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JAIRZINHO, O FURACÃO!!

vídeo: Rodrigo Cabral

“Os caras brigavam pra me escalar”. Um dos heróis da Copa de 70, Jairzinho, o Furacão, revelou que era um grande peladeiro! O que muito não sabem é que antes de se tornar o único jogador a marcar gol em todas as partidas de uma edição de Copa do Mundo, o craque precisou driblar não os defensores, mas os seguranças de uma creche vizinha ao Botafogo, em General Severiano. 

Era por ali que Jairzinho, com 14 anos, craque do time Estrelas de Botafogo, subia na caixa d´água para poder pular o muro e jogar as peladas nos gramados do time alvinegro. De acordo com ele, foi naquela época que começou a se familiarizar com o Botafogo, onde se tornou ídolo!
 

EU JOGO PRA CARALHO!!

Com a lesão do lateral Rodinei, Pará vem sendo utilizado como titular no Flamengo! Será que Leandro cairia bem nesse time?! Veja o craque contando uma história divertidíssima dos tempos de jogador!

​THOMAZ MAZZONI E O 7 A 1

por Cesar Oliveira


Para a Copa de 1938, a seleção brasileira reuniu uma penca de craques de alta estirpe. E foi uma Copa de estreias.

Era a primeira vez que o “Scratch” comparecia com força máxima, com a nata dos nossos craques, com destaque para Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Batatais, Tim… sobravam craques.

A primeira irradiação ao vivo para o Brasil, e o lendário Gagliano Neto sendo o principal nome do rádio esportivo sul-americano presente ao torneio.


Thomaz Mazzoni (Foto: divulgação)

A primeira vez que uma delegação de jornalistas comparecia a um megaevento. Thomaz Mazzoni era um deles, trabalhando para “A Gazeta”!

Foi a Copa que apresentou Leônidas ao mundo. A Copa do famoso pênalti de Domingos em Piola. O terceiro lugar deixando os torcedores em polvorosa, recepção de heróis na volta ao País.

Mas as coisas não foram tranquilas na terra da baguette. Apesar das boas atuações, a imprensa desancava a Seleção. E Mazzoni, conservador e nacionalista, não gostava nada disso: “Infelizmente, nossos craques se deixam explorar pela imprensa que vive de sensacionalismo barato, único meio de conquistar leitores” – escreveu na ‘Gazeta’.

Na volta, registrou sua indignação com os coleguinhas no livro “O Brasil na Taça do Mundo, 1938”. Como registrou André Ribeiro no seu blog Literatura na Arquibancada, “(…) Mazzoni sempre foi extremamente crítico em relação aos seus colegas de profissão”.

Em 1939, aproveitando o sucesso brasileiro na Copa, publicou uma série de artigos na “Gazeta”, com o título “Problemas e Aspectos do Nosso Futebol”, onde falava do atraso da imprensa esportiva, que não teria abandonado os vícios do extinto regime amador.

Parece não ter ficado satisfeito. Tanto que em “Flô, o goleiro ‘melhor do mundo’” aproveitou o romance para, por baixo do enredo com jeitão de água com açúcar, desancar a estrutura do nosso futebol, as relações estranhas de imprensa e jogadores, escalações de árbitros arrumadas em gabinetes de federações, torcedores cornetando jogadores etc


Capa do primeiro romance esportivo do Brasil

“A imprensa esportiva é quem faz o choro, cria rivalidades e às vezes ódios, mesmo porque o choro não é mais do que um desabafo da paixão bairrista, e que quanto mais se alimenta, mais cega fica”.

“Flô, o goleiro ‘melhor do mundo’” foi lançado em 1941, às expensas do autor, já um jornalista admirado. A leitura que se faz hoje dele, 75 anos depois do lançamento da primeira edição, ajuda a entender o futebol brasileiro. Muito antes do 7 a 1, já cometíamos erros.

Mazzoni formou com Cásper Líbero uma parceria que dominou a imprensa esportiva. Promoveu eventos de vários esportes. Escreveu sobre hóquei e ciclismo, criou bordões e apelidos para clubes e clássicos. Marcou seu nome.

