MARADONA, O CALÍGRAFO DA BOLA
por Marcos Vinicius Cabral
“Não acredito, meu Deus!”, foi o que disse às 13h15 da tarde desta quarta-feira (25/11), quando parei o carro embaixo de uma amendoeira bem próxima da barraquinha de seu Antônio e do mercado em que segundos antes havia deixado minha esposa e sua mãe.
À sombra da árvore enquanto esperava por elas, peguei o celular para ver as mensagens que chegavam a todo instante no WhatsApp.
Fui checando uma a uma e infelizmente era verdade: Maradona não conseguiu driblar a morte.
Com o celular ainda nas mãos, impactado, olhei para o céu, fechei meus olhos, encostei minha cabeça na porta do carro e comecei a pensar em Diego Armando Maradona Franco.
– Está passando mal? – perguntou o dono do caldo de cana mais saboroso de São Gonçalo.
– Não, estou pensando em Maradona! – respondi com os olhos fechados e suspeito que a essa hora ele já tenha entendido minha resposta mesmo dizendo um “Eu, hein!” como se eu fosse louco.
Mas se ele não entendeu nada naquele momento, imagine nós, amantes do futebol, com a notícia da morte do maior nome do futebol argentino de todos os tempos?
Mas permaneci ali por dez minutos no máximo e coloquei o meu hipocampo para funcionar.
Ali, no silêncio fúnebre, refleti sobre as vidas humanas perdidas na ‘Guerra das Malvinas’, em que a Argentina tentou e não conseguiu recuperar parte territorial dos arquipélagos da Inglaterra.
Resultado: 640 argentinos fecharam os olhos em definitivo e 255 ingleses foram carregados em seus caixões por seus familiares.
Nessa viagem de poucos minutos, deu tempo de pensar naquele 22 de junho de 1986 – quatro anos após o fim do confronto bélico entre os países.
Dessa vez, para o bem da humanidade, não haveriam armas, helicópteros, explosivos ou aviões militares, mas sim um Estádio Azteca abarrotado de gente, que assistia 22 homens vestidos com suas fardas de seus países e uma bola que serviria para vencer a batalha campestre: o gol!
O fato é que ‘La revancha de los Dioses’ ocorrida há 34 anos, foi vencida pelos sul-americanos, que fizeram justiça com os próprios pés, uma mão divina e um ‘Dios’ dentro de campo: Maradona, eterno como aquele jogo que é, segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho em seu livro ‘Os 50 maiores jogos das Copas do Mundo’, o 11º mais importante de todas as edições de Copas do Mundo.
Já o gol de Maradona aos 36 minutos do segundo tempo, o mais bonito de todos os novecentos jogos nas vinte e uma edições de Copas do Mundo.
Nessa viagem insólita, pensei na fraca Argentina de Carlos Bilardo, que venceu no Estádio Delle Alpi, em Turim, a equipe brasileira por 1 a 0, num lance majestoso de um camisa 10 de 1,65m de altura que em um rompante iluminado – como fez o norte-americano Thomas Edison (1847-1931) ao criar a lâmpada para o mundo – colocou o atacante Caniggia para marcar o único gol da partida.
Mesmo sendo melhor nos 90 minutos da partida, terminava ali, a jornada brasileira logo nas oitavas de final, naquele 24 de junho de 1990.
Nessa viagem intrínseca, lembrei dos jogos transmitidos pela Bandeirantes, dos títulos do Napoli em 1986/87 e 1989/90, e de tantos e tantos jogos narrados por Luciano do Valle (1947-2014), Silvio Luiz e Jota Júnior e comentários de Elia Júnior, Juarez Soares (1941-2019).
Nessa viagem inimaginável ao passado, lembrei do gol que marcaria época não apenas pela beleza do lance, mas também pela comemoração: raivosa, aos berros, na direção das câmeras, em plena Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994.
