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AS CORES DO FUTEBOL-ARTE

por Zé Roberto Padilha

Segundo seu maior ídolo, Edu, existem três tons de vermelho: o claro, o escuro e o da camisa americana.

E como ela está fazendo falta nos gramados.

Como o América FC, uma equipe símbolo do futebol-arte, de Tadeu Ricci, Bráulio, Ivo, Álvaro, Eduzinho, Jeremias, Gilson Nunes, que não resistiu a frieza e a insensibilidade do futebol-força.

Que ocupou o peito dos seus craques com patrocinadores, que passaram a ser beijados, cultuados, enquanto o escudo, o amor à camisa, foram se perdendo pelo caminho.

Mesmo tricolor, não deixava de admirar a beleza que era o encontro daquela camisa vermelha contrastando com o verde do gramado. O toque de bola era diferente. Sua torcida era como o romantismo.

Não dá para explicar aos que não o viram jogar. Só atravessando o salão, sob os acordes da Orquestra Tabajara e tirar a moça pra dançar. Colar o rosto e acordar.

O América FC, e o romantismo, seus acordes, suas flores e cores, seu fascínio e pureza, saíram de cena.

Azar da cena!

HORTA ERA TÃO POPULAR QUANTO RIVELLINO

por Elso Venâncio

Francisco Horta foi um dirigente visionário, acima do seu tempo. “Vencer ou Vencer” era o seu lema. Eleito Presidente do Fluminense, com o aval de João Havelange, em 1975 contratou Roberto Rivellino – simplesmente, o ídolo de Maradona. O dono da “Patada Atômica” estreou num sábado de Carnaval levando quase 50 mil torcedores ao Maracanã. De quebra, marcou três gols na goleada de 4 a 1 sobre o Corinthians, seu ex-clube. Em seguida, chegava às Laranjeiras Paulo Cezar Lima, o Caju. Rivellino e o “francês” Caju eram os maiores jogadores do país.

Horta formou supertimes. Na verdade, foram criadas duas máquinas de jogar futebol. No primeiro ano do seu mandato, a equipe era formada por Félix, Toninho Baiano, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário (Cleber), Pintinho e Rivellino; “Búfalo” Gil (Cafuringa), Manfrini e Paulo Cezar (sendo que Zé Roberto era o titular até a chegada de Mário Sérgio, ídolo do Vitória que faleceu no desastre da Chapecoense, em 2016, que, em contrapartida, perdeu a posição com a chegada de Caju).

Futebol arte, futebol show, espetáculo que só o brasileiro sabia realizar. Em 1976, incrementando ainda mais o que já estava ótimo, veio a política do “troca-troca”. Forma criada pelo dirigente para promover o futebol do Rio de Janeiro sem desembolsar um tostão sequer, já que a bilheteria era o único recurso dos clubes na época. E além disso, empolgava – e como! – o torcedor.

Jorge Benjor, que ainda era conhecido como Jorge Ben, cantava:

“Troca, troca, troca, troca… Quero ver trocar! Se não troca, o homem troca… É melhor trocar!”

A nova Máquina – na verdade, foram duas – ficou mais afiada ainda com o novo “toma lá, dá cá” feito junto ao Vasco. Marco Antônio, Zé Mário e o zagueiro Abel (empréstimo com passe fixado) chegaram a São Januário; o Cruz-Maltino cedeu o zagueiro Miguel.

Horta madrugava no clube, chegando antes mesmo dos nadadores. A imprensa nunca trabalhou tanto como naquele tempo. Novas negociações surgiram: do Botafogo veio o ponta-esquerda Dirceu, em troca de Mário Sérgio e Manfrini. Com o Flamengo ele fez o seguinte: pegou o goleiro Renato, o artilheiro Doval e o lateral-esquerdo Rodrigues Neto, mandando o goleiro reserva Roberto, Toninho Baiano e Zé Roberto para a Gávea. A equipe ficou ainda mais forte. Uma autêntica seleção: Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Rivellino e Paulo Cezar Caju: Gil, Doval e Dirceu. O Fluminense, campeão carioca de 1975, era o time a ser batido.