UM LEGADO ÀS FUTURAS GERAÇÕES

Foi André Ribeiro, biógrafo de Telê Santana e Leônidas da Silva, autor do excelente “Os donos do espetáculo: histórias da imprensa esportiva do Brasil” (Terceiro Nome, 2007) quem me apresentou à família de Mazzoni. E, por generosidade deles, tenho a honra de empreender o projeto de reedição das obras de Mazzoni, um legado às futuras gerações de pesquisadores do futebol brasileiro.

Por ter, também, os direitos das obras de Milton Pedrosa, da Editora Gol, decidi reunir esses primevos textos clássicos da literatura de futebol em nosso País na Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, reunindo em cinquenta e-books, a serem lançados até o inicio da Copa da Rússia, em 2018.

No acervo de Pedrosa, uma inédita carta dele para Mazzoni, em que o jornalista rio-grandense do norte agradecia a “dica” do ítalo-paulistano, de que “livros de futebol não vendem muito bem no Brasil”.

Deve ser por isso que Pedrosa registrou, na orelha de “A hora e a vez de João Saldanha” (Editora Gol, 1969) que “não temos tradição de leitura de livro sobre assuntos de futebol, como de esportes em geral”.

Aos que me perguntam – ou estranham… – o motivo pelo qual edito futebol, respondo como Pedrosa (na mesma “orelha”): “(…) com o objetivo de suprir os que não desejam ignorar o que se passa no mundo do futebol”.

A MODERNIDADE NA LITERATURA

A Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, iniciativa da livrosdefutebol.com, tem a intenção de proporcionar, a quem deseja conhecer e pesquisar as origens do nosso futebol, as ferramentas necessárias para fazê-lo com qualidade.

A proposta é reeditar toda a obra de Mazzoni e Pedrosa em e-book. O chamado “livro eletrônico” é, a nosso ver, a melhor maneira de editar o que chamado de “experiência ampliada”. Senão, vejamos:

E-books contornam a necessidade do investimento em papel. Reza a lenda do meio editorial, que editores se suicidam pulando do alto da pilha de encalhes.

E-books nos resguardam do hábito prejudicial adotado por algumas livrarias, de fazerem compras pontuais, às vezes de um único exemplar, para pagar em noventa dias.

E-books permitem atualizações constantes, deixando nas mãos dos leitores sempre a versão mais nova das informações.

E-books permitem a utilização sem limite de links externos – que chamo de “pés de página eletrônicos”, extensões do texto para outros textos e imagens, vídeos e áudios, podcasts e mapas, imagens animadas etc.

Aos clássicos Mazzoni e Pedrosa, vou reunir o que chamo de “clássicos contemporâneos”, os textos de pesquisadores e jornalistas, historiadores e autores dedicados à literatura de futebol.


É assim que reeditaremos toda a obra das duplas Roberto Assaf & Clóvis Martins, e Alexandre & Mesquita e Jefferson Almeida. Que lançaremos os 19 volumes de “Ídolos: dicionários dos craques do futebol brasileiro”, de André Felipe de Lima. Que lançaremos os novos livros que estão em gestação, sempre com uma pegada na história, nas boas biografias, nos estudos técnicos do nosso futebol.

É com alegria que recebemos a adesão de cronista Claudio Lovato Filho e do ex-jogador Humberto Rêdes Filho. E estamos de portas abertas para todos os que compartilhem nosso amor à literatura de futebol e à qualidade dos bons textos.

Que role a pelota!

Se tiver alguma dúvida ou sugestão, fale comigo:
(21)988-592-908 ou livrosdefutebol@gmail.com. Esse celular é Vivo e tem WhatsApp.

 

UMA VAQUINHA PRA TOCAR O PROJETO

O trabalho da Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro me fez lembrar a analogia com os icebergs. Nada mais apropriado nesses tempos em que a Islândia sacodiu o mundo do futebol.

