HOMENAGEM DO GRUPO CARIOCA LEONINO AMIGOS DO SPORTING AO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
por Grupo Carioca Leoninos Amigos do Sporting
Sporting Clube de Portugal
Clube português vitorioso e de muita tradição esportiva,
em tua bandeira e emblema
tens o verde da esperança
o branco da paz e o imponente leão dourado,
como símbolo maior de tua coragem, garra e determinação
a lutar eternamente em prol dos verdadeiros ideais do esporte que valorizam ainda mais todas as suas grandes conquistas.
Sporting do grande José Alvalade
e do eterno Presidente João Rocha,
Sporting das grandes conquistas nacionais e internacionais
no Futebol, no Hóquei em Patins, no Atletismo, no Andebol,
no Futsal, no Ciclismo, no Judo,
no Goalball e em tantas outras modalidades esportivas que mostram todo o seu ecletismo.
Sporting do Campeão Olímpico da Maratona, o grande atleta Carlos Lopes; do maior mundial hoquista de todos os tempos, o grande Antonio Livramento e da fantástica “Equipe Maravilha” do Hóquei em Patins;
do maior Ciclista de Portugal, o eterno Joaquim Agostinho;
do maior goleiro do mundo de Hóquei em Patins, Ângelo Girão;
do maior jogador da história do Beach Soccer, Madjer;
do Campeão Europeu e Mundial de Kickboxing, Fernando Fernandes; do Campeão Mundial de Judo, Jorge Fonseca;
Sporting dos inesquecíveis “Cinco Violinos” Fernando Peyroteo, José Travassos, Jesus Correia, Vasques e Albano
e de outros grandes craques do Futebol: João Morais, Vítor Damas, Peter Schmeichel, Héctor Yazalde,
Krasimir Balakov, Ivaylo Iordanov, André Cruz, Luisinho, Rui Jordão,
de Luís Figo e de Cristiano Ronaldo eleitos “Melhores do Mundo FIFA”
e de tantos outros grandes nomes do desporto português, europeu e mundial.
Clube de homens, mulheres e crianças
de todas as raças, de todos os credos,
de muitas nacionalidades e ideologias,
que se unem a compartilhar o mesmo sentimento de irmandade sportinguista
gravado no coração de cada um deles.
Potência esportiva de dimensões mundias
com diversos núcleos espalhados pelos cinco continentes mostrando a sua força
e toda a sua grandeza social e cultural.
Por tudo o que representas
os teus adeptos em todos os recantos
e nos diversos estádios e ginásios do nosso mundo, cantam, celebram e proclamam:
ESFORÇO, DEDICAÇÃO, DEVOÇÃO E GLÓRIA. EIS O SPORTING!
Portugal, território milenar, simbolizada na Cale da Portucale desde os godos. Portugal do Portogatelo grego, viu nascer em suas terras um Clube multidesportivo com sede em Lisboa, hoje, Complexo Alvalade XXI: o Sporting Clube de Portugal.
O lema do Sporting Clube de Portugal, “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. Eis o Sporting”, evidencia a história de glórias oriundas da dedicação de seus membros desde a fundação em Lisboa a 1o de julho de 1906, cidade que pode ser eternamente cantada pelos bardos:
Lisboa
Senti a paz, a vida pulsar
Na cidade de Pessoa
De reis, Cavaleiros
Presentes hoje, no passar
Estribos, novo, presente
Castelo e tecnologia
Ontem e hoje
Em mim ausente
Lócus presente!
Nunca esquecido
Trouxe saúde, meio, fim
Almada, fado, cafés
Semente do mundo
Porto das descobertas
Esperança das colinas aos pés
Dos que caminham por terras calmas Antigas, ainda presentes
Nunca esquecidas, redivivas Que conquistaram min’alma
autoria: Adílio Jorge Marques, (escrito em 08.06.2012), In ”Caminhos” Ed. Livro Rápido, 2013.
Portugal, terra mágica, que oferece ao mundo filho brilhante como o dourado de suas conquistas. Clube familiar, competitivo em vários desportos diferentes, o Sporting Clube de Portugal, um Clube conhecido mundialmente pelas suas conquistas. Fundado em Lisboa em 1 de julho de 1906, porta em seu emblema um leão rampante de cor branca, e dourado a partir de 2001, sobre fundo verde. Heráldica da vitória e do orgulho lusitano!