Maradona queria provar, ali, que estava inteiro para o futebol, que, aos 33 anos, poderia conduzir sua seleção a mais um título mundial e que os meses em que permanecera suspenso por consumo de cocaína eram coisa do passado.
Golaço contra a Grécia e presente de grego na suspensão imposta pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).
Nessa viagem ao túnel do tempo, lembrei das vezes em que discuti com amigos, como o jornalista Helvio Lessa, o repórter fotográfico Kiko Charret e o diagramador Jorge Quintanilha, sobre quem foi melhor: Maradona ou Pelé, quando começou a polêmica envolvendo os dois camisas 10 do futebol mundial no século XX.
Eles eram Maradona, eu Pelé.
Mas o ‘Pibe de Oro’ foi verso, reverso e controverso, a ponto de ter lugar cativo no coração do torcedor e um ‘Natal’ argentino comemorado em seu aniversário: 30 de outubro!
Não há um argentino na face da Terra que não idolatre seu eterno ídolo, como o jornalista Hernán Amez, que criou a Igreja Maradoniana em 1998 e tem o tetragrama sagrado D10S, que mistura a palavra em espanhol (Diós) para Deus com o D de Diego e o 10 da sua camisa.
Ainda daria tempo para pensar na vida do menino pobre que nasceu na Villa Fiorito, favela situada em Lanús, na Argentina, nos excessos com o tabaco, bebidas e drogas, assim como a difícil relação com a imprensa.
Sim, daria, mas o som da porta do carro sendo aberta pela minha esposa e sua mãe, me despertou.
– Vamos embora, meu bem, que estamos atrasados para o almoço! – disse minha adorável esposa, me preservando de pensamentos tão ruins de quem fez tão bem para o futebol.
Maradona merece reverências, já o cidadão Diego Armando Maradona Franco, respeito.
PÊSAMES À BOLA
por Rubens Lemos
Quando se tem 16 anos, sonhar é ver o mundo do tamanho de um campo de futebol. Qualquer paixão de relance é a última e sem direito a segundas opções. Nem mais menino, nem ainda homem feito, o menor prazer é a escritura do paraíso, até para aqueles que recolhem as emoções do peito como os segredos de velhos papéis adormecidos no baú dos tataravós.
Aos 16 anos, eu era apenas 11 contra 11. A infância pobre não me permitia o luxo das boates e os trocados contados pela minha avó Maria do Carmo caíam todas as tardes de domingo na bilheteria 8 do estádio Castelão (Machadão). Em 90 minutos, dava para esquecer as angústias da rotina leniente e as decepções sufocadas. Paixões platônicas mal disfarçadas pelo silêncio da timidez.
E foi aos 16 anos que pensei em invadir a Argentina e naturalizar Maradona. Por despeito e amargura, vira Zico, o meu segundo Pelé, cair como Quixote no gramado de Jalisco, no México, na derrota cruel para os franceses, dolorosas como os fracassos impostos por erros em pênaltis.
E, com 16 anos e a unanimidade dos sonhos acesos, esperava sentir o que o coração não havia gozado em 1970, ano da graça de qualquer fanático brasileiro. Nascera um mês e meio depois, imediações dos dias em que Pelé, Gerson, Rivelino, Tostão, Jairzinho e Paulo Cézar Caju, sexteto em flores, deixavam de quatro quem ousasse correr atrás deles.
Havia derramado lágrimas sofridas, impregnadas de morte, no 5 de julho em que o italiano camisa 20 Paolo Rossi nos mandou de volta da Espanha para os cafundós da melancolia, em 1982.
Me considerava no ponto de comemorar, aos 16 anos de idade e ilusões. Ainda havia para mim João Saldanha comentando pela Rede Manchete. Saldanha implacável com a teimosia siderúrgica do técnico Telê Santana em manter Casagrande no time e deixar Muller na reserva nos dois jogos iniciais. Zico, joelhos estourados, chama de um time mediano que morreu aos pés franceses num 21 de junho de final bisonho.