Do iceberg, você só vê a pontinha. Abaixo da linha d’água, um mundo. Fazer livros é assim. O que o leitor recebe nas livrarias e e-readers é só a pontinha do trabalho em que nos envolvemos desde que os autores entregam seus originais.

No caso da recuperação de textos históricos, livros às vezes em mau estado de conservação, o trabalho é enorme. É por isso que a Biblioteca precisa contar com a ajuda de quem acredita no que acreditamos.

Para desenvolver o projeto da Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro com qualidade, precisamos contar com a ajuda de colaboradores, até com a aquisição de alguns equipamentos especiais para recuperar os textos a partir de documentos históricos, que precisam ser preservados de danos.

Sabia que a luz dos scanners rouba alguns anos de vida de documentos históricos? Que preservar livros de papel em cidades como o Rio de Janeiro – calor, umidade e maresia – é extremamente complicado?

Por isso, pedimos e contamos com o seu apoio, nessa época complicada, em que as leis de incentivo deverão ser suspensas até que as coisas se arrumem.

Para saber como contribuir com a Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, você pode saber mais da gente em https://goo.gl/uVn2RW e fazer parte do nosso time no Apoia.se — https://apoia.se/livrosdefutebol.

Com contribuições recorrentes e mensais entre R$10 e R$100, você ajuda a recuperar e preservar a memória do futebol brasileiro.


 

EX-AMORES DE UM ESTÁDIO QUE NÃO EXISTE MAIS, O FIM DAS EMOÇÕES DE VERDADE

por Marcelo Mendez


O Palestra Itália antes de passar por reforma

E vivíamos o ano da graça de 1976…

Era sábado à noite e com meus tenros seis anos de idade sentia que alguma coisa estava acontecendo na minha casa.

Minha mãe, Dona Claudete, preocupadíssima questionava a decisão de meu pai e de meu tio Bida, que estavam presentes naquela reunião, regada à vinho e berinjela de forno. Dizia minha mãe:

– Mas é uma loucura! Vai levar o menino desse tamanho pra ver jogo no estádio? Vocês dois tomam uns goles e mal cuidam de vocês mesmos!.

Meu pai, homem safo, calmo, sereno e já lindamente bêbado, ria suavemente e respondia com aquela paciência que só os que são do conceito podem ter:

– Fica tranquila, mulher. Eu e seu irmão vamos levar o menino para viver a maior experiência da vida dele. Depois que ele ver o Verdão, no Parque Antártica lotado, o garoto vai ser pra sempre, muito mais feliz. E a gente nem vai ter que cuidar tanto dele. A vida fará isso por ele. Vai por mim que vai dar tudo certo…


Não posso dizer que a filosofia cachacística de meu velho convenceu minha mãe. Nas minhas memórias também sei lá se isso a tranquilizou, mas o fato foi que no domingo eu, meu pai e meu tio Bida embarcamos no Fusca azul de meu tio rumo ao Pacaembu para assistir Palmeiras x Botafogo-SP, em um daqueles dias lindos.

De mão dada com o velho que me segurava com força, vestido de camisa 10 verde, caminhando com aquele montão de gente, eu já conseguia sentir que faria parte de algo muito grande. Paramos perto da entrada e enquanto tio Bida comprava os ingressos, meu pai me levou até um carrinho de cachorro-quente. Me comprou um e, pasmem, pagou um refrigerante, um guaraná Antárctica garrafa caçulinha! Uauuu!!! Tudo de gala!

Me recordo que na empolgação de comer o lanche, lambuzei toda minha camisa de molho, de catchup e tudo. Olhei pro velho com aquele olhar triste, meio que implorando pra não tomar bronca e aí já senti que esse lance de ir no estádio seria muito bom. Meu velho me olhou, deu risada e falou:

– Pode tirar a camisa filho, tá calor.

E quando meu tio Bida chegou com os ingressos entrei resoluto, todo sujo e feliz da vida.

