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MOINHO DE VENTOS

5 / novembro / 2023

por Eliezer Cunha

Os campeonatos iniciam-se periodicamente. Pelo princípio da igualdade todos os times partem da mesma condição na tabela, primícia básica de uma competição. As vantagens que por ora ocorrem são impostas pela camisa do time e sua tradicionalidade, pelo apoio presencial das torcidas, pelas tendências decisórias dos árbitros ou até pelo apoio obscuro das entidades que organizam as disputas. Fora isso, o jogo é jogado.

Espantam-nos que times sem infraestrutura midiática e que possuem um elenco sem estrelismos possam abrir uma vantagem considerada de pontos em cima dos outros adversários com elencos bem mais estruturados em um campeonato competidíssimo. Mas o jogo é jogado e os resultados de alguma forma se justificam e precisam ser respeitados, embora não nos mostre consistência e certa confiança.

É assim para com o time do Botafogo, lidera o campeonato a várias rodadas, porém nos transmite de alguma forma certa desconfiança. Sabemos que as regularidades dos resultados e o comportamento coletivo durante as partidas se tornam fundamentais para fortalecer o mérito da conquista do campeonato. Se deparar com um cenário em que um time abre três gols de vantagens no primeiro tempo e no segundo permite que o adversário vire o placar nos minutos finais é no mínimo frustrante para a torcida, enfraquecedor para o nível do campeonato e utópico para com o fato e o mérito de ser campeão. Evidência notória que o time não está estruturado psicologicamente para uma possível pressão e ao treinador carece de experiência para tomar ações necessárias para imobilizar a pressão adversária. Desta maneira o time se inferioriza; não se estabelece e os resultados não se traduzem em vitórias.

“Somos todos iguais nessa noite” diz o poeta em um panorama artístico social. “Não devemos ser todos iguais nessa partida” deve dizer um comandante esportivo focado no título Brasileiro.

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