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DIA NACIONAL DO FUTEBOL: MAIS DO QUE UM ESPORTE, UM FENÔMENO SOCIAL

por Marcos Luz

Foto: Alex Ribeiro

O Brasil celebra em 19 de julho o Dia Nacional do Futebol, data criada para homenagear o esporte mais popular do país. O futebol, no entanto, transcende as quatro linhas. É uma paixão que pulsa nos estádios, nas ruas, nos campos de várzea, nos corações de milhões de brasileiros. Esporte que carrega papel social, cultural e econômico de proporções imensas. Neste dia de celebração, é fundamental refletir também sobre os desafios que rondam essa atividade esportiva no Brasil.

Os clubes de futebol não são apenas times que disputam campeonatos, mas sim instituições com forte enraizamento comunitário, muitas vezes nascidas em bairros populares ou ligadas a imigrantes, operários e movimentos sociais. São agremiações que ajudam na formação de crianças e jovens, oferecendo acesso ao esporte, à educação e a valores como disciplina, trabalho em equipe e respeito.

Os clubes funcionam como espaços de convivência, de identidade e pertencimento, ao criar um vínculo estreito com seus torcedores. Vestir a camisa de um time é participar de uma cultura, de uma história coletiva, de uma memória afetiva transmitida entre gerações.

O futebol é uma força cultural gigantesca no Brasil e influencia a moda, a música, a linguagem popular e até o humor nacional. Afinal, o que seria do Rio de Janeiro sem o gol de placa de Fio Maravilha. Ídolos do esporte tornam-se celebridades, modelos de comportamento e influenciam decisões de consumo, opinião pública e engajamentos sociais.

O adolescente que veste a camisa do time repete a gíria utilizada pelo craque do time e exibe nas redes sociais a estética das arquibancadas, das torcidas e dos uniformes. A publicidade sabe que é isso que vende e vai nesta direção. Tudo gira em torno do futebol e bilhões são movimentados.

O velho esporte bretão se reinventou ao logo do tempo e hoje impulsiona setores como o turismo, o comércio, a indústria do entretenimento e a mídia. Clubes bem-sucedidos geram emprego, atraem investimentos e movimentam economias locais. Cidades com clubes de massa se transformam em polos econômicos e culturais por conta da presença do futebol.

É preciso, no entanto, um alerta. A má gestão ainda é um gargalo que compromete o potencial do esporte como ativo econômico de longo prazo. Muitos clubes seguem endividados, com modelos de negócios ainda frágeis. Há claros avanços com a transformação de clubes em Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), mas a grande maioria das agremiações nada em mares revoltos sem horizonte limpo à vista.

Times que ostentam modernos estádios ainda convivem com má gestão, escândalos, baixa estrutura para categorias de base e dificuldade de manter talentos diante do assédio financeiro do exterior.

Paralelamente à questão financeira e na direção contrária da evidente paixão do brasileiro pelo futebol está a crise institucional instalada por aqui. A Seleção Brasileira, outrora símbolo de excelência mundial, vive um momento de instabilidade, sem títulos importantes há anos e sem uma identidade clara dentro de campo. O distanciamento entre seleção e torcedores aumentou, e a confiança da população na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é cada vez menor.

A eleição recente para a presidência da entidade foi marcada por manobras políticas, disputas judiciais e suspeitas de interferência externa. A entidade, que já foi comandada por dirigentes envolvidos em esquemas internacionais de corrupção, como revelado pelo FBI na operação “FIFAGate”, continua sendo alvo de desconfiança da sociedade e do Ministério Público.

A proximidade com figuras políticas e o jogo de poder entre federações estaduais e clubes contribuem para um sistema que privilegia acordos de bastidores em detrimento de uma gestão técnica, transparente e voltada para o bem do futebol brasileiro.

Sob o comando destas instituições está uma atividade esportiva que vê sua credibilidade arranhada por recentes casos de manipulação de resultados envolvendo jogadores e criminosos.

