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Canto do Rio

CANTO DO RIO HOMENAGEIA ATLETAS DO PASSADO

Fotos: Sérgio Bastos


Marquinhos Pereira, presidente Rodney Melo e Hipólito Chillinque

Dono de uma linda história com o esporte, o Canto do Rio homenageou no último domingo (25), 19 craques do passado que fazem parte da história de ouro do clube. O evento foi alusivo aos festejos de 105 anos do Cantusca e fechou em grande estilo o mês de aniversário do clube.

No futebol foram homenageados os craques Hipólito, Nélio, Nogueira, Waltinho, Clóvis, Waldyr e Mauro Bittencourt (in memórian), o grande Maurão, pai da nossa parceira Andreia Bittencourt! As feras jogaram na época de ouro do Cantusca e o destaque era o craque Hipólito, conhecido como lança dourada, que jogou entre 1962 e 1963. Em 1964, o goleador foi para o Flamengo em uma negociação dos clubes juntamente com os jogadores Fefeu e Franz. Parte do valor da venda dos atletas foi usada para dar início a construção da atual sede social do Canto do Rio.


Homenagem a Mauro Bittencourt

O técnico Marquinhos Pereira, que defendeu o clube como jogador na década de 90, também foi lembrado no evento. No futsal foram homenageados o goleiro tetracampeão Tissa e o ex-jogador bicampeão adulto João Teixeira. No basquete foram homenageadas as campeãs cariocas Vanda Sampaio, Cyntia Maria e Kátia Regina (in memorian).

Os campeões sul-americanos Robert Voss e Marcus Vinícius Magalhães também não foram esquecidos. Marcus coleciona inúmeros títulos entre 1973 e 1980, período em que defendeu o Canto do Rio nas piscinas do estado. Robert começou muito jovem no clube, na década de 70, e além de títulos Sul-americano e Brasileiro, joga até hoje no máster da Seleção Brasileira.


Presidente Rodney Melo e vice de esportes Alexandre Sampaio

Ainda dentro dos esportes aquáticos o clube homenageou os campeões brasileiros Maurício Ennes e Luis Carlos Campos Pedrosa. Maurício nadou pelo Canto do Rio de 1970 a 1980. O craque reúne ao todo 383 medalhas de natação, incluindo a mais importante conquistada no revezamento sul-americano de nado livre.

Já no voleibol foram condecorados o pentacampeão estadual José Maurício Sarmento e a campeão brasileira e sul-americana Renata Palmier. Renata foi campeã carioca mirim em 1978 pelo Cantusca. A atleta tem no currículo títulos importantes como o Brasileiro, o Carioca e o Sul-americano de Vôlei. Atualmente, compõe a equipe feminina Master do Canto do Rio que foi ouro no Brasileiro em 2016 e prata em 2017 e 2018.

A VOLTA DO CANTUSCA


(Foto: Dalton Valério)

Após oito anos afastado das atividades profissionais, o Canto do Rio reestreia nesse domingo, dia 29, na série C do Campeonato Carioca. O jogo oficial acontece no Estádio Alziro de Almeida, em Itaboraí, casa do alvianil. O time niteroiense enfrenta o Campo Grande a partir das 11h, em jogo válido pela primeira rodada do estadual.

Os ingressos estão disponíveis para venda na secretaria do clube, em Niterói, e na bilheteria do estádio, em Itaboraí, somente no dia do jogo, pelo preço popular de R$10. O Canto do Rio também irá disponibilizar um ônibus para transporte dos torcedores, com saída da sede do alvianil. A passagem tem o custo de R$ 10 (ida e volta) e também deve ser adquirida na secretaria do clube.

O técnico Marquinhos Pereira ainda não divulgou a escalação da equipe. Os nomes serão publicados nas redes sociais do clube minutos antes da partida.

– Estamos trabalhando todos os dias com muita seriedade e muito comprometimento. Esperamos já no início da competição fazer um bom jogo contra o Campo Grande. Vamos tentar tirar o melhor proveito possível para irmos crescendo dentro da competição! – frisou o treinador.

Quem não estiver no estádio na hora do jogo pode acompanhar a transmissão ao vivo pela Web Rádio Antena Esportiva na página: radioantenaesportiva.com.

O Estádio Alziro de Almeida fica na Rua doutor Mesquita, s/n, Centro, Itaboraí, em frente ao Cemitério Municipal.

 

 

CANTUSCA 2018


Não é de hoje que o Canto do Rio Foot-ball Club tem o desejo de retornar ao futebol profissional. Após sete anos afastado das grandes competições, o clube retornará em 2018 aos campeonatos estaduais, que não disputa desde 2010. Para concretizar o sonho, o alvianil lançou na última quinta-feira, dia 30, o Projeto Cantusca 30, com o objetivo de unir 30 parceiros para recolocar o clube no cenário esportivo nacional.