Em 1964 acontece o título mais significativo alcançado no meio futebolístico com a Taça dos Vencedores das Taças da Europa e o célebre e eterno “Cantinho do Morais”. A caminho da final, o Sporting venceu por 5-0 em Lisboa o poderoso esquadrão inglês do Manchester United, após derrota por 4-1 no campo do adversário, fato inesquecível aos seus apaixonados torcedores e aos amantes do futebol.
Clube múltiplo, multifacetado social e esportivamente, o Sporting fez-se representar sempre sob a bandeira de Portugal em competições olímpicas. Vemos desde o Andebol de Sete, no qual se transformou em potência luso-universal, passando pelo Futsal de vários títulos até hoje, ainda o Hóquei em Patins, sendo uma das melhores equipes do mundo entre os anos 1970 e início dos anos 1980. Ou, também, o Pólo Aquático, sendo o Sporting o primeiro Clube em Portugal a vencer o Campeonato Nacional de Pólo Aquático na longínqua data de 1922.
O Grupo Carioca Leonino Amigos do Sporting do Rio de Janeiro escreve, em breves palavras, esta singela homenagem ao emblema alviverde, pavilhão do amor e da esperança por uma sociedade melhor e esportes altivos.
GUARDIOLESES
por Rubens Lemos
Pretensioso incorrigível, o brasileiro é pedante no futebol sem aceitar a verdade. Arrogantes sempre foram os adversários, ousados intrometidos querendo ganhar do time de Pelé. A rivalidade com a Inglaterra vem da besteira de que um inventou o esporte e o outro aprendeu e tornou-se bem melhor, o melhor do mundo.
O Brasil hoje é um país comparável a México, Bélgica , Argentina, Suécia, Uruguai, Portugal (Com CR7 em declínio), Croácia, Moldávia (exagero meu), jamais no pelotão de frente com França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália e a Inglaterra. Os ingleses que criaram o jogo e, na malícia latina, ficaram apenas com o direito de vê-lo, estão mandando na bola mundo afora.
A decisão da Champions League entre o Manchester City e o Chelsea, clássico bretão, confirma a supremacia de um país que se encheu de craques, de ótimos técnicos e vem apresentando futebol sem aqueles tradicionais chutões e chuveirinhos que tanto detonávamos.
O Manchester, do monstruoso Pep Guardiola, está liquidando os concorrentes com requintes perversos. Toma um gol e fica no toque-toque ou Tike-Taka, a maravilha revolucionária do Barcelona de Guardiola e Messi.
E, no Manchester, Guardiola não tem Messi. É um jogo cíclico. Pode começar na falsa aparência de monotonia e, de repente, marchar e tricotar os onze do outro time cortando-os em deslocamentos de tesoura afiada.
Vou torcer por Guardiola, que entende o futebol como espetáculo, como uma peça de teatro ou um filme épico no cinema. O torcedor paga e só não entra de smoking para ver, nos pés dos guardioleses, o que resta de beleza pragmática em campo gramado.
Guardiola amava a seleção brasileira de 1982 e inspira seus times na habilidade giratória do esquadrão de Telê Santana. Guardiola lembra mais daquela seleção do que qualquer fanático nacional.
Estudou, reviu partidas e montou seu esquema, que invejosos acreditaram terminar na sua separação profissional de Messi. Guardiola tem tudo para vencer a Champions. Sábio, Guardiola não quer com ele tipos do tipo Valdir Peres, Cerezo e Serginho Chulapa, aberrações que Telê nos fez engolir na pirraça.
SOTELDO E O BONSUCESSO
por Ricardo Dias
A torcida do Santos chorou lágrimas de sangue pela perda de Soteldo. Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que não tenho nada contra o rapaz, muito pelo contrário. Mas choro as mesmas lágrimas de sangue não por ele, mas pelo futebol brasileiro.
Todo saudosista começa dizendo que não é saudosista. Bem, eu sou, e muito. Assistir a uma partida de futebol hoje, por aqui, é uma tortura. Como disse o colega de Museu PC Caju – chique, ser colega do PC –, antigamente lateral treinava cruzamento. Hoje treina bater lateral, com a mão. O incensado time do Flamengo, que sobra na turma, não seria tão espetacular meros 10 anos atrás, é que não tem rival. Empobrecemos demais. Quem viu no mesmo time o citado PC, mais Rivelino, Carlos Alberto, Edinho, Dirceu, Gil, não se impressiona com nenhum time europeu.