É necessário que a CBF entre em campo em todas as posições para que o futebol não seja ferramenta de interesses escusos e continue a ser somente espaço de alegria, cultura e transformação.

Neste Dia Nacional do Futebol, é hora de reafirmar que o futebol brasileiro é um patrimônio imaterial da nossa cultura. Mas esse patrimônio está sob risco. A paixão do torcedor, o talento de nossos jogadores e a história gloriosa não bastam diante da atual conjuntura.

É preciso uma renovação de valores, de práticas e de governança. O futebol deve ser tratado com seriedade, ética e profissionalismo. O povo brasileiro merece uma CBF transparente, clubes bem administrados, um ambiente seguro e, sobretudo, um futebol que seja novamente motivo de orgulho nacional.

Porque, no fim, o futebol é mais do que um jogo: é uma expressão da alma brasileira. E cuidar dele é também cuidar de nós mesmos.

MANUAL DO BOTAFOGUENSE SUPERSTICIOSO

por Wesley Machado

Esses dias assisti a um vídeo de um torcedor corintiano dizendo que comprou a camisa branca do Botafogo por ser histórica, afinal foi a camisa com a qual o Fogão conquistou sua primeira Libertadores e venceu o campeão da Europa, PSG, na Copa do Mundo de Clubes. Logo a camisa branca que era dada como de má sorte para boa parte dos botafoguenses.

Por outro lado, o meião cinza era apontado pelos mais antigos como de boa sorte. Meião cinza que voltou a ser utilizado nesta quarta-feira no empate sem gols com o Vitória no estádio Nilton Santos pelo Brasileirão. Será então que a superstição do botafoguense vem mudando?

Duas coisas que eu costumo fazer para o Botafogo ganhar é não ver filme antes do jogo e não mexer no celular no intervalo. Coisas essas que, desafiando a superstição, fiz desta vez e deu no que deu.

Em dia de jogo do Botafogo, sem ser no estádio, também não visto a camisa do Glorioso.

E você, botafoguense, qual sua superstição?

QUANDO UM ÍDOLO VAI EMBORA

por Zé Roberto Padilha

Quando você perde um ídolo, e foi assim, em meio a uma reverência concedida ao Rei Pelé, em seu palco iluminado, o Maracanã, seja em uma dramática despedida pela TV, a Ayrton Senna, em Ímola, em um domingo pela manhã, a gente perde mais que um sentimento de idolatria.

A gente perde o que o esporte reúne de mais fascinante. Nossos ídolos, como Eder Jofre, João do Pulo, Paula e Hortência, foram os Deuses que nos permitiram, mesmo na poltrona, alcançar o Monte Olimpo.

Sem ter quem nos conceda arte, emoção, um elástico, contra o Vasco, uma pole-position em Interlagos, um tricampeonato em Roland Garros, uma vitória no basquete contra os quase imbatíveis americanos, a nossa vida esportiva seria um lugar comum.

O esporte, um porre.

Como ficar a a aguardar, durante toda uma temporada, um gol do Lima? Do Samuel Xavier?

Aquela raridade alcançada pelo Guga, que de tão inesperada foi aquela bomba Rivelino, de fora da área, que fez, com toda justiça, aquele momento ser único em sua carreira.

Foi o último a sair de campo, a dar entrevista, a tomar um banho e chegar em casa. Se chegou.

Fora isso, nossos jogadores tricolores representam um grupo de excelentes profissionais, competentes, disciplinados, mas que são incapazes, pelo previsível conjunto de suas obras, nos levantar da cadeira.

Ficar 90 minutos aguardando que o Ganso encontre um atalho entre um mar de pernas, e que o Keno receba a bola sozinho diante do goleiro. E que o Everaldo reviva, por um voleio sequer, a precisão das conclusões do Flávio. O Minuano.