Horta refez o grupo após se decepcionar com a eliminação da equipe na semifinal do Brasileiro, em pleno Maracanã, diante do Internacional. A derrota impediu o torcedor de sonhar com a disputa da Libertadores. Nessa partida, venceu a retranca e a violência propagada pelo treinador Rubens Minelli, com seus três cabeças de área: Falcão, Caçapava e Carpegiani.

Mas no Rio, não deu outra. O campeão carioca se tornou bi. O argentino Doval marcou de cabeça, na prorrogação, após um teimoso zero a zero na decisão, contra o Vasco.

Por onde a Máquina Tricolor jogava, sempre recheada de craques, os estádios enchiam. Não eram somente torcedores do clube. Todos queriam ver Rivellino, Caju, Torres, Doval e Cia… Além de Francisco Horta. Sim, o Presidente era tão popular quantos seus craques. Não à toa, foi apelidado de “Presidente Eterno”.

Nas manchetes, os jornalistas não colocavam o nome Fluminense, o que aguçava o ego dos conselheiros, que ardiam de ciúmes. Exemplo:

“HORTA QUER CONQUISTAR O MUNDO!”

A Máquina encantou a Europa ao conquistar o Torneio de Paris, em 1976. Jorge Benjor não perdeu o timing:

“Veja bem como aconteceu
De Presidente a cartola popular
De troca-troca, ele chegou lá
No estádio do Parque dos Príncipes, em Paris
Onde o Flu foi campeão…”

Outra conquista foi a Copa Viña del Mar, no Chile. Alem de ter vencido o maior esquadrão do planeta: o bicampeão europeu Bayern de Munique, com Beckenbauer, Maier, Müller, Rummenigge e grande elenco.

A Máquina logo se preparou para o seu maior desafio. Conquistar o Campeonato Brasileiro de 1976. A campanha foi espetacular. Se a disputa fosse por pontos corridos, o título estaria garantido. Mas os jogos nas fases finais eram eliminatórios, o famoso mata-mata, onde tudo pode acontecer.

O time tricolor era tão forte que Horta, mesmo com uma liminar obtida por José Carlos Villela, o “Rei do Tapetão”, preferiu tirar o suspenso Paulo Cezar Caju do jogo com o Corinthians. Sentiu que dava para ganhar a semifinal sem ele. Porém, a “Fiel” invadiria o Maracanã.

Mas… como se deu isso?

O Presidente tricolor, confiante, foi a São Paulo e convocou a massa corintiana nas rádios e TVs, ao lado de Vicente Matheus, o mandachuva do time paulista. A intenção era promover o jogo que se daria no Rio. Detalhe: Matheus, com a ajuda de Horta, comprou 40 mil ingressos na Federação Carioca de Futebol.

Bola rolando, Maracanã tomado, Pintinho faz 1 a 0 quando, do nada, desabou sob o estádio uma tempestade impressionante. Chuva fortíssima, raios, trovões e, claro, gramado impraticável. Água para tudo quanto era lado. Os paulistas queriam parar o jogo, mas o Fluminense, superior e com sede de chegar à final, não aceitou. Ruço acabou empatando. Nos pênaltis, Rivellino, que tomou uma das maiores vaias de sua carreira, parecia tonto e se acovardou. Foi para o vestiário avisando que não bateria sua penalidade. O destino tirou dos tricolores, nas cobranças de penais, o sonho do título.

Na temporada seguinte, Francisco Horta, um dos maiores dirigentes do século passado, errou feio. De forma obsessiva, desmontou a Máquina para ter na equipe seu sonho de consumo: o lateral-esquerdo Marinho, o “Bruxa”. Trocar Paulo Cezar Caju, Gil e Rodrigues Neto por Marinho foi um tiro no pé. Ainda assim, a equipe conquistou na Espanha o cobiçado Troféu Teresa Herrera. Na decisão, venceu o Dukla, de Praga, por 4 a 1, no Estádio Riazor. No entanto, foi mal no Carioca e no Brasileirão.