Do jogo, me lembro de um 4×0 para meu Palmeiras com Ademir da Guia jogando tudo que um sujeito poderia jogar. Mas o que me marcou antes dos gols do eterno 10 do Palestra Itália foi um momento lá que o árbitro não deu uma falta clara para o Palmeiras. Nesse momento, a massa convicta do julgamento que estava fazendo ali do ocorrido se uniu e, em coro, mandou ver a resolução de sua indignação com um bem sincronizado coro endereçado ao bufão de preto: “Filho da puta! Filho da puta! Filho da puta…”.


Nessa hora, olhei assustadíssimo para meu pai. Quanta gente falando palavrão! Nossa senhora se minha mãe visse isso!! Aí, meu pai, nesse momento, comungando do mesmo sentimento que o povo todo em fúria santa vivia naquele instante, me olhou e disse:

– Filho, esse desgraçado desse juiz ladrão tá roubando a gente, você viu? É um filho da puta, meu filho!!.

E então, diante do inexorável argumento de meu pai, me fiz ser mais um daqueles e respondi a meu velho:

– É pai, é um filho da puta!.

– Isso mesmo meu filho! Xinga ele!!

E naquele momento, passei a gritar com todas minhas forças, de punho cerrado e tudo, os impropérios contra a progenitora do pobre cidadão de preto. E amigo leitor, lhe digo: Que poético era, xingar o “juiz ladrão” no estádio!

Mas não havia nada que pudesse ser mais onírico, mais dionisíaco, mais libertário para um menino de seis anos, do que um coro de vozes falando aberta e lindamente uns bons palavrões. Que delícia! Vivi aliaquele domingo meu primeiro assopro de liberdade, de alegria, de tudo que poderia ter de mais lindo. Sem camisa, sujo de catchup, esfregando um cachorro-quente na cara, vendo meu time jogar e falando um monte de palavrão! Pensei na hora: “Esse tal de estádio é o melhor lugar do mundo!” E foi.

Nas duras arquibancadas de concreto da vida, vivi de tudo: chorei, ri, xinguei, amei, vibrei, fiquei triste, fiquei feliz… Vivi como torcedor a plenitude e a vida só pode ser bela se for plena. E assim foi até uns tempos atrás, mas, o ano de 1976 passou…

SÃO PAULO, MAIO DE 2016

Foi um dia que resolvi ir ao velho Palestra de meu sonho de menino como torcedor, sem a necessidade da pauta. Não sabia muito bem o porquê daquela decisão, mas no trem que me levaria até a Estação Barra Funda, as coisas começaram a chegar perto de uma clareza. Ou algo parecido…

Tal e qual Marcel Proust, eu caminhava em Busca de Um Tempo Perdido. Uma época que de alguma forma eu sonhei. Tempo que fui menino, coisa muito maior, muito mais divina e bela do que o homem, o jornalista que sou hoje: cronista apaixonado, virado e transvirado a procura de amores, encantos, poesias e afins. Dessa forma, peguei minha mochila, meu ipod, meu coração e rumei ao Palestra. 

Da janela do trem, vi o mundo ao som de Neil Young cantando Out On The Weekend. Em um dos versos ele cantava “Veja o rapaz solitário/Saindo pro fim de semana/Tentando fazer valer a pena/Não se identifica com a alegria/Ele tenta falar/E não consegue começar a dizer”. Emoções…

Agora, com 46 anos de idade, homem feito, barba na cara, boca lindamente beijada. Olhar atento às coisas que cerca o que se diz por aí ser “o mundo moderno”. Na verdade, isso nada mais é que um grande nada, um vale vazio de emoções e sensações. Espaços preenchidos com a nulidade de PRÉDIOS, condomínios e seguranças. Muita tecnologia ao longo da minha caminhada e nenhum bom dia! Entre todas as novidades do mundo não consta a gentileza ou nada que seja humano. Cheguei perto do estádio.


Após reforma, o estádio mudou em diversos quesitos

Havia lá uns rostos diferentes, pessoas apressadas, com seus super celulares e quetais. Não achei por bem atrapalhar. Entrei no estádio:

Não chama mais Palestra Itália, agora o nome é uma tal de “Arena”.

