por Ricardo Alves (Rico)

Ah, meu caro, quem viveu o Maraca nos anos dourados sabe que ali não era apenas cimento e arquibancada, era paixão pura! Hoje, esse colosso do futebol mundial apaga 75 velinhas — e cada uma delas é uma lembrança que faz o coração bater mais forte.
Quantos craques desfilaram por ali: Pelé, o Rei e seu milésimo gol; Garrincha, o anjo das pernas tortas; Nilton Santos, a enciclopédia do futebol; Beckenbauer, o Kaiser; Zico, seu maior artilheiro; até Lionel Messi deu o ar da graça. Foi ali, meu amigo, que a bola chorou e sorriu, que a galera vibrou como nunca.
Quem esquece aquele 16 de julho de 1950? Brasil e Uruguai na final da Copa. O estádio fervia como caldeirão de feijoada. Todo mundo de radinho na mão, terno engomado e charuto na boca. A bola rolou, o gol de Friaça, o grito entalado na garganta… e de repente, um silêncio mortal. O Maracanã virou trauma nacional.
Mas o tempo não para, dizia o poeta. Em 2016, o ouro olímpico — tão esperado, tão sonhado — foi carimbado no peito do Maraca. Uma nova geração chorou, mas de alegria.
Quantos gols de placa não saíram dali? Quantos gritos de “goooool” ecoaram por aquelas arquibancadas de concreto? Até a música se rendeu ao Maraca: Sinatra cantou e encantou o público, Paul McCartney fez marmanjo chorar de emoção.
O tempo passou, vieram as reformas, a geral virou saudade, mas o Maracanã continua lá: imponente, altivo, de braços abertos como o Cristo Redentor. O concreto pode ter mudado, mas o coração da bola continua batendo forte.
Parabéns, Maracanã! Parabéns a todo torcedor que já vibrou ali, que chorou, que riu, que abraçou o vizinho de cadeira. Porque ali, meu amigo, é o verdadeiro TEMPLO DOS DEUSES!
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