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MARKETING FATAL

por Idel Halfen

A entrada da Fatal Model, um site de acompanhantes, como patrocinadora de times de futebol no Brasil, além de inusitado, nos leva à conclusão de que o esporte ainda é “vendido” muito mais como um veículo de mídia do que como uma ferramenta de marketing. 

Claro que a exposição da marca é importante, negar isso seria tolo. O que insisto em afirmar é que esse benefício é pouco diante das inúmeras possibilidades de retorno que um patrocínio pode oferecer, as quis vão desde as ativações que contribuem para experimentação e consolidação da exposição obtida até a associação da marca com os valores intrínsecos do esporte e das equipes envolvidas.

Isso sem falar que, ao se vender a propriedade como uma mera mídia – bem interessante que se ressalte – os clubes e confederações passam a ter como fortes competidores os demais veículos como TV, jornais, sites, rádios etc, cuja expertise em vender publicidade é reconhecida.

Para as marcas, independentemente do setor, a associação com o esporte é evidentemente salutar, pois consegue se aproveitar dos seus nobres valores e da boa imagem. Contudo, até que ponto para o esporte estar associado a certas indústrias é interessante?

Vale o que vier?

Não quero fazer aqui nenhum juízo de valor em relação às áreas de atuação das marcas que investem no esporte. Já vimos biquínis, aguardentes, sexshops, entre outros aparentemente estranhos, aliás, em termos de recusa de potenciais patrocináveis, só tenho ciência de um site voltado ao adultério, que, mesmo oferecendo valores interessantes, foi rejeitado por algumas equipes. 

Evidentemente que estampar algo nocivo ou que incentive práticas ruins é condenável, porém, essa discussão adentra um lado bastante subjetivo, que nos levaria a ter que julgar alguns setores e até marcas pelos mais diversos prismas, o que, no meu modo de ver, é atribuição das agências e dos órgãos reguladores.

Como o objetivo do blog é discutir marketing e gestão, creio que a decisão de se aceitar ou não um patrocínio, deveria ter como principal responsável a área de marketing das organizações.

Sim, reconheço que essa crença é utópica. Primeiro, porque a situação da maioria dos clubes e confederações não permite que dinheiro seja desprezado. Além disso, poucas organizações possuem em seu planejamento estratégico algum pilar baseado na construção dos valores da própria marca, de modo que se estabeleçam os setores a serem prospectados em função das sinergias objetivadas. Co-branding, então, nem pensar. 

Na verdade, as prospecções convergem para um movimento de “seguir o dinheiro”, o qual acontece elencando as empresas que estão no esporte, o que não necessariamente traz sustentabilidade à operação, vide o grande número de aventureiros que entram e saem rapidamente da atividade. Outra forma é pesquisar os rankings referentes às maiores empresas tomando como norte os respectivos faturamentos, o que também não é seguro, visto receita não significar verba disponível para investimento em marketing, tampouco de que a empresa precisa desse tipo de ação. Para completar a relação de possíveis prospecções, não podemos nos esquecer das relações interpessoais com donos e CEOs de empresas e, claro, a possibilidade de se apelar para empresários que sejam torcedores ou fãs de alguma modalidade.

Ainda que o texto traga um tom crítico ao cenário, não podemos ignorar que essa é a realidade atual e que não é razoável abrir mão dessas oportunidades. Todavia, não custa trabalhar para que num horizonte não muito distante, as organizações acreditem que são muito mais valiosas do que aparentam ou pensem ser, e que podem ser ainda maiores, basta entenderem que uma boa gestão é condição fundamental para o sucesso, para isso precisam adotar o marketing em sua essência por crença, não por moda.

A REVOLUÇÃO

por Washington Fazolato

O juiz mexicano Marco Antonio Rodriguez ainda não havia apitado o final da partida no Mineirão e as entranhas do futebol brasileiro já estavam em ebulição.

A seleção da Alemanha tocava a bola de um lado para o outro, aguardando o final do jogo mas movimentos sísmicos indicavam que nada seria como antes no futebol brasileiro.

O futebol penta campeão acabara de ser humilhado diante de sua torcida, no seu país, com transmissão para dezenas de países. Pior, não foi uma derrota qualquer.

O 7×1, acachapante, poderia trazer de volta o temido “complexo de vira-latas”, tão bem analisado pelo saudoso Nelson Rodrigues. O grande Nelson vaticinara que havíamos nos livrado dele no bicampeonato na Suécia.

E agora?

O governo federal, para surpresa geral, agiu rápido.