Uma porcaria de plástico, sem vida, sem emoção, um rinoceronte, templo máximo da empáfia neoliberal a dilacerar todos os romances possíveis, uma ceifadora de tudo que é verdadeiro na vida. As pessoas pouco se importam com o jogo, sacam seus celulares e teclam freneticamente a vida via zap, não se falam, não se frequentam e a estes, pouco importa se o Palmeiras vai jogar contra o Santa Cruz, ou o Bambala…

São indiferentes ao mundo, dentro de sua tristeza tecnológica

Nada…

Dentro dessa tal Arena, não vi nada do que mais pulsava dos meus tempos de menino de arquibancada no velho Parque Antártica. Aliás, nem arquibancada tem mais por lá. Agora são “cadeiras”.

A alegria agora é “comedida”. O público mudou, não há mais muitos moleques do ABCD para comprar ingressos, os tais tempos modernos agora criaram uma coisa que chama “Programa de Fidelidade de Sócio-Torcedor”. Trata-se de uma espécie de cabresto “moderno” e “repaginado”. Os ingressos todos vão para estes, que pagam por uma mensalidade ou algo parecido, para ter algumas vantagens na aquisição de produtos referentes à marca que hoje é o clube.

Outra marca agora são os tais “Stewarts”. Uns sujeitos lá, de jaleco laranja, que ao invés de assistirem os jogos, bestamente ficam olhando pras nossas caras e enchendo o saco pra que se cumpram as normas imbecis das tais Arenas. Dado momento, onde estava, vi um desses em ação:


Placa na Arena Pernambuco (Foto: Diogo Amaral)

Um menino ali de seus 10 anos corria e cantava pelas cadeiras quando o idiota de colete veio perto e falou com a mãe:

– Senhora, nesse setor as crianças devem permanecer sentadas

Tristemente, o menino então sentou em sua cadeira. Fechei os olhos…

Na minha mente veio aquela tarde em 1976, veio meu Velho, meu Tio Bida. Ambos não estão mais aqui, não tiveram tempo de ver tudo virar essa coisa chata e modorrenta, não deixariam decerto o sujeito me dizer pra não correr, ou não falar palavrão, ou não fazer o que tivesse vontade.

Pensei que as coisas são doídas e todo desespero agora é moda, a gente vive se desesperando, assim como viemos perdendo tudo, tiram tudo da gente; Nossa grana, nosso emprego, nosso futebol, nosso direito de torcer como brasileiros torcem.

Abri os olhos e olhei bem pra cara do sujeito de jaleco e então ele veio à minha direção:

– Posso ajudá-lo senhor?

– Pode, me faz um favor; Vai pra o inferno seu arregado, bundão!

Me levantei, saí e não vi o jogo. Parei num buteco da Barra funda e enchi a cara.

Pela TV vi que o Palmeiras ganhou a coisa, mas não comemorei…

TRIO DA COLINA

Responsável por cuidar de centenas de crianças em Guadalupe, o Instituto Bola Pra Frente, liderado pelo técnico Jorginho, realizou recentemente a 11ª edição do Jantar Solidário, no Copacabana Palace. Com a presença de muitos craques, principalmente do Vasco, não seria difícil imaginar que o evento contaria também com a equipe do Museu da Pelada.

O auge da confraternização, no entanto, ocorreu quando Sergio Pugliese promoveu uma resenha memorável! Para a euforia dos demais jornalistas que cobriam a festa, Serginho Pugliese bateu um papo com Jorginho, Nenê e Andrezinho, o trio da colina. Companheiros de time no rachão – pelada que ocorre antes dos jogos para descontrair -, os craques revelaram que estão invictos e que vai ser difícil perder esse ano! 

A resenha só foi interrompida devido à chegada de ninguém menos que Carlos Alberto Torres, que deu um abraço em Andrezinho! Ele pode!

Com esse clima leve, o Vasco enfrenta o Santa Cruz hoje, às 21h45, em São Januário, pela Copa do Brasil!