália? E se o Júnior não estivesse parado junto à trave no lance do terceiro gol italiano, dando condições ao terrível Paolo Rossi? E se o Serginho não tivesse atrapalhado o Zico em uma jogada em que o Galo estava na cara do gol?

Como conviver com o “E se…”? Como debater sobre coisas que, por um motivo ou por outro, não aconteceram? Igual a todo mundo, eu tenho os meus “E se…” –  como torcedor ( E se o Felipe tivesse chutado um pouquinho mais pra esquerda aquela bola que passou rente a trave, na final do Mundial de 98, contra o Real Madrid?) e também como pessoa. Você certamente tem os seus.

Não nos foi dado o poder de voltar no tempo. Temos sim o poder de aproveitar o momento e fazer da nossa vida o melhor que pudermos. E valer-se dos não acontecimentos do futebol, para que as resenhas sejam sempre animadas. Afinal, pense bem: e se… não houvesse futebol?

O CARRASCO DE UMA GERAÇÃO VITORIOSA

por André Luiz Pereira Nunes


Em 1989, durante a segunda edição da Copa Pelé, um mundialito de seleções compostas por atletas veteranos disputado em São Paulo, ocorreu uma situação bastante inusitada. Foi só chegar ao país que Paolo Rossi, o carrasco do Brasil na Copa de 82, se deu conta de como era odiado em terras tupiniquins: “Em São Paulo, ao pegar um táxi, o motorista não parava de me olhar pelo retrovisor e, ao me reconhecer, parou o carro e me fez descer”. Durante uma partida do mesmo torneio, disputada no estádio do Canindé, resolveu por bem não atuar no segundo tempo após receber dos 25 mil espectadores, não só olhares ameaçadores, como também cascas de banana, amendoins e moedas das arquibancadas quando se aproximava da linha lateral. Consta ainda que “batizou” uma epidemia de gripe algum tempo depois da famigerada Copa em que eliminou o Brasil.

Nascido em Prato, uma comuna na região da Toscana, o atacante transitaria por diversos times pequenos até chegar às categorias de base da Juventus, em 1972. Por causa de algumas lesões, as quais o obrigou a passar por três cirurgias em um período de dois anos, acabaria emprestado ao modesto Como pelo qual passaria despercebido. Em 1976, já com 20 anos, foi contratado ao Vicenza, se tornando peça fundamental na ascensão da pequena equipe à Série A, com o bom desempenho de 21 gols em 36 jogos. Espantosamente, na temporada seguinte, a de 1977/78, por pouco não conduziu a agremiação do Vêneto ao título italiano, sagrando-se artilheiro e vice-campeão da competição, atrás apenas da Juventus, com a incrível marca de 24 gols em 30 jogos. A excelente performance o conduziria à Seleção Italiana, em 1977 e, por conseguinte, à Copa do Mundo de 1978, na Argentina.

A ótima fase seria reconhecida por Enzo Bearzot, o treinador da Azzurra, o qual se tornaria um dos maiores fãs e incentivadores do seu talento, chegando a convocá-lo ainda para mais dois mundiais. Em 1978, Rossi fez 3 gols, ajudando a Itália a chegar na quarta colocação. Mas essa ainda não seria a sua Copa do Mundo. O certame que o destacou sob os holofotes de todo o mundo e o projetaria para a galeria dos maiores carrascos da Seleção Canarinho, ao lado de Ghiggia e Zidane, foi mesmo a Copa de 1982, disputada na Espanha.


O Brasil, sob o comando de Telê Santana, chegava com ares de favorito, pois contava com craques de indiscutível qualidade como Zico, Falcão, Júnior e Sócrates. A Itália, por sua vez, mantinha a sua força no sistema defensivo, com Zoff, Scirea, Colovatti e Gentile. Porém, na parte ofensiva era uma verdadeira incógnita. Graziani não estava em boa fase e o artilheiro Roberto Bettega veio a se contundir há poucos meses da convocação, sendo cortado. Paolo Rossi, por seu turno, estava completamente à margem, visto que acabara de voltar de uma suspensão por um suposto envolvimento em um esquema de armação de resultados da loteria esportiva italiana que o impediu de jogar futebol por dois anos. Nem a imprensa tampouco a torcida eram favoráveis à sua convocação, mas Bearzot resolveria mesmo fazer a sua aposta individual. Mesmo com a punição, o atacante viria a ser contratado pelo clube onde iniciara a carreira, a Juventus. Posteriormente um de seus acusadores admitiria que as provas contra ele eram forjadas. Felizmente para Rossi e para a Itália, mas não para o Brasil, a pena terminaria a um mês do início da Copa da qual sairia campeão, artilheiro e consagrado como melhor jogador. 

Sem atuar por quase dois anos e tendo jogado apenas três partidas pela Juventus, Rossi parecia contar apenas com o apoio do técnico. O meia Gabriele Oriali, também convocado à competição, disse pouco antes de a delegação rumar à Espanha: “Com Paolo Rossi no ataque, nossas chances de vencer ficam reduzidas”. E realmente assim foi na primeira fase, onde a parte ofensiva passou em branco nas partidas contra Polônia, Peru e Camarões.