Embora a Confederação Brasileira de Futebol seja, para todos os efeitos, uma entidade privada, durante a noite e madrugada, a movimentação foi intensa. O dia seguinte ao massacre alemão iniciou com a chegada de presidentes de todas as federações à suntuosa sede da entidade no Rio. A esse grupo somou-se autoridades do governo, Ministério do Esporte, etc. Mas ao longo do dia outros personagens – esses, do ramo – foram chegando. Dirigentes de grandes clubes, ex-jogadores consagrados, com carreiras como gestores de futebol no Brasil e no exterior. Jogadores da chamada “velha guarda”, como Evaristo de Macedo, o ex-técnico Rubens Minelli e outros. Apesar do esforço dos repórteres, a única coisa que se sabia é que haveria mudanças. E as reuniões prosseguiam.

Um dia, dois, três, quatro dias e finalmente, no domingo – o jogo, vocês lembram, foi numa terça-feira – saiu o anúncio das mudanças. Na sede da CBF, com grande pompa e circunstância, com transmissão para todos.

A medida mais bombástica foi o anúncio de que, a partir daquela data, só jogadores que atuassem em território nacional seriam convocados. O impacto do anúncio ainda ecoava e outros se sucediam: proibição de negociação de jogadores abaixo dos 18 anos para times estrangeiros; os técnicos das categorias de base da CBF seriam nomes consagrados, ex-técnicos que inclusive tinham sido sido treinadores da seleção principal; os campeonatos e torneios dessas categorias passariam a ter atenção total da CBF; seria instituído um programa nacional de “olheiros”, com a participação e colaboração de gente experiente na prospecção de talentos; empresários que atuavam no meio do futebol teriam que apresentar farta documentação à Receita Federal; o quadro de árbitros passaria por total renovação; a CBF, através de uma equipe montada para esse fim, acompanharia de perto as negociações de patrocínio, etc.

Os resultados demoraram um pouco, mas começaram a surgir. Sem a presença de “medalhões” importados, a primeira convocação deu chance a vários jogadores que nunca haviam vestido a amarelinha. Num efeito cascata, as torcidas, que voltaram a ter a oportunidade de ir aos estádios ver jogadores da seleção jogando por seus times, apoiaram. O Brasil se classificou em primeiro lugar nas Eliminatórias, sem sofrer derrotas. A conquista da Copa do Mundo em 2018 mostrou o resultado de um trabalho sério e que poderia render ainda mais. O tão desejado hexa chegou!

O bom trabalho feito na base, com gente séria e comprometida, conhecedora do ramo, foi decisivo. Nos clubes, sem a praga dos empresários dando as cartas, jogadores descobertos nas peneiras Brasil afora começaram a brilhar. Todo o processo de descoberta de talentos foi repaginado. O que importava agora era ter talento e garra. Consequentemente, o Brasil começou a acumular títulos mundiais nas categorias de base, desde o Sub-17. Obedecendo a uma lógica, a seleção passou a ser montada tendo por base os times melhores posicionados no ranking da CBF, acrescidos de destaques e revelações.

Nossa seleção chegaria ao hepta na Copa do Mundo de 2022, com uma campanha brilhante. Vitórias incontestáveis, desde a estreia, culminando com uma vitória definitiva sobre a França, por 3×0. Como destaques do elenco, jogadores destaques do Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG, melhores do ranking brasileiro da temporada anterior, outros que brilharam nos títulos das categorias de base, conduzidos com maestria pela comissão técnica, formada por um colegiado. Apesar do bombardeio incessante dos empresários, que viram a galinha dos ovos de ouro ir embora e de parte da mídia, inconformada com o fim de benesses e privilégios do contexto anterior, nossa seleção brilhava novamente. Nossa seleção ressurgia, mas precisamos descer ao inferno e humilhação dos 7×1 para ressurgir como uma fênix!

AS FINAIS DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1982

por Luis Filipe Chateaubriand

Em 1982, Flamengo e Grêmio chegaram aos jogos finais do Campeonato Brasileiro daquele ano – curiosamente, os dois últimos campeões nacionais.

O Grêmio chegou aos jogos finais depois de eliminar o Corinthians, nas semifinais.

O Flamengo chegou aos jogos finais depois de eliminar o Guarani de Campinas, que tinha a melhor campanha do certame até então.

O primeiro jogo das finais foi realizado no Maracanã, com mando de campo para o Flamengo.

O jogo terminou empatado em 1 x 1, com gol de Tonho para o Grêmio (já no final do segundo tempo) e com gol de Zico para o Flamengo (mais ainda no final do segundo tempo).

O segundo jogo das finais foi realizado no Estádio Olímpico, de Porto Alegre, com mando de campo para o Grêmio.

Um insosso empate em 0 x 0.

O terceiro jogo das finais foi realizado também no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, com mando de campo para o Grêmio.

O Flamengo venceu por 1 x 0, gol de Nunes.

Foi assim que o rubro-negro se sagrou campeão brasileiro pela segunda vez.

