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XÔ, CERVEJA!!!!

Dando continuidade ao programa “Xô, cerveja”, que tem como um dos objetivos deixar os boleiros “voando” na pelada, o Museu, em parceria com o Projeto Facão, apresenta o segundo treino de recondicionamento físico!! Depois de acompanhar a atividade do atacante Júlio Cesar na semana passada, Sergio Pugliese participou ativamente do treino dado pelo professor Pablo para João Carlos, brasileiro naturalizado belga, que atua há 13 anos no futebol europeu!! Apesar do tempo fechado e do frio que tem feito no Rio de Janeiro, aqui não tem espaço para “migué”!! Vamos deixar a preguiça de lado, peladeiros!! Sábado que vem tem mais!!

OS MARCOS DO BRASIL NAS COPAS DO MUNDO

por Serginho 5Bocas

Em sete marcos distintos, tentamos explicar como a seleção brasileira de futebol saiu de uma posição de mero coadjuvante, ascendeu à estrela principal do maior espetáculo esportivo da terra e caminha a passos largos para o ocaso no mundo do futebol.

O texto é um misto de reconhecimento a quem foi importante neste processo e de críticas com verdades incômodas aos que sempre usaram a seleção canarinho como se fosse dono para enriquecimento em detrimento de nossa historia.  


Domingos da Guia se destacou na Copa de 1938

Está aí um bom motivo para repensarmos o futebol brasileiro o quanto antes…

_______1938

Os desbravadores (Lêonidas, Domingos da Guia, Tim, Romeu,…)

Era a época da inocência, levamos um grupo muito bom, mas éramos desorganizados dentro e fora de campo e sem a mínima noção de nossa própria capacidade técnica. Após a derrota para a Itália, na semifinal, sem Leônidas em campo, ficou um gostinho amargo de decepção e asensação de que poderíamos ter ido mais longe. Estava aberto o caminho para as conquistas…

 

_______1950

Os Imperdoáveis (Zizinho, Ademir, Jair, Danilo, Barbosa, Bauer…)


Foi talvez a nossa maior decepção futebolística da história, um grupo de altíssima qualidade e sério candidato a melhor seleção de todos os tempos. Perdemos dramaticamente na final em casa. Ficaram feridas abertas que nunca cicatrizaram, aqueles homens morreram sem ter o perdão dos torcedores e da mídia, mas deixaram lições aprendidas muito úteis que nos deu a “casca” necessária para forjarmos os futuros campeões. Faltava pouco para a glória…

_______1958

Os Escolhidos (Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Djalma Santos, Vává, Gilmar…)


Aqueles homens, conduzidos por Pelé e Garrincha, não precisaram de psicólogos para acabar de vez com o complexo de inferioridade que tanto nos perseguia, conquistaram o mundo fora de casa, dando espetáculo e apresentando uma nova ordem no futebol. Foram escolhidos para nos dar a inédita conquista tão esperada e colocar um ponto final nos nossos fantasmas. Agora era consolidar a fama…

_______1970

Os insuperáveis (Pelé, Tostão, Gerson, Rivelino, Jairzinho, Carlos Alberto…)


Já tínhamos a noção exata do nosso valor, mas aquela seleção conduzida por Pelé chancelou nossa qualidade para os olhos do mundo inteiro. Pela primeira vez ao vivo na TV, todos puderam comprovar que era possível ganhar e jogar bonito sem perder a competitividade. Deixaram a sensação e a quase certeza de que nunca mais poderíamos fazer aquilo de novo. Ficamos anestesiados e soberbos e isto custaria caro…

_______1982

Os inesquecíveis (Zico, Falcão, Sócrates, Cerezo, Junior, Leandro…)


Foi um sonho lindo que durante cinco partidas maravilhosas, um grupo de notáveis nos livrou das amarras e mostrou um futebol solto, alegre, belo, requintado e poderoso, que nos levou da certeza da glória à tristeza profunda e improvável, marcando negativamente toda uma geração de jogadores e torcedores de uma forma que nunca mais voltou a acontecer. A derrota mudou a ordem do futebol, tornando-o mais feio e pobre…

_______1994

Os predestinados (Romário, Bebeto, Aldair, Dunga, Taffarel, Jorginho…)


Era um grupo que conhecia o caminho da vitória desde os mundiais de juniores e trouxeram de volta a glória perdida há 24 anos. Venceram com eficiência mesmo sem ser tão brilhante como outrora. Mas nem por isso faltaram jogadores de qualidade. Ficou marcada pela dureza e pragmatismo empregado em todas as partidas até o título. Tiramos um peso enorme dos ombros…