– Ah, mas antigamente era mais fácil, ninguém corria!
Não? Pena que há poucos vídeos do meu outro colega de Museu (meu Deus, cada dia eu sou mais chique), o Zé Roberto Padilha, que tinha um preparo físico absurdo – e que sabia MUITO BEM o que fazer com a bola. Já disse antes, a única posição que hoje é superior, é a de goleiro. Os métodos de treinamento mudaram muito.
Mas voltemos ao bom Soteldo. Nos anos 70 (quando comecei a gostar de futebol), eu assistia a todos os jogos que podia. Morava perto do Maracanã, ia a pé, e todo começo de ano ficávamos esperando as novidades dos times pequenos. Os que se destacassem seriam comprados, fatalmente, pelos clubes grandes no ano seguinte. Hoje nós somos o Olaria do mundo. Mas os times pequenos do Rio tinham uma característica: todo ano aparecia um ou dois pontinhas, jogadores rápidos, dribladores e baixinhos. QUALQUER UM deles muito melhores que o saudoso Soteldo.
A falta de dinheiro não é a única culpada pelos nossos problemas. A decadência dos clubes pequenos vai acabar matando o pouco que sobra de nosso futebol. Se antes revelavam craques, hoje vivem de contratar veteranos em fim de carreira – igualzinho ao Brasil. Sem pensar nem pesquisar muito, Romário veio do Olaria; Ronaldo Fenômeno, do São Cristóvão. Isso no Rio; no resto do país, o quadro era exatamente o mesmo. Hoje o jogador pertence a um empresário, que quer colocar a mercadoria na vitrine correndo – e ELE lucrar. O clube que se dane.
Quando vejo passar uma criança com a camisa do Barcelona, lembro que o ídolo de Maradona era Rivelino; quando Seedorf veio ao Brasil jogar uma pelada, ligou para o pai, emocionado, para contar que ia jogar ao lado de Zico. O Bayern Munique, campeão europeu, ficou querendo descobrir de onde havia saído Cafuringa, que destruiu sua defesa no Maracanã num amistoso em 75.
Então, o maior símbolo de nosso fundodopocismo é o querido Soteldo. Um jogador que seria reserva do Bonsucesso nos anos 70 hoje entristece a torcida que viu jogar o Rei, o maior de todos os tempos.
A hora é de organizar tudo. Enquanto os empresários mandarem, enquanto cobrarem vitórias nas divisões de base, enquanto não revitalizarem os campos de várzea, enquanto não profissionalizarem de verdade a arbitragem, nada disso vai mudar.
O MÍSTICO PINTADO DE AZUL E AMARELO
por Rodrigo Melo Silva
O temido Boca Juniors de Carlos Bianchi & cia
Os anos 90 para os clubes brasileiros, fatalmente, foi o melhor período de conquistas quando se trata da Taça Libertadores da América: títulos do Grêmio (1995), Cruzeiro (1997), Vasco da Gama (1998) e Palmeiras (1999), além do bicampeonato do São Paulo (1992/1993), fazendo os torcedores irem ao delírio com a competição e se tornando obsessão pelo troféu.
Contudo, no final dos anos 90 e início dos anos 2000, os torcedores da América do Sul, em especial os brasileiros, começavam a ouvir uma frase que deixavam calafrios: “Próximo adversário será o Boca Juniors em La Bombonera”.
A mística começou a ser construída com a vinda do treinador Carlos Bianchi para substituir Hector Viera, logo após a Copa do Mundo de 1998. Foi o primeiro passo para o recomeço do clube do bairro La Boca porque fazia 20 anos da conquista do bicampeonato da Taça Libertadores (1977/1978) e 21 anos do então único Mundial de Clubes conquistado pelos argentinos, em cima do Borussia Mönchengladbachda Alemanha.
O “Boca Juniors do Carlos Bianchi”, como ficou conhecido, mesclou a vitalidade dos jovens artilheiros e bons de bola como Guillermo Barros, Schelloto & Martín Palermo que passaram o bastão para Rodrigo Palácio & Carlos Tévez, com a experiência dos colombianos Oscar Córdoba e Jorge Bermúdez, vigor de Sebastian Battaglia e foram capitaneados pelo excepcional craque Juan Roman Riquelme.
