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PAULINHO CARIOCA -A ARMA SECRETA

8 / junho / 2025

por Luis Filipe Chateaubriand

Paulo Roberto Ferreira Primo, o Paulinho Carioca, foi um ponta esquerda hábil e veloz que se destacou no Fluminense e no Corínthians.

Na Seleção Brasileira de Júniores, em 1983, brilhou, compondo uma linha de frente com Mauricinho, Geovani, Bebeto, Gilmar Popoca e ele – foram campeões mundiais.

No Fluminense, sendo reserva de Tato, era uma espécie de “arma secreta”.

O plano era o seguinte: Tato se desdobrava, cansando o lateral-direito adversário, e toda a defesa adversária, no primeiro tempo, para Paulinho Carioca, descansado, entrar no segundo tempo e desgastar ainda mais a zaga do outro time, acabando com o jogo.

Paulinho Carioca, assim como Tato, tinha a ajuda de laterais esquerdos de classe inquestionável, como Branco, Renato e Eduardo.

Foi assim que, nas finais do Campeonato Carioca de 1984, contra o Vasco da Gama, Paulinho decidiu o jogo – decretando os 2 x 0 finais aos 42 minutos do segundo tempo.

Sempre útil e vindo do banco com disposição, Paulinho Carioca decidiu o Campeonato Carioca de 1985.

Com uma cobrança de falta espetacular, quase no final do jogo, fez o gol da vitória Tricolor, 2 x 1 em cima do Bangu – um épico de nosso futebol!

O Fluminense, assim, conquistava o seu terceiro tricampeonato estadual – feito que o clube das três cores que traduzem tradição não mais repetiu.

Depois de ficar na reserva mais constantemente em 1986 e 1987, Paulinho Carioca se transferiu para o Corinthians, em 1988.

Se esperava que fosse reserva novamente – desta vez, de João Paulo, consagrado ponta esquerda.

Só que não.

João Paulo começou a jogar no meio de campo e, com isso, Paulinho Carioca ganhou a titularidade do Timão.

Um achado do ótimo técnico Jair Pereira.

Paulinho Carioca fez um excelente Campeonato Paulista, e o Corínthians se sagrou campeão do certame, depois de cinco anos de espera.

Depois, jogou no Palmeiras, com menos êxito, e também em outros clubes, como o Puebla do México e o Volta Redonda, antes de se aposentar.

O homem saia do banco e decidia partidas importantíssimas.

Ganhou três títulos estaduais (1983, 1984, 1985) e um título brasileiro (1984) pelo Fluminense.

Ganhou um título estadual (1988) pelo Corínthians.

O cara era vencedor, e é ídolo do clube do querido pavilhão até hoje.

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