_______2002

Os últimos moicanos (Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Cafu, Roberto Carlos,…)


Saíram daqui desacreditados e voltaram nos braços da galera, pois dos pés de dois jogadores machucados (Ronaldo e Rivaldo) conseguimos garantir a última glória futebolística do País. Novamente faltou brilho e, desta vez, adversários à altura, mas serviu para consagrar o fenômeno Ronaldo e nos garantir a supremacia mundial. Não tínhamos ideia do que estava por vir…

_______2014

Os banalizados (Kaka, Robinho, Adriano, Julio Cesar, Thiago Silva, Neymar,…)


Nas últimas três Copas do Mundo fomos eliminados sem choro nem vela. Nós brasileiros fomos nos acostumando a perder sem que isso nos causasse indignação. Banalizamos as partidas e as derrotas. É lugar comum dizer que agora não tem mais bobo, que o futebol está nivelado. O triste é não ter um horizonte, uma geração brilhante para apostar no futuro. Feliz é aquele torcedor que ainda se agarra ao passado recente de glórias. Pelo visto, não aprendemos nunca a lição…

MÃO DE ONÇA

por Wesley Machado, de Campos dos Goytacazes

O número 12 na camisa remete ao ano de fundação de um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Goytacaz, de 1912 e que há mais de 20 anos não consegue voltar à elite do futebol carioca. Goytacaz que chegou a disputar a 1ª divisão do Nacional na década de 70. Para Moisés Lima, de 53 anos, o clube sempre estará no coração, pois o ex-goleiro profissional guarda boas lembranças de uma modesta participação com a camisa azul na história que marcou para sempre a sua vida. Afinal, quem nunca teve o sonho de ser um jogador de futebol, de ser saudado pela torcida, de virar figurinha? Mão de Onça, como era chamado, por causa das mãos grandes, começou no futebol profissional quando já tinha 21 anos.


Mão de Onça ainda marca presença nas peladas (Foto: Wesley Machado)

Depois de agarrar em times amadores de bairros da cidade de Campos dos Goytacazes, como o Atlântida e o Rui Barbosa; e no Municipal, este último que chegou a disputar o antigo Campeonato Campista de Profissionais, que fez muito sucesso na época; Mão de Onça foi tentar a sorte no Americano. Mas não gostou do tratamento dado no Alvinegro, o qual muitos consideram como um clube de elite. Sem chances no Americano, foi fazer um teste no Goytacaz, conhecido como o time do povo, e foi acolhido pelo técnico Amadeu Crespo, descobridor de jogadores como Jussiê, revelado pelo Goytacaz, com passagem pelo Cruzeiro e vendido para a França; e Elias, que atuou pelo Botafogo em 2013 e atualmente está no Figueirense.

Mão de Onça ficou no Goytacaz e logo subiu para os profissionais devido à idade estourada. Ficou na reserva do goleiro Claudio. Daí também o significado do 12. No banco durante todo o Campeonato Carioca de 1985, teve a oportunidade de jogar os dez minutos finais da partida contra o Serrano, outro clube que fez história quando Anapolina fez o gol da vitória contra o Flamengo e que ensaia uma volta na Série C do Carioca. Neste jogo que atrapalhou os planos do Flamengo no campeonato, quem fechou o gol foi Acácio, campista que depois seria contratado pelo Vasco e chegaria à seleção brasileira, tendo sido convocado para a Copa de 1990 na Itália.

Acácio se tornou o ídolo de Mão de Onça, que comparado ao goleiro reserva da seleção na Copa de 90, não foi tão expressivo assim. Mas cada qual tem sua história particular, que pode não ser tão importante para a história em geral, mas para a pessoa envolvida fica marcada na memória. Mão de Onça conta que: “reserva não aparece muito”. Realmente, Mão de Onça não aparecia. Apareceu agora. Depois do Goytacaz, jogou ainda pela Desportiva Ferroviária, do estado do Espírito Santo; e pelo Iguaçuense, que disputou a Terceirona do Rio no final da década de 80, início da década de 90. Disputou o Campeonato das Indústrias do Rio de Janeiro pela Perdigão, de Guadalupe; e voltou para Campos para ser campeão de bairros pelo Social. Atualmente disputa aos sábados pela manhã a PeLeiJa, a pelada dos funcionários da Câmara de Vereadores de Campos, na qual trabalha como guarda municipal, concursado em 1997 e cedido ao gabinete da presidência do legislativo municipal.


