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PAIXÃO SEM LIMITE

Todo mundo já ouviu que “paixão de torcedor não tem limite”. Ter mais de mil itens relacionados ao clube, no entanto, não é pra qualquer um. Morador de Nova Friburgo, Alex Moreira é o maior colecionador do Vasco da Gama na Região Serrana do Rio de Janeiro. 


Livro, camisa e relógio são alguns dos itens que o vascaíno coleciona

O acervo do vascaíno é extremamente variado e a única restrição, obviamente, é estar relacionado ao clube que tanto ama. Por isso, a coleção de Alex conta com espumante, bonecos, fotos com jogadores, matérias jornalísticas, chaveiros, caneca e até feijão do Vasco da Gama que, segundo ele, é o mais saboroso do mundo!

Além disso, curiosamente, ninguém pode pisar no tapete da casa, justamente por ser do seu clube de coração. Pensa que parou por aí? Os quatro números finais do telefone da casa de Alex são 1898, o ano de fundação do clube!

É com essa paixão toda que o vascaíno vai torcer para que a equipe vença o Santa Cruz no duelo de logo mais, às 21h45, no Arruda, pela Copa do Brasil.

RONALDINHO NO BARCELONA

Há exatos 13 anos, Ronaldinho Gaúcho era anunciado como novo reforço do Barcelona! Lembra do dia em que o craque decidiu o clássico e foi aplaudido de pé pela torcida do Real Madrid no Santiago Bernabéu?

CAPITÃO DO TRI!

vídeo: Rodrigo Cabral

No Dia Nacional do Futebol, nada mais justo do que um papo com um dos jogadores mais importantes do Brasil. Trata-se de Carlos Alberto Torres, o Capitão do Tri! Considerado um dos maiores laterais da história, o craque bateu um papo divertidíssimo com Sergio Pugliese e contou como foi seu início nas peladas, na Vila da Penha, e no seu primeiro clube, o Fluminense.


O talento fora do normal, ainda na infância, chamou a atenção dos amigos mais velhos, que o convidaram para fazer parte de um dos melhores times da Vila da Penha. A partir daí, o jogador deslanchou e chegou ao auge quando levantou a taça da Copa de 1970, no México, com uma seleção considerada por muitos como a melhor da história!

Atualmente, Carlos Alberto Torres é comentarista dos programas da Sportv. De acordo com o ex-lateral, os estádios vazios são resultado da carência de ídolos no futebol brasileiro e, principalmente, carioca.

MENOS, GATO! MENOS…

por Zé Roberto Padilha


Júnior durante o papo com a equipe do Museu

Da nova geração de comentaristas esportivos globais, fico com a humildade, prudência e a competência do Júnior. Explica o futebol de uma maneira tão simples, que até nossa gata, a Liz Taylor, já sabe se vale a pena permanecer no sofá tirando seu cochilo, quando ele diz que a partida será enfadonha, ou se é melhor correr dali, se ele prevê uma gritaria como foi o Botafogo x Flamengo no último sábado. Bruno gritava gol de um lado, Guilherme empatava com um berro ainda maior que o do seu irmão. Liz, então, foi dormir no quarto.


Já Edinho, precisa do auxílio de uma fonoaudióloga para a voz acompanhar seu raciocínio. Paulinho Criciúma, uma dúzia delas. Ricardo Rocha é bom, mas repetitivo durante a transmissão: se enxerga uma jogada pela linha de fundo que leva perigo, mesmo que o treinador adversário feche a avenida, ele insiste em pedir jogadas por aquele setor, sem ter o trabalho de acompanhar a evolução das performances dos jogadores e as variações táticas da partida. Pura preguiça porque entender de futebol, ele entende. Juninho vai bem, obrigado, mas será prudente manter gatos e crianças afastados da sala porque vem Olimpíadas por aí e com eles… Ronaldo, o Fenômeno. Ninguém merece! Queremos Casão!

A decepção tem sido o Roger. Tinha tudo para ser o melhor dos comentaristas: jogou o fino da bola, fala bem, tem boa aparência e conhece os bastidores da emissora pelo tempo em que namorou uma das suas atrizes. Mas tem carregado doses de arrogância em seus comentários que não combina com a elegância com que conduzia a bola nos pés. Uma canhotinha que dá saudades em qualquer tricolor. Roger, ao contrário do Júnior, não fez seu jogo de despedida. Ainda balança, olhando para o gramado, com um certo olhar de ainda dá para descer e resolver. E quando o Cícero, ou o Scarpa, atuam pelo seu setor, não comenta. Compara. Aí fica difícil, quem está assistindo não tem uma justa avaliação dos seus desempenhos e,  pior ainda para os dois meias, que não jogam tanto quanto ele jogou.


Quando Luiz Carlos Jr. diz que foi escanteio para o Flamengo, ele retruca de bate-pronto, com o tempo da bola que nenhum narrador que não jogou há de alcançar: “Não, o juiz marcou saída de bola antes!”. Está sempre acertando, mas poderia esperar o replay, exercer a cumplicidade para seu parceiro de cabine não viverpedindo desculpas. “Você está certo, Roger, a bola saiu antes!” Sábado, porém, quem errou foi o Roger. Placar de 3×1 para o Flamengo, 22 minutos de jogo no segundo tempo, e o que fariam Guardiola, Mourinho, Evaristo de Macedo e Telê Santana nas substituições? Ricardo Gomes ousar, jogar pro tudo ou nada, Zé Ricardo preencher o meio-campo com dois volantes de categoria, descansados para manter o resultado. E assim, corretamente o fizeram. Mas a comodidade de exaltar o alcançado, não respeitar o inusitado daquele caixinha de surpresas que nos mantém sentado até o último minuto foi a sua opção. Enalteceu as mexidas do Ricardo, e condenou o Zé Ricardo pelas suas. Simples, óbvio e injusto. Quando tudo acabou, a paz voltou a reinar na sala enquanto subia a tabela de classificação. Liz, de olhos claros como ele,  retornou ao sofá,  pediu licença e foi dela o comentário final: “Menos, Gato! Menos!”.

RONALDINHO DÁ SHOW NA ÍNDIA

Comandado por nosso parceiro Octávio Bocão Jr, Ronaldinho Gaúcho brilhou em uma partida de futsal na Índia. Vestindo a tradicional camisa 10, o craque marcou cinco vezes e sua equipe venceu o time do inglês Paul Scholes por 7 a 2, para o delírio da torcida. O repertório foi invejável: teve gol driblando o goleiro, de primeira, de cobertura e virando o rosto! Vale destacar que a partida serviu como divulgação de um torneio idealizado por um empresário indiano.