Apesar do equívoco na reta final, Francisco Horta merecia chegar à Presidência da CBF. Certamente, contribuiria ainda mais para o bem do nosso futebol. O advogado e magistrado brasileiro, aos 87 anos, segue em atividade. É, desde 2014, o Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. E será para sempre o “Presidente Eterno”. Um dos maiores símbolos, fora de campo, do tricolor das Laranjeiras.

O AMIGO DE MARINHO CHAGAS

por Rubens Lemos

Os apresentadores do Jornal Nacional, Cid Moreira e Sérgio Chapelin, fizeram o suspense habitual dos anúncios de convocações da seleção brasileira naquela noite de 10 de maio de 1973. 

A massa de olhos grudados nas raras TVs em cores esperava a novela Cavalo de Aço, na qual o herói Rodrigo, vivido pelo ator Tarcísio Meira, lutava contra as injustiças cometidas pelo latifundiário Max, personagem interpretado pelo veterano Ziembinski e pelo amor da fazendeira Miranda, na pele de Glória Menezes.

Transmissões que paravam o país na trama assinada por Walter Avancini. Havia, no entanto, a expectativa pela confirmação das especulações sobre mudanças estruturais do técnico Zagallo no escrete canarinho, diante da luz radiosa do tricampeonato de 1970. Do Tri, estavam fora da seleção, o goleiro Félix, o zagueiro Brito, o lateral-esquerdo Everaldo, os gênios Gerson e Tostão e o Rei Pelé. 

Um ano antes, a seleção penou para ganhar a Mini-Copa, torneio sem graça em que a vitória na decisão sobre Portugal aconteceu somente aos 43 minutos do segundo tempo em cabeçada de Jairzinho que fez – de verdade ou não -, o General de plantão no Poder, Garrastazu Médici, se deixar filmar e fotografar com um lencinho no rosto, em aparente sinceridade no choro. Portugal atuara no então novíssimo Estádio Castelo Branco em Natal, com direito a show do astro Eusébio. 

Zagallo buscava novos nomes e, passava das 21 horas, o público vibrou em Natal e pipocaram os foguetões com a presença na lista do jovem camisa 6 Marinho Chagas, garotão precocemente ídolo do Botafogo (RJ). Marinho Chagas começava a saga que o consagraria na Copa do Mundo de 1974, da qual sairia melhor do planeta em sua posição. 

Os bares de Natal lotaram com os cabeludos e donos de potentes jubas black power comentando a presença do loiro suburbano natalense na seleção. O último potiguar convocado fora Dequinha, do Flamengo, nascido em Mossoró e presente na Copa de 1954. 

Muitos confundem Lula, ponta-esquerda do Fluminense e do Internacional como potiguar. Nunca foi. Nasceu em Pernambuco e veio morar em Natal, de onde saiu aos 18 anos para brilhar no Sudeste.

Pernambucano também era o goleiro Wendell Lucena Ramalho, 26 anos, titular do Botafogo e melhor amigo de Marinho Chagas no Rio de Janeiro. Quando Marinho chegou no Náutico, Wendell já estava no alvinegro e foi seu anfitrião e cicerone, dois cabras da peste vitoriosos no palheiro da bola nacional. 

Wendell e Marinho Chagas se apresentaram juntos ao técnico Zagallo numa seleção que faria um jogo contra a Bolívia no Maracanã, goleada brasileira por 5x0, antes de longa excursão pela África, Europa e Leste Europeu. 

Marinho Chagas não teve a menor dificuldade em barrar o refinado Marco Antônio, do Fluminense, exuberante na técnica, frágil emocionalmente. Tanto que perdeu a posição na campanha do tricampeonato para o esforçado Everaldo, do Grêmio. 

Wendell criou uma crise quando Zagallo definiu revezamento entre ele, o intocável e insuportável Leão e o discreto Renato, do Flamengo. Leão sempre saiu mal do gol, defeito que Wendell nunca teve, atento aos cruzamentos e melhor posicionado na grande área.