PODER EM JOGO

por Elso Venâncio

Um contrato firmado em Londres, no apagar das luzes da gestão Ricardo Teixeira, afastou o torcedor brasileiro da sua maior paixão. Com o acordo, o ex-presidente da CBF permite que a seleção de futebol mais poderosa do planeta enfrente adversários sem expressão mundo afora.

A inglesa Pitch pagava 1,5 milhão de dólares por partida. Reinou por uma década, escolhendo adversários e local dos jogos, inclusive passando pela programação de hotéis e campos de treinamento.

O futebol brasileiro, sem intercâmbio com as potências da bola, se enfraquece tecnicamente e perde prestígio. Nas Copas surgem eliminações que não chegam a surpreender. A CBF, nesse ano de 2023, não renovou o contrato com a Pitch. Mesmo com o fim do compromisso, a empresa indicou seleções europeias de nível, mas a entidade não evoluiu nas negociações.

Del Nero e Ricardo Teixeira estão banidos do futebol pela FIFA. Aproveitando o momento ruim do Brasil nas Eliminatórias, tentam desestabilizar o ambiente, bombardeando o atual presidente, que reafirma seu compromisso em relação à seleção voltar a jogar amistosos no Brasil e duelar contra adversários de peso no exterior. Dois jogos já estão confirmados para março. Inglaterra, no estádio de Wembley, e Espanha, no Santiago Bernabeu. O Senador Romário anuncia que vai combater qualquer tentativa de ‘golpe’.

Se o futebol brasileiro se desvalorizou, desmoralizando-se ao longo dos anos, os antigos cartolas aliados aparecem como os principais personagens. Nos anos em que o Brasil era protagonista no futebol, recebia no país as maiores seleções do mundo e retribuía as visitas ao jogar no exterior. O sonho de todo garoto na base era vestir a camisa amarela. Hoje, o pensamento é se transferir o quanto antes para a Europa.

Na realidade, não foi o povo que se distanciou da seleção, mas sim a seleção que deu as costas ao torcedor. Além disso, as joias que surgem são negociadas de forma precoce é só voltam quando perdem mercado lá fora. Importante que a próxima Supercopa seja confirmada para o Brasil e não no ‘mundo árabe’, que deseja sediar o evento.

O último título em Copas do Mundo se deu em 2002! Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Roberto Carlos… faz tempo!

O Brasil vai igualar seu segundo maior jejum, que é de 24 anos – o primeiro foi entre 1930 e 1958 –, já que, depois do Mundial de 70, com o tricampeonato alcançado no México, outra conquista só aconteceu em 1994, nos Estados Unidos.

STJD ANALISA EM 2024 O USO DA GRAMA SINTÉTICA

por Irineu Tamanini

No início do próximo ano (2024) o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverá julgar o uso de gramado sintético no futebol brasileiro. Atualmente, apenas três clubes utilizam o gramado artificial: Athletico Paranaense, Botafogo e Palmeiras. Há possibilidade de um quarto clube aderir ao gramado sintético, o Clube Atlético Mineiro.

Dois clubes de peso, Flamengo e Fluminense, preparam um dossiê contra os gramados sintéticos no futebol brasileiro. A ideia é proibir o uso do campo artificial a partir de 2025 ou 2026. Os clubes envolvidos preparam uma “força-tarefa” com um dossiê de argumentos contra o gramado sintético. O alto risco de lesões é um dos principais pontos citados pelo relatório.

Opiniões:

Fernando Diniz – treinador interino da Seleção Brasileira, treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense e ex-jogador de futebol – Eu acho que oferece mais risco [o gramado sintético]. Eu não gosto do advento do campo de grama sintética. Não é o melhor para os jogadores e eu sou a favor do que é melhor para os jogadores. Eu acho que não favorece o jogo, muda o jogo, não é o mesmo jogo jogar em grama sintética e eu acho que os riscos aumentam de lesão. Tem uma corrida no mundo para que os campos de grama sintética sejam abolidos de alguns campeonatos, muitos na Europa não tem esse tipo de gramado e eu sou a favor de que a gente tenha um campeonato jogado somente em campo de grama natural

Abel Ferreira – treinador português do Palmeiras – A grama sintética do estádio palmeirense: o gramado do Allianz Park tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, se a WTorre ou o Palmeiras. O gramado não está em condições de continuar a jogar futebol, neste momento é um risco para lesões de jogadores.

Sérgio Pugliese – jornalista – No meu ponto de vista de peladeiro profissional acho ruim porque cada campo instala um modelo diferente e algumas são muito finas, duras. Outras são bem fofas e lembram até as gramas originais. Mas a verdade é que se for feita uma enquete os peladeiros preferirão os bons e praticamente extintos campos de terra batida.