Empresas importantes já se associaram à iniciativa como a concessionária Enel, a Universidade Estácio de Sá, a Academia JHAreias.Com, a Plural Sports e a Gráfica Nitcolor.

O projeto é inédito em todo o Brasil e tem como mentor João Henrique Areias, especialista com mais de 30 anos de experiência em Marketing Esportivo. O desenvolvimento prático foi feito por Gustavo Macedo, coordenador de negócios da Academia JHAreias.Com. Os objetivos da iniciativa são audaciosos e buscam recolocar o Cantusca na primeira divisão do Carioca, entre os dez melhores do estado, classificar o time para grandes competições nacionais (Série D do Brasileiro e Copa do Brasil) e renovar e posicionar a marca do clube como uma referência na região metropolitana, no estado do Rio de Janeiro e no Brasil.

O Canto do Rio já tem em sua agenda de 2018 o Campeonato Carioca de Profissionais (Série C) e Carioca Sub-20. Em breve, o clube divulgará informações sobre Estádio, Centro de Treinamento, comissão técnica e elenco.

O AMIGO DOS AMIGOS

texto: André Mendonça | fotos: Daniel Planel | vídeo e edição: Daniel Planel

É com muito prazer que a equipe do Museu da Pelada, diariamente, lê e tenta responder todos os comentários em nossas redes sociais, sejam eles críticas, elogios ou mesmo uma pura resenha. E, hoje, Dia dos Pais, destacamos uma história que nos encheu de orgulho e emoção, a de Andreia Bittencourt, filha do saudoso Mauro Bittencourt, o rei da resenha de Niterói, cria do Canto do Rio. Em uma mensagem ela revelou que o nosso trabalho a encorajara a revisitar o acervo do pai. Três anos e meio após a sua morte, álbuns, fotos, recortes de jornais e a gloriosa bandeira do Canto do Rio descansavam, empoeiradas, no armário. Sabemos, não é fácil aceitar certas situações e a dor da perda nos paralisa. Mas Andreia e o Museu trocaram ideias, experiências e gargalhadas, uma divertida sessão de análise. Deu liga! Andreia, no entanto, precisava de um tempo para convidar os amigos do paizão, os mesmos que durante anos divertiram-se no aconchegante terraço da casa, em Santa Rosa, Niterói. Mas um mês depois, o celular toca.

– Tudo certo, podem vir depois de amanhã? – perguntou, ao celular. E respirou fundo.

Não há dúvida, era uma espécie de libertação e precisávamos agir rápido antes que ela desistisse. Do nosso lado, um prazeroso silêncio antes de comemorarmos com um grito de felicidade. E dois dias depois fomos celebrar a vida com Andreia e os ex-boleiros do Canto do Rio.

Da rua, avistamos o terraço da casa 30. Andreia nos recebeu na chuva e rimos, eu, Daniel Planel e Pugliese, como se nos conhecêssemos há tempos. Que felicidade, a chuva lava a alma!!!! Subimos as escadas e chegamos no reduto do vascaíno Maurão, um dos maiores zagueiros do Canto do Rio, que além de jogador, foi treinador, árbitro, professor de educação física e, sobretudo, um amigo dos amigos.


Andreia registrou tudo no celular

– Eu cresci dessa forma. Meu pai organizava os almoços aqui e a casa estava sempre cheia. Meu pai não está aqui fisicamente, mas consigo sentir a presença dele! – disse Andreia abraçando a estátua do pai em tamanho real, ao lado do irmão Maurinho e da mãe Célia.

Quem não escondeu a tristeza por não poder comparecer foi Verônica, a outra filha de Mauro, que mora na França. Ela, no entanto, fez questão de gravar um vídeo demonstrando todo o seu sentimento.

Apesar do dia frio e chuvoso, os amigos do saudoso zagueiro não paravam de chegar e, ao subirem as escadas para o terraço, se deparavam com uma mesa coberta de fotografias e recortes de jornais, um prato cheio para grandes lembranças. Se já não fosse o bastante, a geladeira entupida de cervejas e um almoço delicioso feito carinhosamente por Cecília tornavam aquela tarde ainda mais agradável.

Um dos primeiros a chegar, o enjoado ponta-direita Nélio conversava com o zagueirão Jaudeir e se recordava de momentos inesquecíveis ao lado do “rei da resenha”.