John Arias era nosso arco, e quando a flecha se encolheu, tratou de ser arco e flecha também. Dono de um domínio absoluto de bola, equilíbrio raro como atleta, só caía quando o cartão amarelo era apresentado a quem “utilizava força desmedida” ao interceptar suas jogadas. Nunca em direção às laterais, todas em direção à meta.

Ele cruzava uma bola como ninguém. Descobriu a arte de sua trajetória que não permitia ao goleiro adversário sair. Ou que sua zaga se antecipasse. Toda a defesa contrária ficava no meio do caminho. E era aí que nossos adversários entravam pelo Cano.

Já que toda a nossa recente idolatria será congelada, e o desejo do nosso ídolo de sair e ser feliz seja respeitado, que pelo menos o Fluminense nos permita encher o Maracanã. E agradecer a ele.

Antes que parta em silêncio, como partiram Nino e André, sem receber a nossa gratidão. O agradecimento pelo que nos permitiram alcançar o paraíso das Américas.

Eles, que deixaram o Galeão nos braços da família, não foram capaz de perceber o quanto nos ajudaram a ser felizes. Que seja, com John Arias, diferente.

Porque ele merece por ter sido, ao lado do Fábio, depois do Fred, os últimos dos nossos ídolos.

A HORA DA ESTRELA SOLITÁRIA

por Letícia Woolf e Sofia Castro

No Brasil, é muito difícil estar alheio ao futebol. No trabalho e na faculdade, comentam o resultado injusto do Fla-Flu; no Uber ou no táxi, o motorista escuta o jogo do Vasco; no bar, a madrugada reprisa o último jogo da Série B. Nem a jornalista e escritora Clarice Lispector, ucraniana naturalizada brasileira, foge dessa realidade. A melhor forma de evitar um silêncio constrangedor, dizem, é perguntar sobre o time. Todo mundo tem um time, até Clarice. A autora de “A Hora da Estrela”, “Água-Viva”, “Laços de Família”, entre outros livros, era torcedora do Botafogo de Futebol e Regatas.

Em março de 1968, ela expõe, pela única vez, sua relação com o esporte. O jornalista Armando Nogueira a desafia a escrever sobre futebol. Diz que trocaria uma vitória de seu time por uma crônica dela sobre futebol. Clarice rebate: se o time dele for o Botafogo, melhor não fazer isso. Na crônica intitulada Armando Nogueira, futebol e eu, coitada, a escritora revela um aspecto da sua vida até então nunca discutido – a paixão pelo clube:

“Deixe eu lhe contar minhas relações com futebol, que justificam o ‘coitada’ do título. Sou Botafogo, o que já começa por ser um pequeno drama que não torno maior porque sempre procuro reter, como as rédeas de um cavalo, minha tendência ao excessivo”.

Botafoguenses sempre foram conhecidos pelo pessimismo. O time pode estar ganhando de 10 a 0 e faltar cinco minutos pro fim do jogo, mas o torcedor sofre como se fosse um suado empate em 1 a 1. Como a autora mesmo diz, ela retém sua tendência ao excesso. Na verdade, qualquer torcedor apaixonado tem, de certa forma, essa tendência.

O excesso se manifesta, por exemplo, nas brigas de torcidas, nos debates acalorados, nos dramas do jogo tratados como gota d’água. Em 2008, o torcedor Luiz Fernando Vilaça tentou se jogar da marquise de São Januário após a confirmação do rebaixamento do Vasco – como se a derrota ultrapassasse o gramado e fosse tamanha a ponto de destituir a vida de sentido.

A professora de Cultura Brasileira na PUC-Rio, Luísa Melo, doutora em Literatura, acredita que a intensidade inerente à relação entre o torcedor e o objeto da sua paixão alinhava-se à veia literária e às inquietações da escritora:
“Acho que Clarice, como botafoguense, pôde viver todas as coisas. Viveu a intensidade do sentimento dela”, acredita Luísa. “O teórico Hans Gumbrecht diz que o futebol ganha essa popularidade toda no mundo justamente porque permite um pouco a gente emular a vida. Viver a metáfora da própria vida. Porque na vida as coisas não são justas ou injustas, as coisas acontecem”, acrescenta.

