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NO FINAL, FICA A ESTÁTUA, VAI-SE O EXEMPLO

18 / abril / 2023

por Zé Roberto Padilha

Roberto Dinamite é o símbolo do Vasco. Um clube querido que traz nas suas origens o legado dos nossos colonizadores.

Pedro Álvares Cabral nos encontrou e devemos a eles não apenas a linguagem, as padarias, a exaltação às mulatas nativas, mas também ter criado uma associação esportiva simpática e vitoriosa.

Já o SAF entra na história do Brasil como uma daquelas naus piratas que um dia vieram buscar nossas riquezas. Holandeses, ingleses, franceses e até nosso vizinho, Francisco Solano Lopez, quis levar uma beirada da gente.

Nossa maior matéria prima, os jogadores de futebol, se juntaram ao pau-brasil, ao açúcar, a borracha, ao café e os diamantes e foram tornar o mundo mais feliz. Já o SAF não.

O maior estrago causado pelos SAFs com nossas origens desportivas é que o último lugar que eles visitam, nos clubes que assumem, é o salão de troféus. Seus gestores pouco se importam com suas salas da memória. Seus arquivos de lutas, conquistas e glórias.

Vão direto ao caixa. E por lá ficam, respiram e vão buscar lucros. Phoda-se se o Botafogo precisar do Jefinho, temos o Lyon, que seu treinador espere o Matheus Nascimento crescer.

Que se deixe de lado as fotos de Nilton Santos, Garrincha e Jairzinho e coloca-se a foto do presidente do Banco Central, Campos Neto, nos salões já não tão nobres.

E assim vai se apagando a história de uma estrela solitária em prol do lucro financeiro para poucos. E assim, Roberto Dinamite, vê todo seu exemplo de amor ao clube, não ao caixa, ser concretado.

Na verdade, a história, implacável, nos lembrará que tudo ocorreu debaixo do nosso descaso. Da nossa mais completa omissão.

Que meu Fluminense resista. Por Castilho, Preguinho, Pindaro, Fred e Pinheiro.

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