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HORA H

14 / dezembro / 2022

por Eliezer Cunha

Chegamos à véspera de mais uma decisão de um campeonato mundial de futebol, e novamente, nos absteremos de mais uma final. Somos milhões de brasileiros que frustrados buscamos justificativas para mais uma eliminação dolorosa. Jornalistas, treinadores, ex-jogadores e demais brasileiros, todos no fundo, tentamos entender esse processo, e para isso, análises e justificativas são expostas. Individualizar, procurar culpados, justificar erros não trarão o título para o Brasil. O que está claro perante nossos olhos é que as seleções adversárias não se curvam mais diante do talento de nossos jogadores, não temem mais a nossa história e nossos títulos. A camisa verde e amarela não causa mais arrepios temidos em nossos adversários.

Voltando às quatro linhas e recorrendo aos fatos e acontecimentos das eliminações de campeonatos mundiais anteriores, se deparamos sobre um fato, ou a falta dele, o gol. O estigma dos gols perdidos ou das chances desperdiçadas nos acompanham de quatro em quatro anos. Foi assim nas copas de 82, 86, 90, 2010, 2018 e agora 2022, desculpem-me se me falhe a memória. A falta de gols decisivos que nos impedem de lograr vitórias deve e precisa ter justificativas. Por que que a bola não entra no nosso último toque ou oportunidade, e nossos adversários às coloca eficientemente dentro das redes? Falta treinamento, condições psicológicas, falta talento ou seria apenas obra do destino? Não sabemos concluir as jogadas em gols nos momentos mais decisivos e precisamos encarar isso, buscando respostas e soluções. Inexperiência, falta de maturidade e malícia são justificadas pela média bem reduzida das idades de nossos atacantes, sobra o vigor físico, mas falta talento para o último toque decisivo.

Está na hora de mudarmos nossos critérios para as futuras convocações, mesclar mais experiências e juventude será a fórmula que poderá nos trazer resultados. Jogar a responsabilidade de uma batida de pênalti sobre um menino de 21 anos é criminal para o jogador e desapontador para a nação.

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