por Zé Roberto Padilha
Enquanto muitos procuravam explicações para a derrota sofrida pelo Vasco, comentaristas colocando a SAF sob suspeita e a direção técnica de Ramon Diaz também, nós, que jogamos em times grandes e defendemos no final da carreira os de menores investimentos, sabíamos que era o mérito do Criciúma que precisava ser exaltado.
Não foi o Vasco que perdeu. O Criciúma que venceu.
Uma equipe que nos 90 minutos jogou como se fosse treinada pelo Guardiola. Jogadores bem distribuídos e a bola correndo. Não eles. Passes precisos e reposições e coberturas feitas com extrema competência.
Não há em seu elenco nenhuma criança inexperiente. Cobras criadas, rodadas, já circularam bastante e estavam à procura de uma tarde dessa para chegar no aeroporto e receber um carinho do segurança. Levar a família pra jantar e o dono do restaurante dizer: “Hoje é por minha conta!”.
Eles estavam com saudades disso. Porque de cobranças…
Eles mesmos sabem que nem todo dia será assim. Ainda mais no campeonato mais qualificado de todo o mundo. Uma tarde em que as conclusões acertaram o alvo, o adversário perdeu um pênalti e até a torcida adversária ficou convenvicida de sua superioridade.
E aplaudiram. E pediram Olé! até contra si mesmo.
Como também sabem, estes heróis que alcançarem o feito mais significativo da história do clube, que ninguém vai tirar a grandeza do resultado que acabaram de conquistar.
Será uma noite que eles não mereciam que terminasse. Mas quarta-feira será uma outra história. Até lá, tin tin!!
Parabéns!.
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