Sozinho, numa Argentina medíocre, Maradona conquista com a pé esquerda, a mão ungida de malícia e o balé debochado de um mito, a Copa do Mundo que parecia tão minha em 1986. Ano em que Maradona foi o que Garrincha exibiu em 1962 e Romário apresentou em 1994.
A diferença é que Mané Garrincha, só vi em filmes chuviscados e depoimentos encantados dos antigos de amor à bola. Contra a Inglaterra, Maradona fez o gol dos gols, arrancando da intermediária, driblando até a Armada da Inglaterra e construindo uma obra de Antônio Berni, o pintor argentino do século passado.
Em 1994, Romário poderia ter perdido o Tetra se Maradona, flagrado no exame antidoping, não tivesse sido excluído do futebol. Era líder de um timaço, que, sem ele, se deixou vencer pela saudade calorosa e arrebatadora como as emoções portenhas.
Em viagem de trabalho, 1996 e aos 26 de idade, estive na Bombonera, vendo Maradona perder um pênalti pelo Boca Juniors contra o Racing, vencedor por 1×0 em jogada de contra-ataque.
Maradona parado nas imediações da intermediária, repertório aberto de passes perfeitos desperdiçados pelo loiro Caniggia e o camaronês Tchami no ataque.
Os aplausos para Maradona soavam tango triste de Carlos Gardel e paixão furiosa de peronistas. Eliminado, mas sempre Diego, o herói das causas indecifráveis. O homem trágico da natureza hermana.
Maradona virou pó. De cocaína. Seu aspecto chegava à linha de fundo da degradação. Perdia o senso mínimo do respeito a si mesmo. Treinou times, brigou, xingou, meteu-se em idealismo sem base alguma.
Ser humano, apenas, foi anulado pelos vícios. Morto, Maradona deixa com Messi o cetro natural da sucessão. Deus é pai e bom treinador. Jamais abriria mão de um meia-esquerda feito inteirinho por ele. Pêsames à viúva bola, amante fascinada e libidinosa.
HOJE O FUTEBOL MORREU
por Paulo Escobar
No dia de ontem, sentado naquele sofá, ao ligar a TV, chorei ao ver a notícia da tua morte. Passou tanta coisa pela minha cabeça e diante dos meus olhos as memórias que me faziam ver como se fosse hoje tudo que vivi contigo.
Desde aquelas tardes nas ruas da periferia da zona norte de São Paulo, com minha camisa da Argentina que meu pai comprou da pouca grana que tínhamos, eu com meus pés descalços naquelas ruas jogava imaginando estar na Bombonera ou no San Paolo. Eu imaginava que era você.
Ou então naquela infância no meio daquela maldita ditadura militar chilena, nas ruas de Gómez Carreño onde todos brigávamos para ser você. Sim, você me dava alegria em tempos de dores e lamentos! Por momentos, você nos fazia esquecer que vivíamos a sombra das lágrimas e opressões, você aliviava nossas vidas através da bola e por muitos momentos nos fazia sonhar que o mundo era um lugar melhor.
Tua vida sempre foi um tango recheado daquelas histórias de amores e dores. Do teu nascimento pobre em Villa Fiorito, onde você dominava a bola e driblava a fome, de jogar uma Copa do Mundo e vencer uma guerra dentro de campo, fazendo teu povo sentir felicidade em momentos onde jovens morriam pelas Malvinas. Você deu ao mundo o gol mais lindo que uma Copa pode ver, e outro que analistas da moral disseram que era ilegal por ser com a mão, aquela que Deus te emprestou a vida toda.
Hoje é daqueles dias que parecem mentira, daqueles dias que queremos acordar e parecer que tudo foi um sonho, que nada disso está acontecendo. É o dia mais triste na minha vida no futebol, pois nenhuma dor de uma derrota do meu time se compara ao que sinto hoje. Só poderia ser você, aquele que me trouxe tantas alegrias e me fez sonhar tantas vezes, hoje me fez chorar de dor.