Os Xeneizes empilharam troféus na década: quatro Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007); duas Copas Sul-Americanas (2004 e 2005); três Recopas, Sul-Americana (2005, 2006 e 2008); e o ápice da equipe chegou nas vitórias sobre os europeus, Real Madrid e Milan, nas finais do Mundial Interclubes em 2000 e 2003. Tornando-se o clube mais temido e consolidado a emblemática geração de jogadores.
Aliás, mais do que merecido ter algumas linhas dedicado a ele: Juan Roman Riquelme. Ele se intitula como o “último camisa 10”, foi a grande referência técnica daquela geração e para muitos torcedores do Boca está na mesma prateleira de ídolo de Diego Armando Maradona por ser a peça que reconduziu a equipe argentina em ser respeitada pelo continente americano. Seus dribles e passes desconcertantes lhe renderam cadeira cativa na seleção argentina.
A admiração pelo craque argentino veio de onde menos se esperava: Brasil. No país vizinho, Roman foi a mistura de alegria e tristeza para os torcedores brasileiros sendo o carrasco nos confrontos eliminatórios e a felicidade para os rivais. Ele fez que os pais brasileiros registram-se 14 mil “Riquelmes” nos cartórios brasileiros, ou se considerar suas variações na hora da escrita esse número passa dos 20 mil, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando antes do anos 2000 existia apenas 228 registros.
Desde então, o Boca Juniors aumentou sua legião de fãs, mesmo fora da América do Sul, e fez que a mística da camisa azul e amarela ou jogar no estádio La Bombonera fosse o patamar único de admiração, respeito e com pitadas de pesadelos para os adversários.
Time Base: Córdoba; Ibarra, Bermúdez, Samuel, Arruabarrena; Traverso, Battaglia, Basualdo, Riquelme; Palermo e Schelloto. Além disso, alguns jogadores que merecem ser lembrados na trajetória:Abbondanzieri, Burdisso, Matellán, Barijho, Delgado, Tévez e Palácio. Técnico: Carlos Bianchi.
POUPAR JOVENS?
:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
Volta e meia me atormentam com esses desafios, tipo quem foi melhor Romário ou Ronaldo Fenômeno, Djalminha ou Riquelme, mas agora chegou a minha vez de perguntar, mas trago uma questão bem “facinha”: o que é melhor, admirar uma foto recebida pelo zap que mostra uma bela seleção brasileira, de 1967, ou assistir um dos piores Botafogos da história jogar contra o Nova Iguaçu?
Desliguei a tevê para conferir a escalação do time que venceu o Uruguai e papou a Copa Rio Branco após três empates com o forte Uruguai, de Pedro Rocha. Mais uma vez constatei o que já estava cansado de saber, como era fácil montar uma seleção naquele tempo! Que fartura! Nessa, o técnico Aymoré Moreira convocou Félix, Jurandir, beque central do São Paulo, Roberto Dias, quarto zagueiro também do São Paulo, Sadi, do Inter, e Everaldo, do Grêmio, e Eduzinho Coimbra, do América, Paulo Borges, do Bangu, Piazza, Dirceu Lopes, Tostão e Hilton, do Cruzeiro.
Reparem que não há jogadores, por exemplo, de Santos e Botafogo, duas máquinas da época. A fartura era tanta que três anos depois a seleção de 70, a maior de todos os tempos, só mantinha Félix, Everaldo, Tostão e Piazza entre os titulares, campeões do mundo. E em 67, aos 17 anos, eu estreava pelo Botafogo! Admirava todas essas feras e consegui me inserir nesse grupo. E, hoje, me irrita essa história de ficar poupando jogadores jovens para não queimá-los. Se é bom, coloca para jogar! Com essa mentalidade eu não teria ido para a Copa, Pelé e Coutinho não seriam titulares do Santos.
Hoje, fazem revezamento para não desgastar os fofinhos, proíbem treinos de cobranças de faltas para evitar contusões e outros mimos. É um excesso de zelo que criou uma geração mimada, de coxudos, que com todo o vigor físico ficariam na roda de bobo para essa seleção de 67. Como de costume, deixo para o final as pérolas dos “analistas de computadores”! Ouvi um deles dizer que o time joga em linha, com ultrapassagens por fora e por dentro! Só falta chamar a costureira para deixar todos alinhados!