Marinho Chagas e o seu amigo nordestino se deram bem. Ou quase. Ambos figuraram na relação dos 22 convocados, divulgada a 18 de fevereiro de 1974. 

Wendell foi o titular na vitória de 1×0 sobre a Tchecoslováquia no Maracanã, gol de Marinho Chagas. Além de Clodoaldo, o esguio goleiro ficou fora do mundial por contusão e Leão, conhecedor da afinidade entre os dois botafoguenses, passou a perseguir Marinho Chagas.

Do Botafogo, em 1977, Marinho Chagas e Wendell partiram para o que restava da Máquina Tricolor do Fluminense, sem Rodrigues Neto, Gil, Paulo César Caju e Dirceu. 

Marinho Chagas, brilhante, seguiu ao Cosmos de Nova York. Wendell jogou em vários clubes, seguro, mas desmotivado. Treinador de goleiros no Tetra 1994, Wendell morreu subitamente na segunda-feira . Aos 74 anos. Marinho Chagas lhe abriu as portas do campo dos sonhos, onde não existe discriminação nem derrota.

O FANTÁSTICO MUNDO DOS ESCUDOS

por Paulo-Roberto Andel

Anos atrás, quando tive a oportunidade ímpar de entrevistar Gilberto Gil, ele me disse da fascinação que tinha ao preparar seu jogo de botões com o escudo do Fluminense, motivo de sua paixão pelo clube. Depois pensei bastante e cheguei à mesma conclusão: não sei quando me tornei tricolor, mas eu já adorava o escudo do Flu. Curioso é que a afeição de Gil pelo time do Bahia vinha dos ídolos e não primordialmente do escudo, tais como o ágil ponta Marito e o goleiro Lessa. E eu, que sempre gostei do escudo do Bahia, logo cedo colecionei botões de galalite do clube.

Paixão, paixão mesmo, sempre foi só uma – o Fluzão -, mas gosto de escudos de times desde criança. Duas situações foram decisivas para isso.

A primeira quando passei a fazer as apostas de meu pai na loteria, algo em torno de 1978. Eu mal tinha dez anos de idade, mas fazia os jogos para ele. Vibrava quando me pedia para que fosse apostar, vejam vocês como é ser criança: eu torcia para que tivesse muita gente na fila de apostas, só para ficar vendo a parede da agência lotérica com calma. Era abarrotada por escudinhos de ponta a ponta. Eu adorava. Foi na parede da loteria, que pertencia ao Seu Carlos e funcionou por muitos anos no Shopping dos Antiquários, em Copacabana, que vi pela primeira vez o CSA, o Sampaio Correia, o Guarany de Sobral, o América do Recife e tantos outros times.

A segunda, quando passei a ler a revista Placar semanalmente. Além de ter tudo sobre futebol, ela sempre disponibilizou cartelas de escudinhos para os botões, que você recortava e colava. Na seção de cartas, volta e meia alguém pedia “Publiquem o escudo do Chuteirense”. A Placar atendia todo mundo sem falta. Tempos depois, a revista disponibilizou um álbum com os grandes clubes do mundo, cujas fotos eram os próprios escudos dos clubes. Imagine descobri-los num tempo sem internet e que por vários motivos, não eram publicados em nenhum outro lugar.

Tive uma decepção quando descobri que, nos anos 1970/80, vários times europeus não usavam o escudo do time em suas camisas de jogo. Como era possível? Pois é, mas com o tempo isso acabou, felizmente.

Já experimentou passar por uma banca de jornal de antigamente, daquelas que vendem jornais, revistas e miscelânea? Invariavelmente tem uma parede de adesivos e, claro, os escudos de times de futebol estão presentes.

Ver os escudinhos passeando no antigo placar eletrônico do Maracanã era um barato para qualquer criança, não somente dos times tradicionais mas também das equipes que raramente jogavam por aqui. O antigo Campeonato Brasileiro, com dezenas de times, favorecia essas descobertas, assim como é hoje nas fases iniciais da Copa do Brasil.