No meu coração e na minha mente, nunca caí nas comparações de quem é o melhor, pois para mim abaixo de você todos eram jogadores de futebol, e você estava além de tudo isso. Sim, você era alguém acima de toda essa mediocridade que o futebol coloca, de ser bons moços que não podem demostrar suas fraquezas. Você não ocultou nenhuma delas e assim foi, como dizia Galeano, o mais humano dos deuses.
Com a bola nos pés deve ter tido alguns melhores que você, coisa que você nunca negou, exaltavas Rivellink ou Bochini. Ou quando chegaste em Rosário para jogar no Newells e te falaram que você era o maior de todos e você negou, pois disse que o maior de todos estava naquela cidade e era o Trinche, jogador de campos de terra e grama, que como você era povo e humano.
Hoje o futebol me causou dores, a maior delas, pois num dia de primavera você partiu e, com tua partida o futebol morreu. Sim, hoje o esporte mais lindo de todos foi enterrado, daqui pra frente será um outro futebol, pois será dividido AM e DM (antes do Maradona e depois de Maradona). Hoje quem ama o esporte com a bola nos pés está de luto e dolorido, e os que valorizam a posição política social fora das quatro linhas choram a tua morte.
Você que tanto me fez chorar de alegrias e me fez sonhar com o futebol, hoje me fez derramar as lágrimas mais doloridas. Entre uma cerveja e outra, no meio das lembranças, só queria acordar e que, ao abrir os olhos, soubesse que você ainda está aqui, com os pés na grama e a bola nos pés, ou fazendo mais um gol na Inglaterra, ou mandando a FIFA à merda, ou pulando no meio da torcida do Boca com a camisa girando em cima da tua cabeça.
Aquele moleque pobre que jogava descalço nas ruas e que vibrou com você e sofreu a cada vez que os moralistas te puniam, hoje chora a tua partida. Aquele que te viu entrar em campo e aguardar a genialidade, hoje em lágrimas se lamenta.
O maior de todos, o mais genial, o mais posicionado e mais humano do futebol hoje se foi e com ele o futebol se foi junto, depois de muitas lágrimas penso que você não partiu, mas que somente se fez o que sempre foste, eterno.
Obrigado, Diego Maradona, por tudo que fostes para nós que amamos o futebol além da bola, obrigado pela magia e por ser tão grande e simples, por não ter te esquecido jamais de onde vieste e por não ter poupado palavras para defender aqueles que continuavam morando nas casas de lata. Obrigado por me alegrar em meio às dores da vida, e obrigado por ter me feito amar o futebol.
Obrigado, Diego, por ter existido e por ter vivido a vida do jeito que viveu! Obrigado, Diego, por ter me dado o privilégio de te ver jogar e carregar na memória as lembranças que só você pode me dar.
Obrigado, Diego Maradona!
QUANDO UM ÍDOLO SE VAI
por Zé Roberto Padilha
Quando perdemos o Senna, perdemos o rumo. As manhãs de domingo se tornaram sexta-feira treze. Perdemos o encanto, o orgulho de ser brasileiro e nunca mais vimos nossa bandeira tremular junto ao peito em tamanha sintonia.
Agora, o ídolo da minha geração de canhotinhos baixinhos, que jogavam futebol, nos deixa. Nem sei que quarta-feira de cinzas é essa que nos deixa tão triste.
Porque Maradona, a cada arrancada, cada drible ou gols de falta que marcava, nos mantinha em cena. Pois pra jogar tênis, basquete, voleibol, natação, então, tinha que ter asas de albatroz, você precisava ser cada vez mais alto.
Para alcançar a cesta, o ace, a borda da piscina e saltar cada vez mais alto e distante.
