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CHOCOLATE à LA FERNANDO DINIZ

10 / abril / 2023

por Marcos Vinicius Cabral

O Fluminense não chega a ser um grande time. Mas está longe de ser ruim. É uma equipe equilibrada. No entanto, o ponto forte vem exatamente do banco de reservas: Fernando Diniz. O treinador tricolor completa um ano à frente do clube no próximo dia 30 de abril, quando chegou ano passado às Laranjeiras no lugar de Abel Braga.

Pelo Fluminense, o estilo Dinizismo de jogar, adotado desde então, vem sendo utilizado cada vez mais nas partidas. Principalmente contra o Flamengo.

Na deste domingo (09) de Páscoa, na decisão do Campeonato Carioca de 2023, a vitória por 4 a 1 teve recheio de “olé” e “créu”, cantarolados nas arquibancadas com mais de 60 mil pagantes.

O futebol apresentado pelo Fluminense coroa o ‘novo’ melhor futebol do Brasil, que até pouco tempo era o sinônimo usado para se referir ao Flamengo.

O trabalho de quatro meses de Vítor Pereira não se solidifica. Sem padrão tático e esquema indefinido, ninguém sabe quais os 11 titulares. O esquema com três zagueiros tem mais erros do que acertos e o atual campeão da Libertadores e da Copa do Brasil é, nada mais, do que uma caricatura nas mãos ou bloquinhos de anotações do treinador português.

Sob o comando de Vítor Pereira, o Flamengo perdeu a Supercopa, o Mundial, a Recopa a Sul-Americana e o Carioca. A torcida exige que a diretoria demita Vitor Pereira e ela continua ‘enxugando gelo’ nessa questão.

No Fla-Flu que deu ao Fluminense o 33° título Estadual, o erro desta vez cometido por Vitor Pereira foi escalar Gabigol entre os titulares. A volta à equipe do camisa 10 tirou a intensidade e a condição de competir conquistados no primeiro jogo.

Com a sucessão de gols acontecendo, o que se viu foi uma sucessão de equívocos em substituições aleatórias. Tarde demais, o estrago estava feito.

Alheio a tudo isso, Fernando Diniz se estabeleceu de uma vez por todas no cenário carioca. Tem um grupo nas mãos e a confiança do elenco. Não chega a ser o ‘paizão’ que Joel Santana foi um dia, mas é o ‘brother’ mais velho para os jogadores.

A zaga, composta por Nino e Manoel/Felipe Melo/David Braz, dá segurança ao goleiro Fábio. O meio campo é a ‘válvula de escape’ desse time, que troca passes desde a defesa e chega com objetividade ao ataque. Marcelo caiu com uma ‘luva’ no planejamento tático e fez uma ótima estreia. Cano é o Gabigol, e Arias, o Bruno Henrique, nas versões de 2019 do Flamengo. Ou seja, se completam. Ganso dita o jogo com toques rápidos e de primeira. E André é o melhor volante do futebol brasileiro.

Não sabemos se Fernando Diniz vai longe na carreira ou conquistar títulos expressivos. Mas o Dinizismo começa a dar sinais eficientes na maneira de jogar e vive um momento especial como foi no Osasco Audax, em 2016.

Não podemos afirmar se Fernando Diniz vai longe na Libertadores, na Copa do Brasil e no Brasileiro. Mas se as partidas contra o poderoso Flamengo fossem consideradas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o jovem treinador gabaritou a prova.

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1 Comentário

  1. Tadeu cunha

    Fernando Diniz é um sopro de modernidade no bolorento futebol brasileiro, mais falado que jogado,desde o vice campeonato Paulista com o Audax só não vem a evolução deste magistral técnico os de má fé ou cegos de bola.

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