Clarice foi, supostamente, a um único jogo em estádio, acompanhada do filho botafoguense, com quem assistia às partidas na televisão. Ela fazia muitas perguntas. Considerava-se uma ignorante apaixonada:

“Digo ‘ignorância apaixonada’ porque sinto que eu poderia vir um dia apaixonadamente a entender de futebol”, escreve Clarice. Ela, inocentemente, comparava o jogo ao balé, com movimentos calculados, previsíveis. Neste ponto, o futebol, sabemos, é muito diferente da dança.

O futebol distingue-se também pelas conexões profundas com os torcedores. Muito da magia em torno do esporte está na torcida, nas arquibancadas. “Parte da experiência no futebol é assistir junto, vem dos elos entre os torcedores. Quando acontece um elo de família, isso se fortalece ainda mais”, comenta Luísa.

Em “A Paixão Segundo G.H.”, Clarice eterniza uma de suas frases mais famosas: “Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. O aforismo, de apelo existencial e filosófico, também pode ser atribuído ao jogo. Talvez seja impossível racionalizar experiências despertadas numa final de Copa do Mundo ou numa vitória sofrida do time do coração. Talvez seja só possível vivê-las, entrelaçadas à abertura do futebol para o improvável, o intangível. 

O Botafogo honra essa inclinação imaterial dos gramados, refletida na mística da Camisa 7 – vestida por Garrincha, Maurício, Túlio Maravilha, Luiz Henrique. Era de Jairzinho em 1968, ano do tal conto de Clarice. Mística atualizada na conquista da Libertadores 2024, com um jogador a menos na decisão desde os quarenta segundos do primeiro tempo, quando é expulso, e o terceiro gol marcado no sétimo minuto de acréscimo do segundo tempo. Clarice provavelmente consideraria essas peculiaridades da final evidências da aura mágica alvinegra.  

Convicta da predestinação, ela explora o místico em figuras como a cartomante, frequente em vários livros. A personagem Macabéa, por exemplo, busca ver o futuro com Madama Carlota, que prevê sua “hora da estrela”: nada mais do que a morte. Macabéa acaba atropelada, ao sair da consulta. Clarice revisita a ideia, central na tragédia grega, de fuga impossível do destino, já traçado.

O Botafogo conheceu, de certa forma, sua “hora da estrela”, ao deixar escapar o Campeonato Brasileiro de 2023, a coroação de uma campanha histórica no torneio. Mas, como o destino é inescapável, ganhou o título de 2024, em cima do grande rival do ano anterior, o Palmeiras.

Clarice Lispector entendia que a vida transcendia o cotidiano e se revelava nos milagres do dia a dia. O Botafogo de Clarice expressa tal perspectiva. Perde do Madureira no Carioca, vence o poderoso PSG (1 a 0), campeão da Champions, vice-campeão mundial. o PSG. Cada botafoguense deve ter sua própria explicação para a façanha na primeira Copa do Mundo dos Clubes. Um pode atribuí-la à promessa de parar de fumar, feita 20 minutos antes da partida. Outro acredita que tenha sido a graça atendida pela reza forte a São Jorge.

A superstição que acompanha a história do clube, e se manifesta nas arquibancadas físicas e digitais, aproximam as vivências do futebol da essência humana que Clarice buscava compreender. No livro “Água viva”, ela navega por sentimentos como religiosidade, solidão e medo da morte – replicados nas relações mediadas pelo esporte. A professora de Literatura da UFF compara: “O futebol é um lindo poema em prosa, no qual se comemora a vida de tudo o que, intensamente, é”.