Luiz Antônio Vieira – renomado médico ortopedista do Rio de Janeiro que já operou, por exemplo, os atacantes Breno Henrique e Pedro, do Flamengo – No início da grama sintética operei muita gente de ligamento, por causa da grama, hoje em dia não vejo isso…

obs: Pedro foi operado quando era jogador do Fluminense

Edu Coimbra, ex-craque do América do Rio de Janeiro e irmão do Zico: Sou totalmente contra jogos oficiais em campo sintético. O número de lesões aumentam e uma série de mudanças acontecem em relação a grama natural.

José Murilo Procopio- advogado e vice-presidente do Atlético Mineiro – Acredito que o melhor seria o híbrido. É o que devemos optar.

Renato – ex-goleiro da Seleção Brasileira, Fluminense, Flamengo, Atlético Mineiro e Bahia – Não conheço esses novos tipos. Joguei na Arábia Saudita e nos Emirados. Eram péssimos. Pareciam com uma lona de caminhão. Tirava um bife se raspasse alguma parte do corpo.

Paulo Sérgio – ex-goleiro da Seleção Brasileira, Fluminense e Botafogo – Nada contra os gramados sintéticos, porém vale a pena uma análise: nos principais países que praticam o futebol, TODOS os estádios são de grama natural. Se a questão dos estádios brasileiros que adotaram a grama sintética foi por causa dos shows , então por favor invistam (assim como nos estádios de diversos países) em mecanismos que protegem os gramados naturais.

Ernani Buchmann – advogado, jornalista, escritor, ex-presidente da Academia Paranaense de Letras e ex-presidente do Paraná Clube – Sobre a questão, o enrosco está no conceito de arena multiuso. Os clubes cedem seus estádios para shows, levantam um dinheiro respeitável e, não fosse a grama artificial, não poderiam usar os respectivos campos em curtíssimo prazo, como o calendário brasileiro exige. Há ainda o fato de que, no caso do Athletico Paranaense, o local não favorece o crescimento homogêneo da grama natural. Minha convicção é de que a Fifa deveria investir em tecnologia aplicada ao desenvolvimento de gramados artificiais menos lesivos aos atletas. Enquanto isso não ocorrer, a grama artificial deveria ser banida, pelos riscos que apresenta atualmente.

Juca Kfouri – jornalista – Não gosto, mas prefiro aos pastos que infestam o país.

Eraldo Leite – jornalista – O gramado sintético só vingou no Brasil por causa da péssima qualidade dos gramados naturais. E isso tem duas causas: o clima tropical no Brasil, com muita chuva na maior parte do ano, e o calendário massacrante do futebol, com 80, 90 jogos pra cada time. O Maracanã, por exemplo, tem dois usuários (às vezes três), que jogam ao mesmo tempo até três competições paralelas. O gramado vive no sufoco, sem tempo pra respirar. Assim como o jogadores precisam do intervalo de 66 horas entre um jogo e outro, os gramados naturais também deveriam ter respeitado um certo intervalo (com a palavra os engenheiros agrônomos). Entre jogar num campo esburacado, cheio de “montinhos artilheiros” ou num gramado sintético, a segunda opção é melhor. E fora os shows. Estádio de futebol é pra jogar futebol.

Cícero Melo – jornalista – Sempre fui contra o gramado sintético no futebol profissional. Sempre achei que futebol profissional tem que ser jogado em gramado natural. Essa história de gramado sintético começou nas “peladas”. Eu mesmo joguei muitas “peladas” com amigos em gramado sintético. A FIFA permitiu o gramado sintético em em jogos de Copa do Mundo. Os clubes passaram adotar esse tipo de gramado porque facilita a recuperação após os shows e a manutenção é muito mais barata. O gramado do Maracanã, por exemplo, já passou este ano por várias reformas. O custo é grande porque o maquinário é importado. Acho muito difícil a FIFA voltar atrás e proibir o uso da grama sintética. Mesmo assim, sou contra o gramado sintético.

Terence Zveiter – advogado e presidente da Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) – Gramado sintético e gramado natural tem uma diferença. O gramado sintético gruda mais na chuteira. Com relação às contusões dos atletas não é nada de excepcional em termos de números. Qual é a grande vantagem do gramado artificial. É que você pode usar o gramado do jeito que lhe convier. Por exemplo, o Botafogo colocou a grama artificial no Engenhão. No ano passado ele alugou o estádio para dois shows. Este ano já foram mais de vinte. Com isso, criou um ecossistema ao redor do estádio nunca antes visto, trazendo um benefício enorme para a população limítrofe gerando emprego, receita, além de você gerar para o Rio de Janeiro muitos recursos. Em um país como o nosso onde muita gente morre de fome, você não pode impedir o clube de futebol de exercer uma atividade econômica rentável.por isso, vejo o uso da grama sintética nos estádios como muito mais vantagens.

Wellington Campos – jornalista – A FIFA está estudando proibir. EUA estão fazendo muita pressão devido as lesões. Na copa do Mundo de 2026 todos os gramados serão naturais.