Curiosamente, eu não tenho uma coleção de escudos, exceto pelos meus times de botão. Adoro olhar tabelas antigas e atuais de campeonatos de todos os tipos. A Sul-americana é um barato porque volta e meia traz algumas equipes quase desconhecidas no Brasil – e, claro, tem sempre um escudo novo. O Google é um oceano de escudos.

Outra fonte para minha diversão é meu amigo Kleber Monteiro, grande escritor de futebol que faz um trabalho excepcional com camisas e livretos de clubes extintos. É fascinante ver escudos de times que nunca vi em ação, que já não existem mas, de algum modo, escreveram páginas da história. É um poço sem fundo de descobertas. Imagine o futebol do Rio nos anos 1910 e 1920, com a febre da formação de times e campos espalhados por toda a capital da República? Quantos e quantos times, quantas e quantas narrativas?

Por trás de cada escudo há vida, construção e luta, há dedicação e história. Tanto faz se é de um time de grande porte ou humílimo, se está em plena forma ou se foi extinto, se é familiar a milhões ou desconhecido: cada escudo traz uma referência própria, até mesmo quando foi claramente inspirado em outro. Se um dia tivermos uma exposição sobre escudos de times brasileiros, por exemplo, ali estará não apenas uma representação do esporte que tanto amamos, mas também um desenho da nossa própria vida brasileira desde o início do século XX.

Eu amo todos os escudinhos.

@pauloandel

VALORIZAÇÃO DA CERA

:::::::: por Paulo Cézar Caju :::::::

Sei que já abordei o tema aqui algumas vezes, mas rodada após rodada os jogadores parecem mais descarados. O tempo de bola rolando está cada vez menor e os árbitros não fazem nada para se impor. A cada falta, forma-se uma roda de reclamação, a cada defesa, são minutos perdidos de atendimento médico destinado ao goleiro. Os treinadores, que deveriam dar o exemplo, vivem xingando na beira do campo e às vezes até orientam os jogadores a caírem para ganhar tempo. O pior de tudo é que esse é um problema mundial e o futebol está cada dia mais valorizado.

Na minha época, modéstia à parte, a gente dava show de verdade, a bola rolava quase o tempo todo e o reconhecimento era mínimo. Como exemplo, posso citar o Fusquinha que ganhei de premiação após o histórico tri mundial.

Hoje, abro o jornal e leio que Mbappé renovou com o PSG por não sei quantos milhões de euros e o maior salário da história. Acho que foi a melhor decisão possível para o atacante, não só pela questão financeira, mas também por estar em seu país em ano de Copa Mundo. Além disso, ele é muito jovem e terá tempo para respirar novos ares no futuro.

Por fim, gostaria de parabenizar o Guardiola pelo título inglês. Podem falar o que quiser, que ele foi eliminado da Champions, mas é impressionante a capacidade dele de jogar um futebol coletivo, sem medo do adversário. Foi assim no Barcelona, no Bayern de Munique e agora no Manchester City.

O campeonato inglês é o mais disputado do mundo, com craques de todos os continentes, o Liverpool quase não desperdiça pontos e levantar esse caneco não é para qualquer um. Nos últimos cinco anos, foram quatro conquistas de Guardiola pelo City. Se analisar a carreira toda, foram 10 ligas conquistadas em 13 temporadas de trabalho. Precisar dizer algo mais? É hoje, sem dúvidas, o melhor treinador do mundo!

Pérolas da semana:

“Para baixar a marcação e flutuar no 4-5-1, o treinador mandou o time abrir a caixa de ferramentas, evitando o perigo, e conseguiu fazer o atacante dar uma chapada banana e guardar a bola na casinha”.

“Com leitura de posicionamento, jogando pela ala direita, o jogador de beirinha tenta uma infiltração mecânica ofensiva, mordendo o tempo inteiro e revezando com o falso 9 para aproveitar a bola espetada”.