Para milhões de brasileiros, tamanha intensidade significa, várias vezes, colocar o amor pelo time acima de outros amores. Diante da dimensão sociocultural e emocional do futebol no país, Clarice admitia certa impossibilidade de assimilar a totalidade do esporte. No penúltimo parágrafo da referida crônica, ela abre o coração:

“Então, na minha avidez por participar de tudo, logo de futebol que é Brasil, eu não vou entender jamais? E quando penso em tudo no que não participo, Brasil ou não, fico desanimada com minha pequenez. Sou muito ambiciosa e voraz para admitir com tranquilidade uma não participação do que representa vida […] É que, e não só em futebol, porém em muitas coisas mais, eu não queria só ter um passado: queria sempre estar tendo um presente, e alguma partezinha de futuro”.

Nesta avidez de participar de tudo, Clarice Lispector se tornou um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial. Aventurou-se por diversos campos. Foi jornalista, romancista e, como lembrado aqui, cronista esportiva. Para acentuar o misticismo botafoguense, Clarice viveu a conquista da Taça Brasil, primeiro título nacional do clube, no mesmo ano de publicação da crônica Armando Nogueira, futebol e eu, coitada. São tantas coincidências que fazem pensar: seria tudo obra do destino?

ANCELOTTI QUER NEYMAR

por Elso Venâncio

A um ano da Copa do Mundo, Carlo Ancelotti aposta na recuperação de Neymar, que renovou o seu contrato com o Santos. Após ter recebido a camisa 10 da Seleção Brasileira, Vinicius Junior não foi bem no Mundial de Clubes. Antes, o próprio treinador do Brasil já alertava: “a camisa 10 pode ter outro dono”.

O compromisso com o Santos assinado por Neymar terá duração de seis meses, podendo ser renovado e com metas que o atacante espera cumprir, de olho na disputa da sua quarta Copa do Mundo. É um modelo que o permite definir o seu futuro a cada janela de transferência, já que não estará preso contratualmente.

Quando tinha 14 anos de idade, Neymar rejeitou o Real Madrid, onde fez um período de testes e foi aprovado. Na época, para manter a jovem promessa, o Santos igualou a proposta dos espanhóis, desembolsando 1 milhão de dólares. Em 2009, Neymar da Silva Santos, pai e empresário de Neymar, vendeu 40% dos direitos federativos do jogador à DIS, fundo de investimento ligado ao Grupo Sonda, por R$ 5 milhões. Foi uma atitude arrojada,, pois caso Neymar não vingasse no futebol, a empresa do pai teria uma dívida de R$ 10 milhões. Mas o que aconteceu foi uma ascensão na carreira do atleta, que se firmou como titular no Santos, conquistando uma Libertadores, uma Copa do Brasil e um bicampeonato paulista.

Não demorou para Neymar ter protagonismo na Seleção Brasileira, o que ocorreu na Copa das Confederações de 2013. Em seguida, foi negociado com o Barcelona, que divulgou o pagamento de 51,7 milhões de euros, sendo 40 milhões para a família do jogador. A transferência, então, passou a ser investigada na Espanha e no Brasil, com possibilidade de ocultação de valores. A DIS, por sua vez, brigou na Justiça, alegando que recebeu menos do que tinha direito.

No Barcelona, Neymar brilhou e fez parte do ataque “MSN”, ao lado de Messi e Suárez. Ficou no clube catalão de 2013 a 2017, tendo comemorado a Tríplice Coroa em 2015, com os títulos da Liga dos Campeões da Europa, de La Liga e da Copa do Rei. Do Barcelona, seguiu para o Paris Saint Germain, que exerceu a cláusula de rescisão e pagou por ele 222 milhões de euros, na mais cara transição da história do futebol.

Atualmente com 35 anos, o craque acumula uma fortuna, que aumentou após a passagem pelo Al-Hilal, superando 1 bilhão de dólares. O valor engloba ganhos com transferências, salários, patrocínios e prêmios ao longo da carreira. As recentes lesões e a irregularidade levantam um questionamento: você acredita que Neymar vai disputar e ter sucesso com a Seleção Brasileira na próxima Copa do Mundo?