Contudo, os deuses do futebol têm as suas artimanhas e os seus próprios desígnios. Quiseram eles que as seleções do Brasil e da Itália caíssem no mesmo grupo da segunda fase que contava ainda com a campeã Argentina. Contra o Brasil não demoraria para que Paolo Rossi mostrasse o seu cartão de visitas. Logo aos cinco minutos, ele abriu o placar com uma cabeçada fulminante após um cruzamento de Cabrini. Todavia, o Brasil não se abateria com o revés, chegando à igualdade aos 12. Entretanto, aos 25, Rossi aproveitaria uma falha clamorosa de Toninho Cerezo e, com o seu costumeiro oportunismo, colocou novamente a Itália à frente do placar. Na segunda etapa, o Brasil pressionaria até encontrar o gol, com um belo voleio de Falcão. Com o empate, parecia que o escrete canarinho viraria o marcador, mas novamente ele deu o golpe de misericórdia. Aos 30 minutos, livre de marcação, desviou  na pequena área, marcando o gol da vitória. O Brasil não conseguiu superar o baque e, graças a Rossi, a Itália estava classificada para as semifinais. Foi o autor dos três gols da vitória naquela que ficou conhecida como a Tragédia do Sarriá. O atacante ainda deixaria a sua marca duas vezes contra a Polônia, na semifinal, e uma vez contra a Alemanha, na decisão, conquistando a Chuteira de Ouro da competição, com seis gols. Naquele ano, também arrematou a Bola de Ouro, da revista France Football, se tornando o terceiro italiano a ganhar o prêmio após Gianni Rivera e Omar Sivori.


No que tange a clubes, sua melhor passagem ocorreu realmente pela Juventus, ainda que pontuada por altos e baixos. O atacante nunca conseguiu estabelecer um relacionamento muito amigável com a torcida, o treinador Giovanni Trapattoni e o presidente Giampero Boniperti. Se queixava constantemente ao ser substituído. De qualquer forma, junto a Platini e Boniek, veio a conquistar diversos títulos com a Velha Senhora, entre os quais, os de 1982 e 1984, além da Copa dos Campeões da Europa, de 1985. Sua melhor temporada foi a segunda, na qual contribuiu com 13 gols para o scudetto.

Em 1985, ao ser contratado pelo Milan, não conseguiria render o que seria esperado de um legítimo matador por conta dos velhos problemas de joelho. Marcaria apenas dois gols com a camisa rubro-negra. No ano seguinte, Bearzot o chamaria para a sua terceira e última Copa do Mundo, possivelmente em uma espécie de homenagem, pois Rossi, em péssimas condições físicas, não atuou em nenhuma partida. Após o torneio, encerraria a sua prestigiosa carreira no Verona, marcando quatro gols em vinte jogos. 

Em 2002, no vigésimo aniversário do Mundial, publicou uma autobiografia, de nome bastante sugestivo: “Eu fiz o Brasil chorar”. Atualmente, é comentarista do canal italiano Sky Sports, presidente honorário do Prato, a equipe de sua cidade natal, e ainda dirige uma agência imobiliária em Vicenza.

PORCO ASSADO

por Cruzoeiro


Na véspera da final da Copa do Brasil de 1996, contra o Palmeiras, Marcelo Ramos, Cleisson, Uéslei e Roberto Gaúcho foram convidados pelo jornal Estado de Minas para falar do segundo jogo da final, que seria no Parque Antarctica. A matéria, feita em um restaurante, contou com um convidado “especial”: um PORCO ASSADO. E todos sabem que o porco é o mascote palmeirense.

A foto dos jogadores comendo o porco foi primeira página do jornal e repercutiu mal tanto em Minas quanto em São Paulo. Enquanto os paulistas viram a imagem como uma forma de menosprezar o rival, cruzeirenses julgaram como uma forma de motivar o já favorito adversário. O responsável pela reportagem chegou a ser ameaçado de demissão pra vocês terem ideia.

Levir Culpi, treinador do Cruzeiro na época, xingou MUITO os atletas da foto, que até hoje afirmam não ter tido a intenção de afrontar o rival. Agora imagina se o Cruzeiro tivesse perdido a campeonato, e o quanto essa foto não seria culpada? Que bom que deu tudo certo!

PARADO, MAS NEM TANTO

por Idel Halfen


Mesmo com o futebol parado no Brasil o noticiário permanece ativo. Sem as especulações sobre contratações bombásticas ou polêmicas sobre erros de arbitragens, o espaço ainda que reduzido nos traz conteúdos, se não tão emocionantes, bastante interessantes sob o prisma de gestão.

