por Reinaldo Sá
Antes de sua passagem pelo imortal, e de tornar-se um mosqueteiro, com suas defesas impossíveis e uma frieza e liderança admiráveis, esse mineiro de Além Paraíba teve uma passagem vitoriosa pelo Vasco da Gama. Insatisfeito com a diretoria vascaína que sempre o emprestava para outros clubes, como Coritiba e Náutico, acabou se acertando com o Grêmio. Talvez não imaginasse que essa transferência fosse um carimbo, uma porta de entrada, para transformar-se em um gigante gremista.
No Vasco, passaram Leão, Acácio e outros grandes nomes, mas no Grêmio Mazaropi não tinha concorrentes, afinal sua regularidade era impressionante. Foi um golaço do presidente Fábio Koff.
O ano de 1983 foi de ouro! E após o título da Libertadores contra o Peñarol não esqueceu de suas raízes e homenageou Barbosa, Gigante da Colina e sua grande referência na profissão. Mazaropi, como reserva de Andrada, já havia sido campeão brasileiro pelo Vasco, em 1974, mas no Grêmio alçou o topo de sua carreira. Diante dos alemães, na final do Mundial Interclubes, sua experiência prevaleceu. Mesmo tendo tomado um gol na peleja final, Mazaropi manteve-se frio e certo da conquista. Até hoje, 40 anos depois, Mazaropi segue inspirando as novas gerações de goleiros do Grêmio, assim como o lendário Eurico Lara, outra de suas grandes referências.
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