– Jogamos muita pelada juntos aqui em Santa Rosa, a gente tinha um timaço chamado Acadêmico. O Mauro me dava muitos conselhos e continua sendo um grande amigo meu! – disse Nelinho.

Jaudeir, por sua vez, lembrou dos anos gloriosos vestindo a bela camisa azul do Canto do Rio:

– Era uma época muito boa! A gente jogava por prazer, hoje só jogam por dinheiro.

Quem também prestigiou o evento foi o artilheiro Caio Cambalhota, que revelou ter curtido alguns sambas ao lado do amigo.

– O Mauro fazia parte de uma escola de samba aqui de Niterói e, vez ou outra, ele me convidava para os ensaios. Perdemos um grande amigo, mas estará sempre na memória.


Logo nos primeiros minutos do evento deu para perceber o quanto Mauro era querido, não só pelos adjetivos carinhosos que lhe atribuíam, mas também pelo esforço que muitos fizeram para participar do encontro. Hipólito, por exemplo, percorreu mais de 130 km para sair de Cabo Frio e chegar ao palco das memoráveis resenhas.

– Só tenho coisas boas para falar do Mauro. Foi um dos melhores amigos que eu tive. Me mudei para Cabo Frio, mas fazia questão de vir as festinhas que ele organizava aqui! – relembrou emocionado.

Atenciosa, Andreia mostrava preocupação em relação ao bem-estar coletivo. Sempre abastecendo os copos e oferecendo variados aperitivos antes do almoço, parecia se sentir na obrigação de fazer um encontro prazeroso à altura dos que o pai fazia, e conseguiu. Sua única reclamação era a ausência de Arnaldo, um dos amigos mais próximos de Mauro.


Embora não tivesse nenhum compromisso que impedisse sua chegada na hora marcada, Arnaldo explicou a sua demora:

– Para falar a verdade, eu não queria nem estar aqui. Senti muito a morte do Mauro, era um irmão pra mim.

Um irmão para Arnaldo e para todos que tiveram o privilégio de conhecer o “amigo dos amigos”, o “gente boa”, o “cara sem defeitos”, a fera Mauro Bittencourt!

O RENASCIMENTO DO CANTUSCA

por Henrique Maranhão

Toca o telefone. Do outro lado, um amigo do Pugliese (chefe que me ensinou muito do que sei hoje, he, he, he) me convidando para uma reunião. Pergunto qual seria a pauta. A resposta: queremos resgatar o futebol do Canto do Rio e pensamos em você para o projeto. Na mesma hora passou um filme em minha mente. O Canto do Rio, Cantusca para os íntimos? Aquele clube que sempre esteve nas histórias contadas pelos meus avós, depois pelos meus pais? Aquele clube onde disputei vários Jogos Estudantis de Niterói? Aquele clube que revelou Gérson, o Canhotinha de Ouro, e tantos outros craques? Topei na hora! Todo niteroiense se orgulha do Canto do Rio e acho que qualquer um adoraria estar em meu lugar. No sábado, dia 14, o Canto do Rio Foot-Ball Club completou 102 anos. Foram programados vários eventos comemorativos, entre eles torneio de futebol de salão entre os sócios, feijoada e um baile de gala. Mas o mais importante aconteceu nesse último domingo, dia 22, com homenagens à várias celebridades esportivas niteroienses, entre elas, Roberto Miranda, campeão da copa de 70, Marcelo Ferreira, bicampeão olímpico de vela, e Bruno Souza, número 1 de nosso handebol e secretário municipal de esporte e lazer. Até o prefeito Rodrigo Neves apareceu para distribuir as camisas retrô, que foram lançadas, na lojinha nova! Ficaram lindas e vão virar moda! Custam R$ 89,90. Claro, já comprei a minha! Nesse trabalho de recuperação, vasculhamos o acervo e, por isso, pensamos em procurar o Museu da Pelada. Queríamos contar nossa descoberta! Achamos, em frangalhos _ mas já mandamos restaurar _  o troféu do Torneio Início de 1953, título mais importante do clube. Desculpa Pugliese, mas o Canto do Rio venceu o Vasco por 3 x 0 na final, há! há! há! Também achamos uma cruz de Malta dada pelo mesmo Vasco ao Canto do Rio em homenagem à inauguração do Caio Martins, estádio criado para o Canto do Rio, em 1941, que hoje voltou a treinar lá. Isso! Vale lembrar que o Cantusca está com um projeto de reestruturação do futebol e deve retornar ao Campeonato Carioca Série C, em 2017!!!! O objetivo é ano que vem começarmos a disputar os estaduais pelas categorias de base. Essa era a notícia que nós, amantes do futebol, gostaríamos de dividir com o Museu da Pelada!