MÃO DE ONÇA

por Wesley Machado, de Campos dos Goytacazes

O número 12 na camisa remete ao ano de fundação de um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Goytacaz, de 1912 e que há mais de 20 anos não consegue voltar à elite do futebol carioca. Goytacaz que chegou a disputar a 1ª divisão do Nacional na década de 70. Para Moisés Lima, de 53 anos, o clube sempre estará no coração, pois o ex-goleiro profissional guarda boas lembranças de uma modesta participação com a camisa azul na história que marcou para sempre a sua vida. Afinal, quem nunca teve o sonho de ser um jogador de futebol, de ser saudado pela torcida, de virar figurinha? Mão de Onça, como era chamado, por causa das mãos grandes, começou no futebol profissional quando já tinha 21 anos.


Mão de Onça ainda marca presença nas peladas (Foto: Wesley Machado)

Depois de agarrar em times amadores de bairros da cidade de Campos dos Goytacazes, como o Atlântida e o Rui Barbosa; e no Municipal, este último que chegou a disputar o antigo Campeonato Campista de Profissionais, que fez muito sucesso na época; Mão de Onça foi tentar a sorte no Americano. Mas não gostou do tratamento dado no Alvinegro, o qual muitos consideram como um clube de elite. Sem chances no Americano, foi fazer um teste no Goytacaz, conhecido como o time do povo, e foi acolhido pelo técnico Amadeu Crespo, descobridor de jogadores como Jussiê, revelado pelo Goytacaz, com passagem pelo Cruzeiro e vendido para a França; e Elias, que atuou pelo Botafogo em 2013 e atualmente está no Figueirense.

Mão de Onça ficou no Goytacaz e logo subiu para os profissionais devido à idade estourada. Ficou na reserva do goleiro Claudio. Daí também o significado do 12. No banco durante todo o Campeonato Carioca de 1985, teve a oportunidade de jogar os dez minutos finais da partida contra o Serrano, outro clube que fez história quando Anapolina fez o gol da vitória contra o Flamengo e que ensaia uma volta na Série C do Carioca. Neste jogo que atrapalhou os planos do Flamengo no campeonato, quem fechou o gol foi Acácio, campista que depois seria contratado pelo Vasco e chegaria à seleção brasileira, tendo sido convocado para a Copa de 1990 na Itália.

Acácio se tornou o ídolo de Mão de Onça, que comparado ao goleiro reserva da seleção na Copa de 90, não foi tão expressivo assim. Mas cada qual tem sua história particular, que pode não ser tão importante para a história em geral, mas para a pessoa envolvida fica marcada na memória. Mão de Onça conta que: “reserva não aparece muito”. Realmente, Mão de Onça não aparecia. Apareceu agora. Depois do Goytacaz, jogou ainda pela Desportiva Ferroviária, do estado do Espírito Santo; e pelo Iguaçuense, que disputou a Terceirona do Rio no final da década de 80, início da década de 90. Disputou o Campeonato das Indústrias do Rio de Janeiro pela Perdigão, de Guadalupe; e voltou para Campos para ser campeão de bairros pelo Social. Atualmente disputa aos sábados pela manhã a PeLeiJa, a pelada dos funcionários da Câmara de Vereadores de Campos, na qual trabalha como guarda municipal, concursado em 1997 e cedido ao gabinete da presidência do legislativo municipal.


Rio se destaca nos “II Jogos Macabeus Escolares Pan-Americanos”

por Mauro Wainstock



Com a participação de 220 atletas cariocas, 30 integrantes de equipes técnicas e mais de 200 familiares, o Rio de Janeiro mostrou competência, esportividade e muita união nos “II Jogos Macabeus Escolares Pan-Americanos 2016”. Representando as escolas cariocas A.Liessin, Eliezer Max e TTH Barilan, os atletas foram divididos por faixas etárias de 10 a 18 anos e participaram das competições de handebol, futsal, futebol soçaite, basquete, voleibol, atletismo, natação, xadrez, tênis de campo e tênis de mesa. Das 14 modalidades coletivas disputadas, o Rio de Janeiro venceu nove.

O evento foi realizado pelo clube Hebraica-SP, em parceria com a Macabi Brasil, e contou com muitas atividades para os estudantes, além de propiciar um grande entrosamento com escolas de outros estados – Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, e de vários países, como Colômbia, Argentina, Paraguai e Bolívia.

 

Fonte: ALEF News, da comunidade judaica (www.alefnews.com.br).