No futebol, ele provou que enquanto a bola corria nos gramados, e não voava, quanto mais perto do coração e do cérebro estivesse seria mais rápido o raciocínio. Se subisse muito, ele iria no segundo andar e daria um toque sutil e marcaria um inacreditável gol “de cabeça” em uma Copa do Mundo.
Graças ao seu talento, foi possível manter Messi em cena, Neymar encantando o mundo e até a habilidade de Soteldo, com 1,60m, foi possível permanecer em campo nos concedendo espectáculos à parte.
Por ele, Maradona, me liguei à Argentina. Mais do que poderia. Fui Peron, desprezei Videla, assisti Evita e por pouco não me alistei para lutar contra os ingleses nas Malvinas.
Por ele, chorei ao ouvir “Don’t cry for me Argentina”. Por ele, passei a gostar ainda mais de futebol.
Descanse em paz, meu ídolo. Obrigado por tudo. Graças a sua genialidade, a de Pelé, Didi e Garrincha, Zico, o futebol saiu dos gramados e ganhou as galerias de arte.
Se tornou uma paixão mundial e você tem seus méritos nessa conquista. Você e a bola eram tão cúmplices que ela se escondia por entre suas meias, suas chuteiras e não havia jeito dos zagueiros encontrá-la. Só a buscando feliz, realizada, no fundo das redes que foi para isso que foi concebida.
Perder um ídolo já é duro. Perder um ídolo Argentino, como Maradona, é muito pior.
MARADONA E O DEMÔNIO
por Marcos Fábio Katudjian
Em nossa cultura, a palavra demônio foi apropriada por muitas religiões, especialmente pela tradição judaico-cristã, como algo pejorativo e sempre associado ao maléfico. Os demônios, assim, seriam anjos caídos do céu que teriam se rebelado contra Deus com o objetivo de levar a humanidade à perdição, algo sempre a ser evitado na caminhada humana a caminho do Divino. Trata-se é claro de um ponto de vista maniqueísta que distingue claramente bem e mal, certo e errado.
A origem grega da palavra demônio, porém, não é essa. Na antiguidade, demônio se referia a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para o mal. Etimologicamente, refiro-me à expressão grega “daimon”, entidades contraditórias da natureza humana como a loucura, a ira, a angústia, a tristeza, de um lado. E a criatividade, de outro.
Maradona pertence ao seleto grupo de seres humanos a terem nascido com uma benção que ao mesmo tempo era maldição. Refiro-me aos demônios que o habitavam, múltiplos e imensos, responsáveis por seu talento desconcertante, sua tremenda criatividade e sua intuição superlativa. Desfilou seus demônios em campo de uma forma rara, raríssima, tendo sido ironicamente, chamado de “Deus” por alguns.
A origem de seus movimentos em campo não eram apenas improváveis, mas muitas vezes absurdas, quase impossíveis. A origem desses movimentos eram certamente desconhecidas, provavelmente até mesmo dele próprio.
Maradona inquestionavelmente trouxe muito mais benefícios para o futebol do que para si mesmo. A vida frenética que teve não é por acaso. Trata-se da contraparte, do outro lado da moeda. É inimaginável o tamanho de sua dificuldade na tarefa de suportar esses mesmos demônios que durante sua vida profissional o elevaram ao penúltimo degrau entre os maiores do futebol, a conviver com eles após a aposentadoria. Não se iludam os senhores que inadvertida e até cruelmente o recriminam por tudo em sua vida que se deu fora dos campos. Com o tamanho de seus demônios, ninguém faria melhor.
Com sua partida, nos restam as imagens de sua poesia, de seus verdadeiros concertos em campo. Maradona, como poucos jogadores, elevou o patamar do esporte. Através dele, o futebol pode ser comparado a qualquer outra manifestação artística humana, sendo que para poucas personalidades mundiais, o agradecimento e o desejo sincero e profundo cabem tão bem:
Descanse em paz, Maradona.