Nessa gama de assuntos destacam-se as análises sobre os balanços dos clubes, que conseguem inserir no torcedor uma visão da situação econômico-financeira de suas organizações. Convém esclarecer que muitos dessas análises são bem superficiais e, por que não dizer, equivocadas, o que me leva a recomendar que desconsiderarem os estudos que são apresentados imediatamente após a publicação dos balanços para focarem naqueles mais elaborados e desenvolvidos por pessoas de forte reconhecimento dentro desse mercado. Sucintamente falando, ignorem os que nunca fizeram e buscam um lugar ao sol criticando os que efetivamente conhecem o assunto.

Outro tema que pode, ou pelo menos deveria, render mais atenção diz respeito à notificação que o Corinthians fez a um site não oficial pelo uso inapropriado e ilegal da marca “Timão”. O site publica conteúdos sobre o clube e tem uma expressiva quantidade de acessos. 

Considerando que a marca é um patrimônio do clube, de fato, a utilização da mesma sem que se pague por isso não é correto. Não se entrará aqui nas filigranas jurídicas do tema, mas, admitindo que alguma marca registrada pelo clube seja utilizada por terceiros sem que se pague por isso é algo que não parece justo, até porque outros pagam para fazer tal uso.
Antes de passarmos adiante, é importante dizer que o artigo usa o exemplo do Corinthians em função de a notícia do imbróglio ter feito menção a ele, no entanto, isso ocorre na maioria, se não na totalidade dos clubes. Alguns, inclusive, chegam ao ponto de comercializarem produtos que, sob a mesma ótica, não são oficiais, portanto concorrem com os oficiais e nada repassam aos clubes.

Especula-se que uma das razões para a movimentação do clube paulista se deve à linha editorial do site que, além de abrangente, não hesita em publicar matérias que, de alguma forma, vão contra a diretoria. Se fosse apenas essa a motivação, trataria-se sim de um absurdo, pois estaria cerceando a liberdade de expressão. 

Sobre o conteúdo editorial, algumas pessoas, baseadas em casos internacionais, sugerem como solução a melhoria dos canais oficiais, o que ajudaria realmente em termos do aumento de audiência, mas não faria com que os sites alternativos acabassem, até porque, as linhas editorias acabam sendo concorrentes.

Assim, vejo duas alternativas para esse tipo de situação: (i) regularizar esses sites no que tange ao licenciamento, isto é, eles passam a pagar pelo uso das marcas dos clubes; (ii) mudarem seus nomes.

Quanto a serem utilizados como canais de venda, nada contra, desde que adotem uma das soluções acima, comercializem apenas produtos oficiais do clube e arquem com todas as obrigações fiscais, de modo que não venham a praticar melhores preços em função de eventuais sonegações.

Como podemos constatar, a paralisação causada pela pandemia serve, entre outras coisas, para pontuar certas questões que muitas vezes passam despercebidas, tais como análises equivocadas e situações de pirataria que se incorporam no dia a dia ganhando status de “legítimas”.

LAPSO

por Eliezer Cunha


Algo me soa estranho. Algo não me parece normal. Algo ficou para trás. Algo foge à regra histórica do nosso futebol. Agora me pergunto e exclamo, o que será? Já não sinto mais o clamor popular para a conquista de mais uma Copa do Mundo. Não mais percebo do povo essa necessidade de superação através do futebol, onde, no passado, era algo atenuante para os nossos problemas diários. Da mídia futebolística percebo acanhamento e conformismo, dos dirigentes uma inoperância absoluta com os atuais resultados. E lá se vão anos sem uma conquista do mundial de seleções, parece que 2002 foi ontem? É, o tempo passa muito rápido.

Quando estávamos prestes a conquistar o mundial de 94, após longos 24 anos sem título, parecia uma eternidade obscura. Haviam cobranças vindas de todas as partes, principalmente por parte da mídia pelo vácuo de 24 anos sem tal conquista. Perguntávamos sempre, por que e como?  Até que em 1994 Romário, Bebeto e CIA conquistaram o feito. Na Copa seguinte. 1998, logramos novamente a final e acabamos perdendo para a anfitriã França e para o inusitado acontecimento com nossa maior estrela. Veio 2002 e com uma equipe muito bem armada e com valores individuais culminando em seus respectivos auges da carreira conquistamos novamente a taça.

Subsequente vem à geração dos “meninos promissores” possíveis arrebatadores de nosso futebol arte, endeusados pelas mídias nacionais e, assistimos Kaká, Robinho, Luís Fabiano, etc., inoperantes frente a tal expressivo evento mundial e suas respectivas seleções, até que culminou com o escândalo maior que nosso futebol podia ter registrado, inacreditável há algumas décadas atrás, uma goleada estrondosa numa Copa, dentro de nossa própria casa.

Teria sido a pá de cal que nos faltava para percebermos que estamos muito atrás das médias seleções, teria sido a forma mais eloquente de nos mostrarmos que precisamos agir fazer algo?

Aos torcedores esperança, as tradições respeito, a mídia análise imparcial e aos comandantes a honra verde e amarela.